sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

LIMITAÇÕES PROBABILÍSTICAS DO CENÁRIO POLITICO

Dependentes assíduos empenham-se sobre negatividades prognosticas e, no tratamento especulativo reorientado pelo convívio político sobre as possíveis inconveniências do poder no seu costume reativo, simplesmente ressignificado pela conseqüência dos fatos e dos atributos duvidosos frente ao processo de fragmentação informativa, cabendo aos sujeitos e omitidos a primazia do imperativo ruidoso de conseqüência. Notados, principalmente, pelas seqüelas dos imbróglios em alternância ao unificado registro do combatente promiscuo, liquefeito pelo tramite sugestivo ou propenso das ondas midiáticas de favorabilidade e inversão; por exemplo, em redirecionamento ao embate sugestivo e político dos fatos redimensionados, alem do prolongamento acintoso de Eduardo Cunha, agora, complicadores sinalizam que a Renan Calheiros estimule o foco interpretativo sujeito aos delatados por manipulações ou, inconveniências da vantagem individual incompatibilizada aos cargos exercidos de puro oportunismo. A fragilidade das alianças travadas sob a fragmentação política se resolve impactada sobre desníveis contextuais e, sobre lógicas conflitantes da ética ao exercício da regra e a forma de burlá-la; tal fragilidade operacional embute os já relatados ciclos informativos viciados e repetidos, como também, os desvios comuns de reinterpretação da lógica contextual, adaptado a conveniência e artifícios da segregação informativa na manipulação abusiva do jogo pelo jogo. Tais variações empregadas promiscuamente às regras interpretativas reagem decupadas e multiplicadas, reorientando possibilidades afetadas pela vulnerabilidade dos fatos e, pela regulação precipitada de fazer valer o momento político, submetido ao tempo reduzido de analise interpretativa. Para destinos oscilantes se tem agora Renan Calheiros a sua decupagem gradual sinalizada pelo STF, podendo ou não dissipar a irrelevância ou tragar para si o governo e sua frágil sustentação estrutural de suas bases ao tratamento conveniente, professando então o direcionamento probabilístico de quem se sustenta sob tetos muito limitados e age alternado ao conflito da lógica e da vantagem instituída.
Provavelmente ancorado pelo regimento interno da câmara, Eduardo Cunha sustenta-se entre o exacerbado pragmatismo da sobrevivência pura e simples, ancorado por articulações e manobras ao entendimento parlamentar e, sustentado pela dicotomia da oposição oportuna e das importâncias individuais de analise; neste equilíbrio entre o acinte moral e a conveniência silenciosa de muitos, o exercício imposto politicamente para tal representação atribui ao ardiloso e maquiavélico a lógica de alongamento do tempo na Presidência da câmara, atrelado ao enfraquecido ambiente governamental, provavelmente admitido como contraponto ao estabelecido, também, naufragado pela fragmentação informativa em ação eloqüente e dicotômica da regra e a forma de burlá-la. O já discutido ambiente ambíguo de sustentação do triplo PMDB, oscilante em prevalência, passa deste alongamento de Eduardo Cunha aos desvios oportunistas de Michel Temer, adicionando então um visado provável no Renan Calheiros que agora, alem de alternativa passa pela decupagem midiática fundada direcionalmente no foco probabilístico, também, sobre o desgaste do frágil ambiente múltiplo que na fugacidade política interpreta-se como vilão ou herói. Aguardados tempos desta oscilação prognostica, emblemática como ambiente desagregador ao costume da evidencia sazonal, prevê também que o impedimento não se encontra tão amortecido como se pensa,talvez, esperando a probabilidade associativa de retorno da evidencia, como também, nos movimentos políticos atribuídos ao foco de reorganização temporária sem o disfarce do simulado ou do embuste. Qualquer resultado político interpretado por um teto muito restritivo cumpre certamente a sua transitoriedade afirmativa em sobreposição direcional ao tramite midiático interferente. Se agora Lula se torna bombardeado com sobreposições informativas sobre detalhamentos sucessivos e descontrutivos, há quem ainda duvide de prognósticos invertidos nesta perspectiva distorcida de conduta, cabendo então a sagacidade e importância submeter ou reagir ao contexto referente. Sistemática que envolve nesta mesma perspectiva Renan Calheiros, um dos alvos proeminentes à sustentação descaracterizada, empenhada por contaminações de sucessivos vilões que se apresentam numa moral distorcida e deturpada, situado no pragmatismo do jogo probabilístico e a aversão contextual. Entre Renan e Lula existe um histórico que se deteriora visivelmente, exibindo a evidencia prognostica em lugar do contentamento político, tanto em incompreensões amealhadas como visão extremamente deturpada de uma crise de valores empiricos, feito de negociatas e vantagens, avessos a experiência e respeitabilidade; tanto na visão imediata no qual submete a defesa de Lula, como na previsibilidade desconstrutiva de Renan existe um discurso omitido e uma investigação que, progressivamente, desvenda toda estória com os mesmos detalhamentos revelados pela contradição entre o verídico e o simulado.
