Decifrar e projetar analises
descontinuadas do contexto pode-se tornar pelo lado fictício do fato a distopia
inconsciente que todo sujeito interpreta-se subjetivo e especificado, em
consorcio a teorias conspiratórias situadas em diferentes graus de oportunismo
que, em moda agora, pretendam interpretar ciclicamente o valor da vantagem ou o
atributo de qualquer defesa justificada pelo indefensável cabimento proposto,
em contraponto ao que, juridicamente inverso, diagnostique entre o bem e o mal
os artifícios consistentes das entonações politicamente produzidas para escapar
de si mesmo. Qualquer conspiração envolve certa paranóia inventiva,
persecutoriamente impositiva sobre óticas informativas primarias (o sujeito
como referencia), admitido – principalmente pela moda atual – a um exercício de
culpabilidade situada entre embustes e conveniências estratégicas, empenhadas a
encobrir o empírico com profusões analíticas seqüenciadas por determinada
origem (real ou fictícia) para se valer dos créditos pressupostos inventados em
proveito; neste ponto em especifico, Lula investe profissionalmente pela defesa
expressa ao réu admitido pela Lava Jato, seguindo estratégias de aspecto
vitimizado, denunciando internacionalmente o que, domesticamente, não se prova
a contento o que seria de fato relevante. Justificativas que ao impactante efeito
da síntese: “Por um Brasil justo para todos e para Lula” o slogan reincidente
de relançamento da candidatura a 2018, verificados pela clara tendência de sobrevivência
do Partido dos Trabalhadores, centrados no personagem de sempre e, na dependência
quase inconseqüente – própria de modelos unificados e viciados – em concentrar
pela viabilidade o que descende gradativamente ao sabor das denuncias. Existe
uma premissa que diz: “o lugar de sempre pode ser o lugar do sintoma”,
naturalmente expresso pela necessidade avantajada de redimensionamento do
mesmo, impondo-se pela inércia e desconhecimento do esforço e, atraídos pela premência
e urgência estratégica; no caso especifico, Lula aparece como uma improbabilidade
resistente e estrutural de sustentação, tornando agora um reincidente à moda de
Dilma Rousseff quando, em processo de impedimento, tanto trabalhou
especificamente para evitá-lo que, praticamente, atraiu pela inversão a mesma informação,
o que nos leva a outra premissa: ”toda relevância tratada especificamente pode,
quando unificadas informações, inverter-se omitindo e distorcendo o fato”. O
jogo de probabilidades impressas como norteador judicializado ou politicamente instituído
como uma verdade definitiva pode encobrir o que de fato acontece no contexto ou,
direcionar e induzir intertextualmente, obtendo através da distorção dos fatos
o aspecto defensável pelo cabimento da discutível lógica; a defesa de Lula
parte do jogo e não da evidencia para tentativas de reagrupamento narrativo e,
de denuncias estipuladas pela culpabilidade do outro.
Provavelmente, a desconstrução do
personagem agora ganha contornos paradoxais, principalmente pelo aspecto
internacional tensionado a discutir instituições brasileiras pela ótica egocêntrica,
ao mesmo tempo em que, domesticamente, avança os procedimentos normais e trâmites
sujeitos a qualquer processo estabelecido entre denuncia/denunciado, colando pelo
contraste a presunção informativa testada entre os limites da normalidade jurídica
aos extravagantes recursos da defesa, principalmente em recorrência a ONU e as
medidas travadas entre aquilo que se evita e o que avança continuamente; atraídos
pela dicotomia e a necessidade do mesmo lugar o destino do personagem agora se
define claramente pela interseção entre a estratégia e o verídico e, aquele
recorrente imposto como uma necessidade única de representação. O PT erra mais uma vez ao centralizar toda
expectativa em Lula, simplesmente porque a viciada unidade do respectivo modelo
elementar agora exibe a dependência e urgência sobre as mesmas estratégias de
curto alcance, o que reduz o tempo de aplicabilidade e eficiência, também,
estabelece a inversão pelo negativo, exatamente como agora se entende o
personagem pela tentativa/impedimento eleitoral, necessidade que agora movimenta
o sentido político, tanto da militância quanto da resistência estrutural do
partido. O mesmo impedimento que atraiu Dilma à tentativa de evitá-lo agora
impulsiona a candidatura de Lula, só que, intertextualmente ligado a
desconstrução antecipa e sugestiona uma prisão, atraindo consideravelmente ao
destino fatídico vive-lo com intensidade reivindicativa e, sob premências que poderiam
não se tornar explicitas se seqüenciasse pelos padrões estabelecidos. O agravante
estabelece quando se cria uma necessidade “postiça”, estimulada por alguma defasagem
(negativo), absorvendo uma diferença narrativa, cabulada estrategicamente como
recurso único e, também, como deslocamento natural do contexto; o vicio
pertinente ao modelo estabelecido adquire a existencialidade e a inconsciência do
limite probabilístico, invadindo coercitivamente o aceitável e estabelecendo o
exagerado acinte reivindicativo, tornando-se vulnerável e sujeito a
contraposições que podem se tornar drásticas pelo efeito espiral situado entre
o limite informativo e o pressuposto admitido de reivindicação.
