Uma bolha informativa pode-se
traduzir no “efeito Hillary” de condicionamento, indução e distorção
tecnológica refletida por midiáticos em comum ao ciclo informativo e,
erroneamente direcionadas pela extrema polarização que o marketing político
americano abastece naturalmente sobre o volume informativo dispensado a leituras
estatísticas, unificados a traduzir o individuo pela representação do big data como combustível primordial das
campanhas eleitorais; provavelmente que o processo de fragmentação comum da
informação leva em conta o grau de probabilidade distorcida quando alçadas a intertextualidade,
ou seja, construção estratificada de perfis eleitorais convenientes ao
marketing pretender estipular cada segmento em teste para agrupamentos em
cadeias associativas. A distorção da “bolha” tornou-se possível pela combinação
da informação fragmentada com o direcionamento midiático promovido pela
polarização, unificando pelo consenso a lógica da inversão irrelevante àquilo
que se produziu fora do ciclo de consideração; a probabilidade lógica, em casos
de unificação, se torna natural admitir pela distorção, principalmente se a
relevância tratada sob discutíveis níveis de contundência permaneçam
influenciados tanto quanto a quem probabiliza
o próprio personagem: - a multiplicidade e o difuso de Donald Trump cabularam a
lógica do consenso pelo alcance informativo – mesmo que fragmentado – por
aglutinar dissensos em alcances considerados impactantes pela mesma unificação
pretendida pelo ciclo midiático. Como se tornam múltiplas as probabilidades sob
informações fragmentadas, leituras de cada agrupamento de marketing impactam
características aos perfis eleitorais, construindo pelo simulacro o eleitor
nivelado a cada candidato em possibilidade aumentada pelo expressivo volume de
informações especificas, centradas em produzir personagens “reais” a cada intenção
ou local representativo; o que – fora do ciclo ou “bolha” informativa –
represente irrelevante ao
condicionamento assimilado,tomando relegado em contraponto ao valor associativo
da informação e, sob aspectos de consenso formulado pela similaridade,
portanto, permanecendo tanto como igualdade admitida pelo condicionamento, como
para o extra-ciclo o mesmo contorno narrativo, em diferentes graus de alcance
midiático e de intertextualidade. A informação trata a facilidade diagnostica –
principalmente a tecnologia – em níveis de saturação, para outras escalas sobrepostas
admitidas em se tornarem utilitárias substratos atribuídos ao consenso pela
função do leitmotiv impresso entre a velocidade e contundência gerada pelo
resultado.
Basicamente que a lógica surge após
a surpresa dos fatos justificados pela adequação do antes induzido acontecimento,
proporcionando redirecionamentos e interpretações “adequadas” àquilo que, em
determinado tempo, interpretou-se irrelevante; o volume de dados
disponibilizados dificulta intertextualidades e produzem – com facilidade –
distorções estimuladas pela informação, tratando qualquer processo que submete
a polarização em níveis muito específicos de analise, para dificuldades
ponderadas de consistência dialética. O universo informativo vale para tamanhos
diferenciados de ciclos, funcionando, em muitos casos, como um big brother,
como também em pequenos grupos que podem discordar em alguns pontos, mas com
outros interagirem, também, por outras ondas revelarem pela similaridade
exacerbada o perigoso argumento de indução e linchamento do senso comum, sendo ao
senso o consenso de duas extremidades que, antes se identificavam. O processo
de construção de ambientes condicionados sempre existiu, mas, a partir da
informação tecnológica e dos meios de acesso o processo se intensificou,
principalmente pela combinação da facilidade com superficialidades e, também,
com a velocidade que o valor representado conseqüenciou em transformar voláteis
os personagens e a leitura deslocada que o próprio intertexto tenta adaptar-se a
cada vez mais difícil coerência significada. Agora, passado a eleição americana
se deduz – segundo Barack Obama – que os excluídos do sonho americano elegeram
Trump – o que não deixa de ser verdade - faltando, neste ponto, entender a
dificuldade do “efeito Hillary” em decifrar os extra-ciclo como uma tendência clara
do nacionalismo, também, como tendência mundial; por outro lado, o marketing político
americano – sustentado estrategicamente pela polarização – contribui expressivamente
para unificações e consensos sob informações que se consideram relevantes pela
interpretação do contraste e não pela contundência natural. Anexada, tanto pelo
discutível valor da informação quanto pelas estratégias fundamentadas no
especifico de previsão do individuo eleitoral, o consenso travado pelas
resultantes cíclicas impactam pelo alcance e distorção intertextual, levando em
consideração que qualquer planejamento estratégico se estabeleça pelo anterior
prognostico, podendo então projetar como viés conclusivo.
