Dentro do desperdício informativo sempre existe um desleixo reativo e uma conseqüência
subseqüente de tratar fatos em sua respectiva gravidade situacional, passando a
limitar as perspectivas pela combinação do tempo precipitado e a imposição
reivindicativa do que se entende como correção. Neste hiato interpretativo o que se absorve como tratamento contamina
outros conseqüentes ao desvirtuado entendimento e aos proveitos que, no tempo previsto, evoca
a irrelevância do critério ou a
assepsia análoga da superficialidade, evoluindo sob vertentes ou hipóteses situadas no limite da pressuposta ideologia
e o que de fato acontece no mundo real. Em tais situações explica-se a
esquizofrenia adaptada do PT e o governo, também, do PMDB se, por exemplo, levarmos ao pé da
letra esta discutível base de sustentação, podendo então exercer o livre arbítrio
dos direcionamentos partidários em crescentes conflitos do interesse e vantagem,
acomodados sob tinturas de aceitação eleitoral pura e simples; em similaridades
e contraposições o exercício político vive hoje a sua singularidade afirmativa em frutificação messiânica e de pronta
reação. Neste foco, se têm agora triplas direções para extremismos florescidos
na fragmentação informativa,
resultados díspares para semelhanças conflituosas em campos e interpretações
individualizadas, valendo-se da peripécia do múltiplo ou do tríplice disfarce
narrativo para conseqüências político-econômicas longe de seu desfecho probabilístico.
Explica-se então pelos projetos econômicos desenvolvidos pelo PT e PMDB como
alternativa a catarse contraproducente do governo e, suas prognosticas
adaptações do ajuste aos previsíveis afrouxamentos signatários, tornando então possível
especular sobre inconstâncias a sua enfática determinação narrativa; pode-se
pensar que mesmo sendo governo discorde tanto das medidas conseqüentes a
tramitação, sendo então da base a especulação maior e destoante, e, aos
arroubos da ideologia a constatação dissimulada de proveito imediatista e de discordâncias
cirurgicamente ligadas à sobrevivência.
Possivelmente, em se tratando do
sintoma esquizóide, o PT radicaliza sua performance
em contraposição ao governo eleito em sua base, redirecionando ao
individualismo toda enfática discursiva nos dissonantes pontos da reforma da previdência
e,também, neste outro agora tido como adversário senão Nelson Barbosa que, até
outro dia, se encontrava afinado aos pontos de vista partidário e aos conceitos
econômicos propalados entre a ficção ressignificada da era Lula e, a realidade
totalmente diferenciada do deslocamento contextual Entre tantos pontos
argumentados pelo plano econômico do PT, o que fica evidente é a negação
estrutural pelo qual, em tempos de Lula, deixou-se também a revelia pontos
cruciais, para se reorganizar sob expedientes populistas, tornando subseqüente e
também drástico, no momento, pensar sobre a negação anterior, senão reformas tributarias ou previdenciárias,
adequações lógicas do ajuste proposto e sobre as perspectivas nada animadoras
de desenvolvimento. Esta dicotomia direcional também vista no “plano Temer 2”, faz do momento político
um peculiar registro de como a fragmentação informativa desenvolve esta
multiplicidade objetiva sustentada por disparidades conflitantes e segmentadas
sob particularidades e irrelevâncias conseqüentes. Enquanto pulula diagnósticos
econômicos o que interessa realmente se encontra engessado e, de eminência inviável
tal disparidade eleitoreira pensar pelas mesmas especificidades extremistas a
sua realidade prognostica. Tanto o PT, como o PMDB agem como opositores
convenientes, conflituosos individualistas da vantagem a qualquer custo,
submetido a simulações direcionais dos partidos e alimentando a crise sobre o
principal destituidor, senão a sustentação econômica; em tese, exercícios irrelevantes
quando pensados intertextualmente e em revisionismo se percebe o quanto o PT já
destoou do governo em pontos cruciais, resultando na mesma vertente irrelevante
do raciocínio de disposição alternativa, um nada adicional a não ser constantes
tentativas invasivas e descaracterizadoras, mesmo artifício do PMDB, eterno
sugador informativo posto agora como saída convencível, também, pela exposição
eleitoral pensa-se pouco no coletivo para insurgir sob formulas mágicas e de
tempo delimitado. Neste ambiente explicitamente fragmentado torna-se difícil qualquer
credibilidade, sobrando então para o governo também tirar seus coelhos da cartola quando passa a
admitir cenários de afrouxamento econômico para reações admitidas à premência e
urgência.
