quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O JOGO(338) SIMULACROS E ESPECIFICOS DO PODER

Uma bolha informativa pode-se traduzir no “efeito Hillary” de condicionamento, indução e distorção tecnológica refletida por midiáticos em comum ao ciclo informativo e, erroneamente direcionadas pela extrema polarização que o marketing político americano abastece naturalmente sobre o volume informativo dispensado a leituras estatísticas, unificados a traduzir o individuo pela representação  do big data como combustível primordial das campanhas eleitorais; provavelmente que o processo de fragmentação comum da informação leva em conta o grau de probabilidade distorcida quando alçadas a intertextualidade, ou seja, construção estratificada de perfis eleitorais convenientes ao marketing pretender estipular cada segmento em teste para agrupamentos em cadeias associativas. A distorção da “bolha” tornou-se possível pela combinação da informação fragmentada com o direcionamento midiático promovido pela polarização, unificando pelo consenso a lógica da inversão irrelevante àquilo que se produziu fora do ciclo de consideração; a probabilidade lógica, em casos de unificação, se torna natural admitir pela distorção, principalmente se a relevância tratada sob discutíveis níveis de contundência permaneçam influenciados tanto  quanto a quem probabiliza o próprio personagem: - a multiplicidade e o difuso de Donald Trump cabularam a lógica do consenso pelo alcance informativo – mesmo que fragmentado – por aglutinar dissensos em alcances considerados impactantes pela mesma unificação pretendida pelo ciclo midiático. Como se tornam múltiplas as probabilidades sob informações fragmentadas, leituras de cada agrupamento de marketing impactam características aos perfis eleitorais, construindo pelo simulacro o eleitor nivelado a cada candidato em possibilidade aumentada pelo expressivo volume de informações especificas, centradas em produzir personagens “reais” a cada intenção ou local representativo; o que – fora do ciclo ou “bolha” informativa – represente  irrelevante ao condicionamento assimilado,tomando relegado em contraponto ao valor associativo da informação e, sob aspectos de consenso formulado pela similaridade, portanto, permanecendo tanto como igualdade admitida pelo condicionamento, como para o extra-ciclo o mesmo contorno narrativo, em diferentes graus de alcance midiático e de intertextualidade. A informação trata a facilidade diagnostica – principalmente a tecnologia – em níveis de saturação, para outras escalas sobrepostas admitidas em se tornarem utilitárias substratos atribuídos ao consenso pela função do leitmotiv impresso entre a velocidade e contundência gerada pelo resultado.
Basicamente que a lógica surge após a surpresa dos fatos justificados pela adequação do antes induzido acontecimento, proporcionando redirecionamentos e interpretações “adequadas” àquilo que, em determinado tempo, interpretou-se irrelevante; o volume de dados disponibilizados dificulta intertextualidades e produzem – com facilidade – distorções estimuladas pela informação, tratando qualquer processo que submete a polarização em níveis muito específicos de analise, para dificuldades ponderadas de consistência dialética. O universo informativo vale para tamanhos diferenciados de ciclos, funcionando, em muitos casos, como um big brother, como também em pequenos grupos que podem discordar em alguns pontos, mas com outros interagirem, também, por outras ondas revelarem pela similaridade exacerbada o perigoso argumento de indução e linchamento do senso comum, sendo ao senso o consenso de duas extremidades que, antes se identificavam. O processo de construção de ambientes condicionados sempre existiu, mas, a partir da informação tecnológica e dos meios de acesso o processo se intensificou, principalmente pela combinação da facilidade com superficialidades e, também, com a velocidade que o valor representado conseqüenciou em transformar voláteis os personagens e a leitura deslocada que o próprio intertexto tenta adaptar-se a cada vez mais difícil coerência significada. Agora, passado a eleição americana se deduz – segundo Barack Obama – que os excluídos do sonho americano elegeram Trump – o que não deixa de ser verdade - faltando, neste ponto, entender a dificuldade do “efeito Hillary” em decifrar os extra-ciclo como uma tendência clara do nacionalismo, também, como tendência mundial; por outro lado, o marketing político americano – sustentado estrategicamente pela polarização – contribui expressivamente para unificações e consensos sob informações que se consideram relevantes pela interpretação do contraste e não pela contundência natural. Anexada, tanto pelo discutível valor da informação quanto pelas estratégias fundamentadas no especifico de previsão do individuo eleitoral, o consenso travado pelas resultantes cíclicas impactam pelo alcance e distorção intertextual, levando em consideração que qualquer planejamento estratégico se estabeleça pelo anterior prognostico, podendo então projetar como viés conclusivo.
Simular a informação tecnológica pode se tornar uma problemática função aos dados gerados para compartilhamento sobre volumes destinados a estratégias funcionais de marketing, podendo criar personagens fictícios e eleitores inexistentes tamanha pretensão estatística que, relegados bases estruturais, criem “nuvens’ interpretativas sem a devida entonação, estimulados principalmente pela propensa indução e pela extravagância opinativa segmentada por polarizações viciadas e pelo estimulo midiático cada vez mais sugestivo; volumes informativos tratados quantificadamente e sem a utilidade pertinente podem criar excedentes relegados numa mesma incidência distorcida e, decupados por pretensos resultados “reais”, conseqüências naturais entre o excesso informativo associado a volatilidade e velocidade e, transportados sobre identidades “personalizadas” o que não deixa de se tornar uma ironia “representativa” do sujeito, atribuído ao grau de tecnologia da informação a legitimidade do reflexo ou simulação existente entre o eleitor real e o que se tornou comum a probabilidade dos fatos. Também, considerado irônico que, o especifico seja a meta informativa, tanto em quem estabelece estratégicas de curto alcance, como em quem pressupõe sobre os eleitores a visão pretensa de um significado atribuído ao postiço tratamento da informação primaria(inerente ao sujeito), bastando que, no caso da eleição americana, o local ou municipalidade torne-se o fator determinante da diferença para o eleitor que extrapola os EUA e condiciona-se ao fenômeno mundial, pelo processo nacionalista. A função do local e da municipalidade prova que a relação intertextual existente nos consensos podem – alem de excluir – provocar substratos por outras similaridades de outros locais pelo mundo, compondo, pelo extra-ciclo identidades similares e de perspectiva diferente das estatísticas cosmopolitas, unificados por imensas polarizações extra-estados para comportamentos que, de alguma forma, se repetem e viralizam sem o uso da tecnologia