Entre Lula e operação lava jato
existem tensões entre o estratégico e politicamente estabelecido e, o
juridicamente decupado pela evidencia dos fatos, o que nos leva ao comparativo
entre a vulnerabilidade desconstrutiva do personagem e o equilíbrio e avanço
das investigações; pela lógica probabilística do limite, saturação e inversão cíclica
existe um tempo procedimental que se pode tornar alongado artificialmente (a
tentativa de repercussão internacional), como também atrai para si a síntese competente
em finitude natural do modelo, antecipando o fatídico, daí toda narrativa
flutuante entre a denuncia e o tramite natural do processo servir de cortina de
fumaça ou para hipóteses levantadas exaustivamente pela imprensa, senão o
pedido de asilo em qualquer país ou, a estratégia de perseguição política;
tanto uma quanto outra não se adéquam a candidatura presidencial, o que
torna-se incoerente estabelecer como fato político a defesa centrada na
culpabilidade, repetindo a exaustão estratégias requentadas do período Dilma e,
especializando-se em questionar amiúde toda proposta jurídica alicerçada pelas
provas cabíveis . O apreço intelectual por Lula pode-se traduzir numa “aura” de
esquerda os valores de respeitabilidade, como também os estipulados por
pesquisas de opinião insurgir como verdade definitiva e promessa declaratória do
eleitorado, sabendo por antecipação o que não pode ser destinado como vantagem
para 2018, principalmente porque, o limite do personagem estabeleceu-se numa prevalência
e, também, pela elevada rejeição, ou seja, inexistindo crescimento a tendência,
a partir do lançamento de outras candidaturas, será a diluição proporcional sobre
a evidencia justificada do processo desconstrutivo. Por conseqüência, haverá,
neste intermédio, ganhos da defesa de Lula, como os projetados pelo senado em
confronto ao judiciário e a lei do abuso de autoridade, reforçando então a
visão de perseguido politicamente, alem de outras conseqüências pertinentes a
delação da odebretch encontrar brechas contra a operação lava jato e, conseqüentemente,
reforçar a narrativa preexistente da defesa. Por outro lado, o modelo
estabelecido e esgotado de Lula e PT agem contra as próprias perspectivas de sobrevivência,
já que todo processo de desconstrução se estabelece sobre o espiral descaracterizado,
valendo-se negativamente do resultado da propensão e, sujeito a uma carga
informativa muito maior que a própria força impulsionada de invertê-lo.
Uma insistência significada sobre
experiências anteriores e limitadas a memória recorrente fazem de Lula e seus
seguidores reforçarem a distancia contextual, resistindo insistente pelas estratégias
equivocadas, potencializados por suficiências claramente recessivas e “adaptadas”
forçosamente num discurso único. O que mais desgasta o personagem político,
senão encontrar-se numa armadilha probabilística, cujas tentativas de
movimentação encontram a irrelevância como resultado e a inconseqüência como
formula de ousadia e pretensão; o processo de desconstrução segue a lógica da
contextualidade e da oscilação pertinente às adaptações estratégicas e, ao
deslocamento natural que toda informação em pertinente instabilidade cria, em seqüência,
a reformulação do discurso às adaptações características dos fatos. Como
qualquer modelo unificado estruturado como uma unidade comportamental - definido
e distanciado -, resistente e estimulado por heranças políticas das mais
arraigadas – pelo que deu certo -, estabelece então uma relação compatível de
esforço que, se ultrapassada, invade a reivindicação e o acinte; por tais
expedientes Lula se insere pela maneira egocêntrica, como resultante da forma
por ele mesmo instituída, pretendendo que a justiça submeta a excepcionalidade
dos fatos e proceda às reivindicações naturais que a conveniência exige ao
particular artifício de defesa. Como repercute em suas recentes manifestações por
um foro privilegiado que não existe mais, institui como arquitetura de defesa
advogados internacionais pertencentes aos melhores escritórios para, em amiúde,
constituir-se sem as devidas provas, o que seria menos dispendioso encontrá-las;
este espiral inflacionado da defesa se torna – ao mesmo tempo – uma prova de
culpabilidade admitida, já que nega a evidencia pela estratégia de perseguição,
distorcendo pela vantagem do esperto e a falta de projeção sobre o processo
investigativo. Por outro lado, esta condição inflada da defesa, feita mais para
estabelecer o poder que provar inocência, age em pertinência cíclica com a
saturação narrativa e a sobrevivência instituída
pelo raciocínio político, afeito mais ao imediatismo diagnostico que qualquer pretensão
estável e condizente aos critérios de 2018; o paradoxo, comum aos ideários da
desconstrução, mantém acesos os conflitos narrativos, afastados da lógica e coerência
natural, insurgindo sobre polarizações simplistas, comuns a lógica da prevalência
a qualquer custo e aos ambientes cuja verdade natural não se cogita em nenhuma hipótese.
Ao contrario, o ambiente estratégico particulariza-se pela omissão dos fatos,
simulação forçada e compatível aos modelos, cujos pressupostos de negação
produziram tamanhas modificações que, no momento em que o discurso permanece
inalterado, a desconexão estabelecida entre a fala e o personagem já ganhou
contornos procedimentais, tamanha repetição e descolamento da origem; o
processo de descaracterização natural por saturações cíclicas aparece em
momentos de irrelevância generalizada e de existencialidade forjada por
fundamentos sob limites omitidos e alongamentos postiços de realidade,
funcionando sob banalidades e perigosas irrelevâncias, estimulados por
restrições probabilísticas e da inconsciência relegada por elementos recessivos
ao modus operandi. O funil perceptivo cria a noção de poder e diferenciação,
posto através do limite que, no caso de Lula, vem adicionado à unificação e resistência
do modelo, tornando assim desconectado ou simuladamente posto como vantagem por
qualquer diferença – por mínima que seja – expressa pela suficiência e
pragmatismo, o que torna recessivo à quantidade de elementos e, em conseqüência,
o raciocínio lógico ou esperto de defesa se permite a ousadias inconseqüentes,
mas que, passível de desconstrução neguem o descendente, por mais evidente que,
em norma ESTABELEÇA.
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