Enquanto agravam interpretações
sobre irrelevâncias e picuinhas o PT e o governo sinalizam agora para outros níveis
mais específicos de reação; não adianta, o PT funciona reativamente e o mote seguido para tal investida se
encontra no mesmo lado de afirmação, sendo, portanto, explicitar que, agravadas
extremidades políticas o resultado impactado talvez se torne oportunamente a
bifurcação ideológica do governo frente ao partidarismo de conveniência do PT.
Esta complexa narrativa informa sempre uma origem comum, onde o mesmo
tratamento pragmático instituiu o modelo aplicado e desconstruído tal como se
encontra, por um lado, um governo que se tornou atropelado pelas informações,
sucumbido pelo contexto e premente pela falta de acabamento estratégico. Por
outro lado, um partido similar, com as mesmas pretensões, agora, colidindo por
direcionamentos que, desconfia-se do ato em questão senão salvar a pele de Lula,
portanto, em alternância ao mesmo comportamento os fragmentos expressivos da conveniência
interpretativa agora explicitam suas diferenças por supostas intervenções
localizadas, a mesma estratégia do poder em prognosticar seu artifício,
tentando se projetar sobre ações especificas. Unificados e ambivalentes, agora
em rota de colisão, justamente pela vertente estrutural antes negada com veemência
nestes 13 anos de poder, agora
urgentes necessidades postas em choque paradoxal, portanto alguém tem que
discordar sobre um eixo comum a direção predisposta do bifurcador de conveniências
e, ao propósito do oportunismo particular. Neste ambiente se tem o PMDB,
abusando da ambigüidade e simulação, tornando então, concomitante, viabilidade
e impedimento e, protagonizando uma vertente típica do poder pelo poder sem qualquer relação contextual aproveitável senão
a visada ótica eleitoral.
Uma hipótese resultante deste
conflito existencial entre o PT e governo tem noutros remanescentes ideológicos
uma peculiaridade bastante curiosa; o que foi aprovado no senado, nesta semana,
como flexibilização da Petrobras
sobre os postos de pré-sal, em conveniência
tática do palácio do planalto, aguçou ainda mais esta extremidade avaliativa.
Nota-se, portanto que desconsiderados se fazem na atual situação da empresa e
no preço do barril de petróleo, imperativos fustigados por ideologias e convenientes
ufanismos populistas e, nas especulações
sobre a privatização da empresa; pensam-se retroativamente quando o
intervencionismo do governo gerou desastres sucessivos, tanto na administração,
como na contenção do preço da gasolina, sendo que, em tese, agora inexiste
qualquer prognostico ideológico senão outra sobrevivência pura e simples, sinal
que, em comum artifício se torna simulado e pretenso não flexibilizar
alternativas que destitua a Petrobras deste engessado propósito. Mas, não, a insurgência
do PT aos detalhes que antes eram pertinentes, mas, agora urgentes, fazem dos prováveis
conflitos um agravamento deste cenário fragilizado que a crise político-econômica
pretendeu aprofundar, pensando em particularidades que antes serviam ao propósito,
mas, agora servem a picuinhas, verdadeiros testes da fragmentação informativa e
ao rolo compressor passando sobre as cabeças em questão. Neste tempo
precipitado e interferente todo excedente irrelevado volta ressignificado sobre
óticas diferentes e sobre cenários que antes permitiam aos pertinentes agora
cabem ao desperdício informativo de analise; tanto para o governo quanto para o
PT, esta simbiose conflitante se torna o cenário propício para deteriorar prognósticos
e agravar ainda mais as perspectivas políticas, num tempo em que propostas econômicas
pululam a toda sobre como solução do imbróglio, negando o principal, senão
reformas estruturais necessárias, adaptadas sobre este hiato contextual e sobre
uma radicalização interpretativa decorrente da mesma vertente sistemática. Possivelmente,
tanto o PT e o PMDB desejem mesmo o poder, mesmo que ao cenário nada favorável esteja
se encontrando a primazia ideológica dos tempos em que, o contraponto de
qualquer analise, significava esquerda ou direita; hoje, em contraste, ao destituído
pretexto informativo uma realidade reivindicativa fornece graus muito
expressivos de rejeição a qualquer político interessado em 2018. Para o pretexto deste ano, planos e perspectivas adéquam fantasias
econômicas pensadas pelo mesmo pragmatismo interessado em desperdiçar toda informação conveniente, por considerar o
irrelevante propósito residual de pouco convencimento e de muita simulação
resultante Portanto, ao interpretar o senso comum político, toda reação
extremista que interesse a sobrevivência vem desestruturando e adaptando
progressivamente a ambigüidade dos que abusam do oportunismo, perfazendo então forçadas
ressignificações ideológicas, provavelmente
adaptados as circunstancias futilizadas da representação e conceituação desta
mesma política que, hoje, esfacelada, contribui para o retrocesso avaliativo e
as sínteses muito drásticas de RESULTADO.
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