Uma palavra eleita como relevante
no ano de 2016, resume toda lógica informativa que, num universo do pós seja a “pós-verdade”
a tradução equivalente ao abuso da simulação tecnológica, indeterminada
construção do simulacro a conseqüência real entre o fictício da deturpação simbólica
ao utilitarismo exacerbado de quem se adianta pelo resultado explicito sem, antes,
prover de coerência os vícios e consequencialidades da manipulação; pós-catarse
se entende naturalmente pelo vazio da não-logica ou, do stress cumulativo ao
antecedente invasivo, elevados pelo uso indiscriminado da adulteração e das meias-verdades
que, a meia-luz, ignoram o tratamento empírico como eixo signatário do
consciente para empenhar conflitos costumeiros das facilidades que, aqui e
acolá relutam insistentes por conseqüências volúveis e entonações enigmáticas pelo
uso indiscriminado do falso e fabricado, iludidos sistematicamente pelo ódio descarado
das estratificações extremadas pela fragmentação como usufruto informativo. Pela
ultra e hiper-realidade que se interpõem como ilusão capitalista da igualdade
social, às minúcias intrometidas que se movem dia-a-dia, prenunciando existencialmente
a política brasileira pós-impedimento e, no agora, irreflexivo e ignorante cabal
das insistências particulares às vantagens pormenorizadas que movem o poder de
fato – coerção e imposição – refazendo percursos pelo indiscriminado
entendimento da utilidade, como manda os modelos unificados pelos elementos da
deturpação lógica ao consentimento da usura e truculência; em parâmetros conflituosos
insurge Geddel Vieira Lima como manda o figurino da imposição, segundo o
ex-ministro da cultura e, sob parciais vantagens individuais, balançando
estruturas de um governo que – nem de pé – acomodou-se até aqui e, já estabelece
em visão cíclica os costumes indefensáveis das escalas de valores informativos,
situados entre o imbróglio dos envolvidos e oscilação permanente de um poder
que, mesmo legitimo, não disfarça sua interinidade. Natural que a limitação
imposta pelo aspecto transitório e de grande incidência reformista, o governo
não se dê ao luxo de retratar particularidades acometidas nas interpretações midiáticas
pela saída do ministro-chefe, mantendo sob acordo de cavalheiros enquanto se
discute eticamente o quanto vale um desgaste prenunciado em meio à quantidade
de denunciados, também, por quanto o suporte crie sob maiorias partidárias decodificar
a lógica política pelos explícitos desgastes a partir de qualquer premissa
vista como irrelevante, até alcançar estratosféricos argumentos de
desconstrução política.
Possivelmente que o mesmo tramite
informativo que acometeu a denuncia do ex-ministro da cultura reforce os parâmetros
entre a subserviência negada da vantagem individual e, as incumbências que já
prenunciam o nível de envolvimento graduado politicamente pelos rigores
ancestrais do coronelismo e do reduto – do menor para o maior – como mandante
mantenedor da autoridade conveniente no poder de fato, assim, como Renan
Calheiros que defende Geddel sob o mesmo artifício do mal menor, enquanto,
estrategicamente tenta-se preservar taticamente pela sobrevivência política, agradando
e usufruindo conveniências individuais pelos semelhantes argumentos da lucidez estratégica
e arroubos da incoerência acertada pelo amiúde. O governo transitório de
sustentação econômica discute a relevância do ato político sob virtudes inconfessáveis
de heranças ultrapassadas, reflexivas em atos como o do ministro-chefe, tanto
quanto os percentuais de popularidade sujeitarem pelo restrito corpo de Brasília
a representação de outros usos e vantagens a solta que, nem a “pós-verdade”
entenderá comparativa sob conflituosas dimensões, para conceituação de poderes retroativos
pelo universo da corrupção. Tergiversar informações tanto vale como prenuncio
da delação odebretch, como na tentativa de aliviar o caixa dois (parece que
conseguirão), tanto quanto, em ato, regular-se pela denuncia do ex-ministro da
cultura destinada a diferenciar patamares de exercício político – do manipulado
ao criterioso -, tanto quanto se sabe do conveniente estratégico reforçar a
utilidade que tanto se vale do poder para ultrapassar coerências e expressar
conscientemente a linha imaginaria de outros postulantes ao cargo; vale, em inconseqüência,
que os advogados de Lula tentem estratégias simuladas para tumultuar as oitivas
jurídicas, a fim de testar como abuso da autoridade a mesma justificativa que o
senado argumenta pelo impeditivo a ordem de ataque à lava jato, em comum a
todos os envolvidos a primazia da sobrevivência ao caos delatado, mesmo que, na
realidade, o fim do mundo possa se encontrar escondido nos recônditos
subliminares, este sim, verdadeiro depósito do não dito e provavelmente,
inalcançável em qualquer delação. No universo da “pós-verdade” o não dito
exerce enorme indução em qualquer paranóia, basicamente justificando as
influencias explicitas do governo Temer estabelecidas como ”normalidade” a partir
da simulação do governo anterior e a continuidade articulada da política de favores,
podendo confrontar, pela paranóia, o grau de legitimidade precoce sob o limite
da culpabilidade anterior, para tentativas de assepsia política como atual e
conveniente exercício de rigor e coerência, ou seja, existe um limite para a
culpa e, também, para assumir conseqüências, estando ai inseridos o
ministro-chefe e a compra do apartamento,também, a elasticidade moral no concebível
critério político, tanto quanto a maioridade diferencial entre a complexidade
da base parlamentar dentro de perspectivas aceitáveis do coronelismo e adequados
como exercício de articulação ou
manobra.
