quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O JOGO(71) A CONDIÇÃO SUPERFICIAL


O que pode tornar tudo muito normal não, com certeza, parte do pressuposto de achá-lo – a primeira vista – um fato normal, até porque o que pode resultar ai seria uma certa banalidade, visto que o estado de atenção não projetou nenhuma dispensa em notá-lo e tornou-se, a partir daí, sem muita importância. Seria normal então partir de um estranhamento que se tornou em recorrência, acostumado a prestá-lo sempre de uma forma acostumada a absorvê-lo dentro de um contexto. Do estranhamento ou mesmo da recusa que fizeram daquele fato óticas pormenorizadas de perceber ou notá-lo por todos os ângulos previstos a normalizá-lo.
Na verdade tudo tende a criar seu padrão e a nivelar dentro dos ajustes que perfazem estas hesitações e seus tipos de aceitação. O normal é que se torna um item diferenciado, justamente por instar-se a designá-lo diferentes tipos de tonalidades, já que uniformizam pela sua configuração.
Da recusa a sua aceitação torna-se normalmente condicionados certos níveis que vão se refazendo até ajustarem-se ao costume de enquadrá-lo dentro do que tornou previsível. Isto mesmo, o mais próximo do normal seria justamente prevê-lo. Quanto às diferenças em designá-lo vão continuar sujeitas a evidentes estranhamentos. Deste ponto do estranhamento parte outra condição ajustada a se entregar a normalidade.
Deste contraste parte prevê-lo dentro do condicionamento imposto ao estranho, em entregar-se ao depuramento adequado e de torná-lo previsto dentro do que ficou condicionado tratá-lo de uma maneira mais genérica. E o normal também pode se tornar genericamente aquilo que antes se encontrava dentro de padrões menos acessíveis. Claro que pode.
Outras condições são impostas a este tipo de designação e em encontrá-lo solícito para prover tanto aos exercícios mais inviáveis como também as aceitações menos cabíveis. E o que os tornou normalizados exercícios, tendo em vista o costume disposto a aceitá-lo. Ficando assim condicionado entre o ver e o se ver o que provoca o aspecto normalizado de entender-se por este tipo de ajuste. E o normal continua adicionando uma centena de possibilidades em entretê-lo. Referencias podem se tornar normais, apesar de carregarem contradições extremamente visíveis. Contradições que se ajustam dentro do que se mostrou um referente pelo conceito.
Mas nada se faz verdadeiramente comum se não compactuado pelos seqüenciamentos que fazem a facilidade, um artefato pertencente aos aspectos que tornam normais certos procedimentos que - nem por isto – ficaram tão ajustados a pertencerem a esta designação. Colocam primeiro, em comparação ao modo rápido de execução e como pressuposto para entender o normal como um item confeccionado, além de adequá-lo dentro desta perspectiva. Banalizam então seus procedimentos para configurarem ao normal esta condição acessória de fazer superado este tipo de situação. Por isto que a normalidade interfere tanto no cotidiano como uma superação não construída de suas possíveis avaliações.
Podem até concluir pela falta de atenção justapor este tipo de avaliação a qualquer narrativa que deseje ser observada por procedimentos mais conclusivos, de fazer os ajustes necessários em compreendê-los, por aspectos menos banalizados. O que fica então como diferença em conceder ao que se torna normal seus ajustes e que vão diferenciá-los como estâncias de percepção, seria justamente prover – ao contrário – esta concepção. Encará-los como um estranhamento proveniente da ação da recorrência em deixá-los flexíveis e passíveis desta adaptação, pode desfazer esta concepção viciada de não tratar todos os elementos possíveis na configuração normal.
Passar então a aferi-los pelo que se tornou comum a seu universo configurar dentro da normalidade,deixando o que não pertence esta forma desta avaliação. Com isto constrói-se aquela visão deturpada da normalidade e uma aceitação destoante de sua designação. Neste caso seria mais prudente tratá-la dentro do estranhamento inicial, que concebê-la desta forma.Isto pode até contribuir por superficializar todos os procedimentos e construir seus processos de aceitação, baseados neste tipo de narrativa.

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