quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O JOGO(340) LUGAR DO FORACLUIDO POLITICO

Uma síntese entre o sujeito ontológico (plano existencial) e o deontológico (do dever moral) conseqüencía travar hipóteses ou hipotecar duvidas a partir da fusão entre o direito natural de cada modelo elementar e, o poder de fato exercido pelo utilitarismo ou síntese adaptada por um “bem comum” que não disfarça mais a ambição desmedida e egocêntrica das construções unificadas e cabíveis a minimização do esforço,  instituindo sistemáticas que, no ambiente vulgar do negativo prognostico, nivele ascendências vingativas e exercícios maquiavélicos administrados efusivamente por conscientes do poder ao indulto e resultado conseqüente; o exercício sistemático das unificações decorrentes do poder interpretado como vontade, movendo-se pelos recônditos da reincidência a subversão do limite probabilístico para se concentrar politicamente entre o que move o sujeito e sua existência, daquilo que, pela ordem da moralidade, descubra invasivo as regras e, principalmente, conseqüente aos ditames bipartidos entre as leis  e a forma de burlá-la. Alias, as utopias constantes nos discursos moralizantes e procedimentais fogem instantâneos à limitação probabilística – lugar da vingança – e, dos pormenores costumeiros a políticos do baixo clero invejar o sujeito deontológico ao nível de construção idealizada e preferível aos respeitosos, do ambiente mesquinho e vulgar que cotidianamente aponta sob princípios narrativos e expressivas limitações do modelo elementar e, das justificativas que movem políticos discordantes ao arsenal de arbitrariedades e provocações a qualquer vulto consciente e honesto. Movendo, certamente, pelos labirintos narrativos e, pela eficácia testada da competição no continuo teste do arbitrário convicto de si mesmo, portanto, a política em suas constâncias contextuais de poder criteria-se sob graus estratificados do utilitarismo a negação da moral comum, observando – entre meios – a perspectiva da vantagem sobre a ponderação à quantificação superficial e oportuna do desejo da maioria; praticidade como decifrador do sujeito político reserva em sua paridade informativa muito mais que a consciência contraditória da identidade contextual, portanto, arbitrário e induzido como poder de fato as suas superficiais e genéricas decifrações do sujeito comum.
Mais que uma hipótese, todo sujeito conflitante e racionalizado mascara seu limite pela redução da dicotomia e visíveis apelos ao acinte testado como manobra ou tática, primando por demonstrações de poder e pela existenciaiidade critica atrelada às variantes opcionais da vingança e do pragmatismo – tudo junto -, resultando em interfaces enigmáticas sobre padrões teóricos e roteirizados como uma saga de retorno a origem, onde, como adulteração encontre a frieza e calculo milimétrico nos arroubos intempestivos da ponderação ética; natural em Eduardo Cunha travar seu aprisionamento informativo por indiscrições e prevalências pelo universo delatado, demonstrações de força política a cargo da temperança simulada e, do ambiente desconstruído que ronda a sua imagem reflexiva. Por hipótese exercite a formulação de 41 perguntas  a Michel Temer, movidas pela implosão delatada do ambiente minado pelo confessionário da Odebretch o fundo falso do desmonte previsível sob ataque do primaz desfeito de seu poder de fato, a procura de superfícies lógicas na utilidade; as primeiras convicções que movem 41 elementos, subtraídos 21 dos descabidos testes de pretensão, rejeitados como desvio de finalidade por travar disputas de poder quando – aprisionado – mostre-se ressentido ou, quem sabe, taticamente envolvido com a maioridade existencial daquele sujeito ontológico movido por respeitosos efeitos de consciência social. Alocadas seqüencias das perguntas recusadas pelo juiz Sergio Moro, algumas despertam interesse por roteirizar sistemático o movimento de Jorge Zelada, decupando cenas que, perfeitamente adéqüem a estes filmes que agora disputam com a operação lava jato a confluência dramatizada das celebridades – para o bem e para o mal -, tanto quanto aos personagens envolvidos na trama o destaque da ficção ou o detalhamento esotérico e simbólico do numero 21 como recusa e, ao mesmo tempo, um roteiro se segue, segundo Eduardo Cunha:
- “Quantas vezes Vossa Excelência esteve com o Sr. Jorge Zelada?
- “Vossa Excelência recebeu o Sr Jorge Zelada alguma vez na sua residência em São Paulo/SP situada a Rua Benetti 377?
- “Caso Vossa Excelência o tenha recebido, quais foram os assuntos tratados?”
- “Vossa Excelência encaminhou alguém para ser recebido pelo Sr Jorge Zelada na Petrobrás?”
O subtexto de outro contexto observa o calculado movimento rumo à delação, tanto quanto ao réu e testemunha externarem segredos de alcova com a providencial e maquiavélica intenção da vantagem a qualquer preço, sugestivos e se, irrelevantes ou invertidos como numero 21, somente pelo volume mundial de delações observe – dentro das devidas estratificações – o valor de um Eduardo Cunha, também, do poder consentido ao baixo clero a reminiscência operacional e pragmática do que, agora, restou.
Hipóteses e fluências direcionadas a transformar qualquer sujeito num oportunista existencial quando flagrado em evidente perda de poder, lamentando o seu arsenal bélico com intempestivo disfarce de tramas, personificando então o valor deontologico cuja moral e intertextualidade comportamental destinam ao uso descontrolado e invasivo a tentativa de reaver –a fundo perdido – o enigma do poder invejado e limitado pelo modelo regimental da câmara dos deputados. A construção de qualquer poder unificado sobre estruturas físicas (locais) funciona interligada pela sistemática confluente dos reflexos, cujas conseqüências sustentam a tese da estética procedimental o limite expresso da linguagem decupada e sintonizada pelo ciclo de referencia, portanto, funcional e compatível quando – em evidencia – promova a integralidade absoluta do lugar de sempre; ao contrário, o fora-do-lugar explicita claramente que este poder unificado desconectou-se quase em sua totalidade do referente recinto, demonstrando que a condição de exigência imposta pela lógica do similar construtivo não vale – quando deslocada – a mesma proporção intertextual – ao contrario (21) – exibe toda seqüela do modelo pelo aparecimento invasivo do inverso em semelhante proporção à estrutura demarcada de suporte operacional. Eduardo Cunha produz – pelo poder aprisionado – a intempestiva meticulosidade que exerceu continuamente como mandante, sob um fundo falso que agora demonstra o seu poder de manipulação por diferentes ângulos, um tanto menos tóxicos, algumas vezes até ingênuo pensar que sob um expressivo volume de delação algo fique de fora e que, a quantidade de elementos postos em teste e conseqüência não irá minar a confidencialidade tramada da articulação e manipulação coercitiva; o fora como o não lugar existe como hiato ou falta, lugar do sujeito existencial e, somente pelo valor metafísico do direito natural o usufruto pensado friamente encontra pela frente a quantificação informativa, semelhante à opinião publica onde – por esta via – trafegam a Odebretch e população pelo expressivo fato diferenciado ao utilitarismo de Eduardo Cunha, tendo seu eu como sobrevivente.