Simular a informação tecnológica pode
se tornar uma problemática função aos dados gerados para compartilhamento sobre
volumes destinados a estratégias funcionais de marketing, podendo criar
personagens fictícios e eleitores inexistentes tamanha pretensão estatística que,
relegados bases estruturais, criem “nuvens’ interpretativas sem a devida entonação,
estimulados principalmente pela propensa indução e pela extravagância opinativa
segmentada por polarizações viciadas e pelo estimulo midiático cada vez mais
sugestivo; volumes informativos tratados quantificadamente e sem a utilidade
pertinente podem criar excedentes relegados numa mesma incidência distorcida e,
decupados por pretensos resultados “reais”, conseqüências naturais entre o
excesso informativo associado a volatilidade e velocidade e, transportados
sobre identidades “personalizadas” o que não deixa de se tornar uma ironia “representativa”
do sujeito, atribuído ao grau de tecnologia da informação a legitimidade do
reflexo ou simulação existente entre o eleitor real e o que se tornou comum a
probabilidade dos fatos. Também, considerado irônico que, o especifico seja a
meta informativa, tanto em quem estabelece estratégicas de curto alcance, como
em quem pressupõe sobre os eleitores a visão pretensa de um significado atribuído
ao postiço tratamento da informação primaria(inerente ao sujeito), bastando
que, no caso da eleição americana, o local ou municipalidade torne-se o fator
determinante da diferença para o eleitor que extrapola os EUA e condiciona-se
ao fenômeno mundial, pelo processo nacionalista. A função do local e da
municipalidade prova que a relação intertextual existente nos consensos podem –
alem de excluir – provocar substratos por outras similaridades de outros locais
pelo mundo, compondo, pelo extra-ciclo identidades similares e de perspectiva
diferente das estatísticas cosmopolitas, unificados por imensas polarizações
extra-estados para comportamentos que, de alguma forma, se repetem e viralizam
sem o uso da tecnologia
Determinar então a diferença
entre o verídico e o simulado pode – com o tempo – parecer tão natural ou lógico
o exercício de diferenciação, como também do valor presumido da informação em
ambientes tão perecíveis e sujeitos a constantes oscilações, como também pelo
volume progressivo entre a tentativa de decodificação do sujeito reinterpretado
e o que – neste tempo – se tornou genuíno a informação primitiva. O que mais
explicita esta dicotomia de valores, senão pensar na progressão da facilidade e
do conforto e, na memória expressivamente delegada ao ambiente tecnológico,
dispondo o sujeito das relações de esforço que, nas municipalidades acontecem
em proporções menores, mas com maior estrutura, já que representam o alicerce
estratificado do estado; o expressivo descolamento da estrutura de origem faz
da probabilidade simulada a dificuldade crescente de equilíbrio, principalmente
sujeitos a visões cíclicas e limitados por agrupamentos que podem flutuar
existencialmente entre o limite e a negação da origem, resultando em visões
intermediarias e sujeitas a todo tipo de indução, volúveis e adaptadas a
variações informativas tanto quanto a unificação discutível. O retorno a origem
pode ser a tônica atual do processo de ressignificação – para o bem ou para o
mal – entendidos universos fragmentados de recomposição, provavelmente
encontrando expressivas modificações se levarmos em conta que o desenvolvimento
obtido e a fragilização estrutural – principalmente na informação – produziram –
até agora – sínteses contrastantes se levarmos em conta a procura por
identidade, tanto a do sujeito submetido, quanto da tradução tecnológica de
personalização: a visão do limite para o especifico tem haver com o personagem
modificado e resultado da interseção destes dois níveis, propondo um sujeito
naturalmente adequado à estrutura situada entre este especifico e o volume de
dados utilizados em decifrá-lo como personagem. O que de expressivo se destaca
na eleição americana, senão provar que a informação utilitária ostensiva e tecnológica
emprega uma estrutura defasada de informação porque admite ao ciclo de cada
grupo comportamental o agravamento da diferença e a expressiva valorização do
irrelevante, podendo criar representações que, agravados pelo processo de
extremidade vulgarizem o consenso, tudo exacerbado pela consequencialidade dos
fatos e ambiente moral ajustado pela eficácia e aplicabilidade dos fatos e, da urgência
que cada interferência intertextual administre a sua velocidade e capacidade
sintetizadora: negar ou omitir-se estruturalmente induz a oscilações e ambigüidades
próprias do discurso político, dependentes de contrapontos e determinados por artifícios
que assim como a simulação destine ao excedente eleitoral o claro limite entre
a pretensa decodificação do sujeito e a eficácia de traduzi-lo genuinamente.
Estas diferenças expressam - pelo volume de informação - o quão distante
resulta a estatística representativa e suas opiniões probabilísticas do fato ou,
da percepção inerente da variação, como também, a facilidade da “bolha”
expressar sobre a diversidade opinativa o consenso influenciado pela lógica midiática
e do objetivo circundante de expressões comportamentais cada vez mais explicitas
a seccionar antagônicos por igualdades também estratificadas, associadas a
pontos comuns e longe da identidade original que cada grupo ou sujeito entende como
o processo conseqüente; o natural que, antes, por agravar a discordância
repensem, pelo menos, o marketing político e o sistema eleitoral vigente nos
EUA e, também no BRASIL.
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