Determinar então a diferença entre o verídico e o simulado pode – com o tempo – parecer tão natural ou lógico o exercício de diferenciação, como também do valor presumido da informação em ambientes tão perecíveis e sujeitos a constantes oscilações, como também pelo volume progressivo entre a tentativa de decodificação do sujeito reinterpretado e o que – neste tempo – se tornou genuíno a informação primitiva. O que mais explicita esta dicotomia de valores, senão pensar na progressão da facilidade e do conforto e, na memória expressivamente delegada ao ambiente tecnológico, dispondo o sujeito das relações de esforço que, nas municipalidades acontecem em proporções menores, mas com maior estrutura, já que representam o alicerce estratificado do estado; o expressivo descolamento da estrutura de origem faz da probabilidade simulada a dificuldade crescente de equilíbrio, principalmente sujeitos a visões cíclicas e limitados por agrupamentos que podem flutuar existencialmente entre o limite e a negação da origem, resultando em visões intermediarias e sujeitas a todo tipo de indução, volúveis e adaptadas a variações informativas tanto quanto a unificação discutível. O retorno a origem pode ser a tônica atual do processo de ressignificação – para o bem ou para o mal – entendidos universos fragmentados de recomposição, provavelmente encontrando expressivas modificações se levarmos em conta que o desenvolvimento obtido e a fragilização estrutural – principalmente na informação – produziram – até agora – sínteses contrastantes se levarmos em conta a procura por identidade, tanto a do sujeito submetido, quanto da tradução tecnológica de personalização: a visão do limite para o especifico tem haver com o personagem modificado e resultado da interseção destes dois níveis, propondo um sujeito naturalmente adequado à estrutura situada entre este especifico e o volume de dados utilizados em decifrá-lo como personagem. O que de expressivo se destaca na eleição americana, senão provar que a informação utilitária ostensiva e tecnológica emprega uma estrutura defasada de informação porque admite ao ciclo de cada grupo comportamental o agravamento da diferença e a expressiva valorização do irrelevante, podendo criar representações que, agravados pelo processo de extremidade vulgarizem o consenso, tudo exacerbado pela consequencialidade dos fatos e ambiente moral ajustado pela eficácia e aplicabilidade dos fatos e, da urgência que cada interferência intertextual administre a sua velocidade e capacidade sintetizadora: negar ou omitir-se estruturalmente induz a oscilações e ambigüidades próprias do discurso político, dependentes de contrapontos e determinados por artifícios que assim como a simulação destine ao excedente eleitoral o claro limite entre a pretensa decodificação do sujeito e a eficácia de traduzi-lo genuinamente. Estas diferenças expressam - pelo volume de informação - o quão distante resulta a estatística representativa e suas opiniões probabilísticas do fato ou, da percepção inerente da variação, como também, a facilidade da “bolha” expressar sobre a diversidade opinativa o consenso influenciado pela lógica midiática e do objetivo circundante de expressões comportamentais cada vez mais explicitas a seccionar antagônicos por igualdades também estratificadas, associadas a pontos comuns e longe da identidade original que cada grupo ou sujeito entende como o processo conseqüente; o natural que, antes, por agravar a discordância repensem, pelo menos, o marketing político e o sistema eleitoral vigente nos EUA e, também no BRASIL.

Nenhum comentário:

Postar um comentário