Dentre documentos fictícios e ficções documentadas a operação lava jato encontra eixos estratificados entre a lógica e pertinência como principal instrumento da força tarefa, senão as delações: - o universo do delatado cumpre níveis entre o ineditismo da informação ao aproveitamento maximizado pelos desdobramentos e envolvimentos, particularizados e agrupados em consonância ao fato investigado o tamanho ou distancia dos graus de organização e envolvimento, naturalmente partindo do emissor – assim como na informação – para outros significantes interligados e encadeados como potenciais cíclicos. A situação de Eduardo Cunha em tal universo de coerência individual parte da hipótese entre o valor do fato e a expressão ou meio utilizado a prevalecer ou sucumbir sob a densidade informativa o grau de letalidade ou atenuante rejeitado pelo consensual exercício e montante quantificado de analise, principalmente se levarmos em conta que no seu viés egocêntrico a vantagem exerce um apelo natural, próprio do utilitarismo e dos que – acostumados a consequencialidade – releguem os meios e aspectos morais a sujeitos conflitantes da dialética e parcimônia existencial. Para consciências afinadas politicamente pelo canibalismo pragmático o valor sintomático do sujeito se encontra intimamente interligado a influencia do exercício e, ao domínio natural que todo combatente competitivo reforce no seu lugar de aceite o poder e influencia testada pela repetição sobre a lógica da obediência punitiva acertada entre a convicção do ciclo informativo e a capacidade de traduzir pela manipulação e indução toda estratificação sistemática de valor e conseqüência; no universo conflitante do valor moral e eficiência pragmática, invasivos atalhos e manobras discutíveis como senso comum, mas que, ajustadas a visão empresarial como um lugar do sucinto ou da rapidez adquira pela superficialidade obediente o trato e vulgarização do sujeito deontologico pelo artificial e manipulado eixo de preponderância e competição. Como dependência do local de estrutura, o poder deslocado se perde em influencia para, a partir do modelo, vulgarizar conflitos pelo teste de força cada vez mais perecível, já que a inexistência do lugar de sempre provoca – em repercussão – o desvirtuamento natural da manipulação, travando com as picuinhas e intrigas o que de comum favorece a política do baixo clero a menor escala de influencia e, conseqüentemente, o valor descaracterizado da informação; nutre assim que o roteiro que se segue em Eduardo Cunha pertença a serie explicita da manipulação, sem os disfarces e tramas que aferem os que exercitam a parcimônia e o comedido, partindo da comum sistemática do impedimento de Dilma Rousseff, às expressões situadas entre a qualificação amoral das condutas e o expressivo calculado de adulteração do fato, presumindo influencias inexistentes e testes de força cada vez mais impotentes, distantes de quando a mídia movimentava-se polarizada pelo qualificado egocentrismo, mas que, agora, em despida analise sintomática revele um mal menor em escala muito aquém dos segredos de alcova ou, das intensidades calculadas do ódio e da expressão bipolar. Tanto pelos roteiros que agora reescrevem a lava jato ao lugar da historia personificada por seus postulantes, o ideal de Eduardo Cunha acerta a descaracterização e perda de influencia ao exercício da irrelevância, natural destino dos utilitários que, descontinuados esforços, desaparecem como nuvens em dias de sol, sem deixar marcas, somente ativadas lembranças quando – de novo - vigorarem o exercício POLARIZADO.

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