Entre vertentes contrapostas do verídico e o simulado também age a oscilação estrutural do governo, ancorado por negatividades prognosticas mantidas invertidas sobre uma defasagem contextual de resultado; sendo arquitetados nestes contrapontos e desperdícios informativos, a visibilidade prognostica assimila-se ao sabor destas mesmas oscilações decorrentes do empenho interativo e impulsivo da fragmentação política. Agora, redirecionado possivelmente a Renan Calheiros, a interpretação associativa e contaminada pelo Eduardo Cunha acumula ingredientes interpretativos em desorganização à reorganização precedente. Funciona assim: o costume político posto em movimento repetitivo e contrastante, a cada ciclo informativo, reage intertextualmente reorganizando sobre o habito admitido e sobre o limite operacional de tratamento ou revelia. Só que, em se tratando da probabilidade sobre fragmentação informativa sua sobreposição desagregadora interage precipitando em eixo bifurcado noutro prognostico decorrente da síntese deste mesmo modus operandi, ou seja, o costume e o problema, em concomitância, induzem o redirecionamento do foco, atribuindo a esta perspectiva diagnósticos subseqüentes em novidade informativa sobre a saturação do costume. Temos então, por um lado, a reorganização a nível governamental de Michel Temer, o tempo alongado de permanência e gravidade de Eduardo Cunha e a inversão negativada de Renan Calheiros que, em prognostico aos atos referenciais testa a sua fidelidade e consenso, numa indeterminação atribuída a minimização das denuncias oferecidas, ao apaziguamento das relações obtidas entre a vantagem e acertos fragilizados pelo fisiologismo explicito.
Uma visão restrita, compatível ao que explicita o modelo de poder, interessa ao cenário político como sucessivas fases interpretativas com variados atores interpretando interações limitadas ao tempo e evidencia da favorabilidade midiática. Sobre esta lógica amparada por discursos imediatistas e estratégias limitadas se cumpre alternâncias conseqüentes até o final do mandato governamental, podendo então admitir ressurreições ou dificultar enormemente currículos políticos afetados pela reincidência; em se tratando da repetição, tal como emprega o modelo de poder, as alternativas de foco se tornam comportamentos naturais de seu limite, porem, adicionados aos espetáculos midiáticos também existe a redução progressiva da informação e o aparecimento expressivo da vulnerabilidade ao destoante. Sendo assim, Lula se repete sobre esta limitação, contribuindo recessivamente para a sua analise a visão unilateral invertida sobre o personagem que até pouco tempo exibia outro prognostico; ou seja, o contraponto informativo valorizado pelo modelo e por Lula, vai da comparação entre “nós” e “eles” à perspectiva de convencimento, tanto em retórica, como em detalhamento exibicionista do proveito informativo, tanto para analise positiva quanto pelo negativo evidenciado. Esta perspectiva reduz a complexidade do personagem a dicotomias desgastadas ao comparativo de quem, ate outro dia, acreditava piamente neste tipo de comparação, como no caráter marqueteiro encontrado em preponderância sobre o verídico, tal analise interpretativa sature precocemente em relação prognostica dos fatos efetivos. Note como a contraposição informativa serve aos senhores, também, ao inverso calcula a decupação pela arbitrariedade evidenciada. Lula determina este contraponto pela linguagem soberba e viciada, compondo ao seu personagem o contraponto exacerbado da evidencia, ou seja, produz a sua armadilha pela fala distorcida e simulada ao notório convencimento, atuando pelo jogo probabilístico e não pelo contraste natural do contexto. Já Eduardo Cunha expõe suas estratégias de modo explicito e impulsivo, evidenciando a forma moral explicita, determinando historicamente sua condição de delatado ao acatar evidencias, sustentando-se pelo regimento interno e a tropa de choque determinada a salva-lo pelo mesmo jogo prognostico e, também, pelas adaptações administradas a luz das contradições extremadas. Para Michel Temer, a articulação empenhada pelo personagem comportou-se fragilizada e inconsistente, algumas vezes, beirando o ridículo das propensões e prognósticos, denunciando um limite muito evidente de compreensão contextual e uma opção declarada do poder pelo poder. Para Renan Calheiros, provavelmente adornado pela ambigüidade narrativa, seus propósitos acumulados de alinhar aos desígnios governamentais passa pela operação lava jato no reforço ou negação da expectativa, tendo provavelmente uma hipótese a ser considerada como realidade diagnóstica, senão a vantagem e sobrevivência. Tendo ai uma oscilação que nada favorece ao governo em virtude do ambiente demarcado que, ora retarda inconveniente ao delatado ora precipita por eixos de vulnerabilidade interpretativa, sendo que, em se tratando da fidelidade há de se reservar cautelas e fragilidades, podendo então à capacidade do PMDB e sua expressiva fragmentação o descolamento gradual da base de sustentação, tais idas e vindas admitidas ao cenário conflitante, também, ao desdobramento tendencioso que, em tempo de fragmentação política, desconfia-se de tudo e de todos pelo resultado APRESENTADO.     

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