Enquanto o processo de
significação comporta diferentes fluxos de maioridade política, a
multiplicidade aglutinada num só suporte de convencimento (a economia) traça um
ambiente perecível e sujeito ao desmonte quando se fala em projeções e teto de
metas, como, também, das necessárias reformas dentro da visão macro e micro, exercício
perigoso, principalmente se os efeitos pretendidos não se concretizarem,
deixando evidente a estrutura política arcaica e viciada, submetida a níveis expressivos
de impopularidade e vulneráveis testes de sobrevivência; das articulações – e,
somente a elas – pretenderem governar pela instabilidade dos pequenos favores,
o inconveniente limite entre o rigor moral/ético e a aceitação gradativa dos ilegítimos
adaptados, podendo corroer – como corroem os pormenores – ao exercício da improvisação
como forma de poder de fato, sob inconseqüências de o governo anterior parecer
adaptadas ao percurso natural das manipulações, às atualizações continuas entre
a legitimidade e oscilação daquela interferência interina. O empírico e postiço
entendem conflitantes e genéricos quando a informação hibrida e conseqüente não
consegue sobreviver sob testes contínuos de fidelidade e necessidade, tanto
quanto desejem dirigentes e seus respectivos poderes, uma vez que, utilitários e
dependentes, adquiram o tônus da cumplicidade – caso de Temer e Geddel -,
confidenciando complicações entre o publico e o privado, reiterações que, em Lula,
se tornou emblemático pelos favores como conseqüência do poder envolvido,
facilitadas utilidades que também em Temer se tornem indefensáveis quando e,
por ventura, oscilarem expectativas econômicas ou instigarem a morosidade
informativa o tempo inexistente do transitório, como também a duração da base
parlamentar por travar entre publico e privado a promiscuidade da conveniência,
bastando que a proximidade eleitoral satisfaça ou disfarce conveniências.
Definir assim, como palavra síntese
determinada pelo grau de contaminação do falso na informação tecnológica o
conceito da “pós-verdade” vem, como um ciclo, redefinir a sistemática da
superficialidade e fragmentação, caminhos que ressignificam e abastecem
campanhas eleitorais como utilitárias mantenedoras da mentira e simulação, como
também da facilidade adaptada por um antes inexistente esforço e reparação dialética,
a partir da daí, equalizados como necessidade a transformação quase total da experiência
informativa pela indução e condicionamento, expressivos ao toque de midas como estratégia de marketing. Entre o processo político
de inércia e reincidência, procurar personagens similares adaptados a mesma temática
articulada torna reflexivo empenhar modernidades e deslocamentos contextuais a
quem, por habito, intencionou-se pela elevada repetição a estrutura de modelos
espertos a manobras, comuns aos artifícios cujas probabilidades diferem problemas
pela mesma sistemática de outras arbitrariedades, confidenciando comportamentos
que, em política, ativem conceitos também relevantes a 2016, como, por exemplo,
“pós-repetição”; o universo de grupos e modelos reagem condicionados por ciclos
informativos pertinentes a respectiva suficiência e, também, ao grau de exigência
impactada pela analise conseqüente, gerando assim flexões repetitivas que podem
abarcar conceitos representativos de tamanha monta, sob estruturas limitadas
por reincidentes elementos que, aqui e ali, aparecem diagnosticando a mesma palavra
conceito e exprimindo – através da informação tecnológica – a continua
vulgarização dos símbolos, como também a letalidade dos ícones despertos pela
mesma facilidade interpretativa. Adaptados conceitos da inércia irreflexiva na política
brasileira e, o descolamento do falso contexto interpretado ora por
articulações de poder sustentadas pelo eixo central, como também das heranças
que, aqui e ali, redefinem prognósticos pertinentes ao coronelismo de um
Antonio Carlos Magalhães reflexivo, pela Bahia, em Geddel e, entre omissões e
exposições informativas o caráter político expresso pela similaridade e o que
de amiúde ou relevante estabeleça como empobrecimento elementar da política a
flexibilidade moral estabelecida entre variantes de poder e a continuidade sugestionada
e representativa da coerção e imposição; entre a relativização que, agora,
compreende todo destino político do governo Temer ganhe, em expressão, o
requentado fisiologismo travestido de normalidade democrática sob argumento econômico
e, somente pela unificação, a liberdade flexionada adquira em coerência tática os
sustentáculos pertinentes, senão desabem em conjunto com os discursos de
pacificação a dificuldade de sobrevivência até o ano de 2018. Para limites entre
o verídico e simulado, gastam-se, no momento, versões do incidente entre o
ex-ministro da cultura e o ministro-chefe toda conceituação moral que a política,
entre o aprendizado e promiscuidade estabelece, sob degradações e surpresas,
como também evoluem sob disparidades e coerências, tendo como relação à
distorção informativa que, para alguns, amiúdes se pareçam e, para outros,
regalem perspectivas promissoras como vantagem individual do exercício de poder
sobre o contingente coletivo, sendo moralmente referendados como irrelevantes
ao trato, como também, pela apropriação da coisa publica encontrem por ai vários
Sérgios “Cabral” estimulados a prevalecer judicialmente ou eticamente sobre a
massa contemplativa, como também a proliferação nas estratégias políticas que,
oportunas e interpretadas, substituam conceitos ajustados pela sintese da “PÓS-VERDADE”
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