quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O JOGO(56) OS EFEITOS DO EXCESSO

Aquilo que pode permanecer excessivo dentro de qualquer efeito contentor também pode queixar-se de seu devido impacto, quando potencializados dentro de outros acessos. Relativos, como sempre, e – como qualquer outra atitude – colocado sempre dentro de qualquer perspectiva que o projete em tamanho e o promova a esta condição. Vão-se os impactos, ficam seus excessos e, por ai, encontram-se outras comparações que vão encará-lo com os devidos rigores do senso comum. Ou, considerado de forma ampliada em relação àquelas outras que tentaram vagar pelo mesmo caminho e ficaram menores em seu percurso.
Conter-se já cria e estabelece, para cada um, esta escala que coloca o excesso dentro de parâmetros dependentes ou independentemente acusados de se mostrarem fora do controle. Para alguns, porque, para outros são o leitmotiv que impulsiona além de seus fundamentos.
Um pouco além de ser encarado como vilões aos bons modos podem-se enxergar como simples formas ampliadas e sem aquele controle premente, sempre solicitado em sua comparação. Saber que – para alguns –o excesso se comporta dentro de sua evidente falta e, para outros, exceder não adquire este caráter solene e coloquial que fica uma dúvida entre aquilo que comporta dentro ou quebre as condições do limite. Excessos caricaturais estão ligados ao senso comum e, por isto, que exceder tem que parecer excessivo e não excedente e, o senso comum, tem que ser elevado a um patamar que faça desaparecer outros tipos de sua determinação.
Particularmente uma atitude normal pode tornar-se – quando revista – em um fato excessivo dentro daquilo que se promove no momento. Ou continuar sendo eternamente prevalente – mesmo que revista – dentro de outros conceitos. Conter-se ao extremo, excessos de sobra, além de incalculáveis maneiras de cometê-los. Expandir-se em suas considerações significa absorver aquilo que parece excessivo mais não vai continuar sendo em outra ocasião. Na verdade, condições são criadas para determiná-lo e titulações são feitas para a sua afirmação.
Afirmar, desta forma, significa trazê-lo a condição de relativas compreensões, como normalmente estabelecemos os nossos parâmetros comparativos. Estabelecê-los, entretanto, requer que se construam limites suficientes para equipará-los.
Tudo, entretanto, encontra seus pares e promovem seus segmentos dentro daquilo merecedor de uma avaliação. E não atribuir imediatamente à sua condição aquilo que não encontrou ainda o seu destino definitivo. Aliás, nada pode ser medido definitivamente pelo seu universo percebido. Ou acaba ficando eternamente dependente de seu movimento.
Por outro lado, conceitos não podem ser tão elásticos, porque acabam determinando princípios diferentes quando – na realidade – é na sua permanência que podemos concluir seus efeitos diversificados. Sempre solicitados, como referência - em qualquer atitude que requeira um evidente destino - são compreendidos dentro daquilo em que é absorvido, numa mesma escala comparativa. Até elevar ou se nivelar ao senso comum, muitas atribuições ao excesso vão estar em suspenso até encontrarem-se em seus reflexos compreendidos.
Quanto as suas prescrições, somos solicitados a não cometê-los porque – pelos excessos – outras compensações irão se tornar mais dependentes de conceitos cada vez mais próximos de seu estado puro. E assim, nestes extremos, o que vai ficar diferente é a nossa predisposição em compreendê-los ou de nivelá-lo aos nossos sistemas de defesa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário