quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O JOGO(58) AS DISPONIBILIDADES DA ATENÇÃO


Atenção nos propicia a disponibilizá-la normalmente dentro de tempos previstos e de sentidos nem sempre destinados a sua função. Contra indicadas nestes movimentados ambientes diários, ficam condicionadas a outras tantas situações, que passam a se justificar dentro de esguias e diversas configurações que lhe são atribuídas. Atenção mesmo, daquelas em que ficamos dispostos a apreendê-las ou compreende-las não se fazem fáceis atualmente. E, quando acontecidas, promovem alguma ou muita diferença vê-las inspecionadas dentro de situações que geralmente se tornam plenamente satisfeitas. Pelo menos podem fazer suas diferenças quando somos solicitados dentro ou a promover suas devidas percepções.
Mas, a atenção também reserva a suas surpresas subtendidas em seus procedimentos, ou analisadas por vertentes menos emocionais e concluídas dentro das necessidades normais de qualquer ser humano. Além de conter normalmente doses necessárias de seus aspectos valorativos, também estabelece trocas preciosas em ganhos muitas vezes superiores aos cronômetros demarcados de qualquer tipo de execução. Talvez nem tanto superestimada porque o tempo prevalece em ou na maioria das condições.
Entretanto, dentro de situações que possam empreendê-las, elas se fazem normalmente quando se tornam prevalentes e estabelecem as comparações necessárias. Além de se tornarem naturalmente valorizadas pela absoluta falta de tempo.
Geralmente o que as tornam valorizadas se encontra justamente neste aspecto de sobrepor ou marcar suas devidas diferenças, até mesmo quando destinamos espontaneamente a nossa atenção de maneira generosa. Atenção pela atenção normalmente cria certa dependência porque nos acostumamos a solicitá-la como fontes inesgotáveis de desprendimento. Também cria parâmetros um pouco perigosos onde acaba-se desenvolvendo certa relação e seus ajustes acabam sendo naturalmente construídos e tornados laços viciados por aquele tipo de troca.
O que ocorre nestes processos liga-se ao tipo de envolvimento criado por se tornarem relativas convenções e não estabelecerem seus devidos fins – mesmo que continue a exercê-los a partir de outros aspectos. Quando – dentro da atenção – estabelecemos suas finalidades o nosso envolvimento se comporta da mesma forma, tendo ou sendo concluídos em específicas formas, que se tornaram em atitudes conclusivas, sem aquelas ¨sobras¨ que estimulam a novos e outros tipos, onde o mesmo tempo precisa continuamente dos mesmos parâmetros para situá-la .Desta forma estabelece-se como trocas eximindo assim de nos disponibilizarmos continuamente como uma atitude de um só segmento. Na verdade, quando destinamos nossa atenção, estamos demarcando um tipo de relação que pode fazer-se pela sua racionalidade ou em construções mais emotivas, independente daquilo que a mobiliza em atender pelo tempo necessário.
Dependências geralmente estão ligadas tanto a um quanto a outra maneira, não se justificando assim elegermos um só destino beneficiário quando – e como em qualquer tipo de relação – se faz a partir de estabelecerem-se em trocas e, com a atenção, não se faz diferente. O que geralmente nos faz observar a atenção somente pelo lado de nossa disponibilidade está em sua condição de desprendimento que se observa quando é solicitada a compreender aquilo que não seja predominantemente pela nossa via de percepção.Anulam-se ai certos sentidos para promover uma integração combinada e, talvez por isso, ela se mantém condicionada a qualquer agenda como um item nem um tanto prioritário como possa ,mas sempre solicitada quando necessária.

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