quarta-feira, 9 de março de 2016

O JOGO(302) DILMA E LULA NA BERLINDA

Uma vez vencido o calor coercitivo das especulações e militâncias, no momento, percebe-se que a euforia admitida pela intenção da regra e o direito de burlá-la impactou estimular ódios insuflados, provavelmente classificados entre a origem marqueteira e sua realidade explicitada de demonstração do fato em sua revelia informativa. Provavelmente, em Lula se percebe que, a partir desta interpretação da Lava jato algo diferencie em aspecto e tratamento, por um lado, mitificando incertezas e demonstrando o avanço do fanatismo no seu tempo contrastante, por outro lado, vulnerabilizando estruturas políticas a ponto declaratório de agravamento da crise político-econômica, portanto, cenário ideal para insuflados ódios e percepções turvas, distorcidamente embebidas pela catarse e, num viciado ciclo  reincidente. Perspectivas assim, entre tramites e especulações, interpretam-se sugeridas pelo estimulo marqueteiro em tais justificativas simuladas pela relevância eleitoral, podendo agora viabilizar-se literalmente nas manifestações do dia 13 de marco, e nas perspectivas inconseqüentes do modo insuflado de Lula em reagir sistematicamente; isto mesmo, mais uma vez Lula se lança candidato em 2018, mais uma vez também promete correr o Brasil em pregação política. Provavelmente, em seqüência, outra reunião com Dilma complete o ciclo viciado em ação/reação, simultaneidade bastante repetitiva ao ano de 2015, outra vez, readmitidos como jogo probabilístico em limites interpretativos e conduções coercitivas. A principal ênfase pretendida pelo modus operandi se da conta que, a cada reação prometida, menores seqüências ressignificadas ao tratamento conseqüente, menor também o alcance das pretendidas convicções e resultados, portanto, saturados modelos representativos a simulação adquire a norma como condição prevalente e justificativas admitidas como regra do jogo e das investidas polarizadas de pretender-se influente sobre um hiato progressivamente explicito. Defasados como pretensões inconseqüentes, os atributos políticos de Lula se admitem cada vez menores e, em tais conseqüências, expressos pela insuflada militância simular palavras de ordem, principalmente onde falta a convicção ideológica.
Mais o que se pretende, a partir desta descida agravada entre o judiciário e a mitificação popular, senão uma mistura muito efusiva de manipulação e especulações que, a partir do atual imbróglio, entenda a crise político-econômica num patamar mais drástico que anteriormente instituído, previsão da fragmentação política instituída neste segundo mandato, perspectivas que incitadas sobre limites cada vez mais evidentes desperte o fanatismo quase religioso das pretensões messiânicas por entender a catarse política num momento em que a operação lava jato sinaliza direcionamento pontuais e preocupantes, movida pela direção do dinheiro e dos envolvimentos sequenciais de prometer a ordem ou a regra. Lula construiu seu intrincado arsenal patrimonial vivente em pistas explicitas e, também, omissões que se justificam tais especulações informativas, produzindo a armadilha de sua justificativa para defasagens avessas ao detalhamento e acabamento estratégico. Por fidelidades instituídas em favor de benesses, tais expedientes tornaram-se frágeis e descabidos, sujeitos a testes e polarizações bastante evidentes. O desgastado discurso de Lula associado ao poder de convencimento, simulado ou verídico, faz da crise político-econômica um desfiladeiro desgorvenado tateando justificativas para agravamentos progressivos e demonstrações explicitas de limite expresso a procura de uma catarse reversiva. Provavelmente, em previsão das delações por vir, o cenário de Lula se torna bastante emblemático, principalmente pelo envolvimento muito acentuado das empreiteiras, também, pela condenação de Marcelo Odebrecht, sinalizando, junto a OAS, possíveis delações a caminho. Desde executivos ligados a Andrade Gutierrez, passando por previsões em João Santana, tais condições demonstram que os detalhes relegados por Lula, principalmente em relação a seu amigo Jose Carlos Bunlai, retornam pelo excedente relegado em armadilhas compatíveis ao tamanho do imbróglio existencial. Esta tática de evitar contaminação, se eximindo de qualquer autoridade sobre o fato, principalmente no que tange ao destino patrimonial colocou Lula num grande complicador, talvez, muito maior do que pensam advogados de defesa, montante em eixo nas construtoras e o vicio corrompido das inconseqüências autoritárias. Se eximir dos fatos já não expressa qualquer individualidade, já que o envolvimento, em bloco, aparece contradizendo as pressuposições e afirmando o que negam as instituídas armadilhas estratégicas.
Hoje, em que pese os destinos de Lula e Dilma, atrelados pelos complicadores, ressintam com mais veemência dos tentáculos da operação lava jato, agora em teste definitivo das formas da regra e o modo de burlá-la, pensando em invasões especulativas e chistes que, em decorrência da arquitetura patrimonial suspeita-se que toda experiência política esfacelou em perspectiva eleitoral de 2018, pensando obviamente que a reincidência muito efusiva e sistemática da reação desgasta-se em irrelevâncias conspiratórias, mesmo que contundências inspirem o tratamento do fato. O individualismo do poder de fato e sua conseqüente responsabilidade faz de Lula e Dilma e o modelo conseqüente todo esvaziamento político, principalmente agora que a delação de Delcídio do Amaral joga a revelia os fatos defendidos em tese, para realidades bastante desfavoráveis e contundências que interferem com armadilhas explicitas o reconhecimento verídico dos fatos. Delações em alta prometem desmontar pretensões eleitorais e, Lula sabe disto quando convoca a militância para reagir aos atalhos especulativos, mantra do registro simulado e das justificativas que, no confronto propalado, invista na catarse política dos fatos e convicções. As justificativas patrimoniais de Lula se encontram fragilizadas pelo costume das doações e suas respectivas palestras, portanto num fato que não suporta contrações ou achaques, há de se desconfiar dos proveitos consagrados e das interpretações unilaterais, propensas ao confronto e não a dialética convicta da ponderação, acionando politicamente a realidade dos fatos em justificativas muito inverossímeis e contextos que já não representam tal interação informativa. Nesta realidade que se desenha a partir do depoimento de Lula, um vasto excedente retorna insatisfeito a procura de justificativas, prometendo então ressignificações ainda mais agravadas de entender a crise político-econômica.

Depois de sucessivas informações incriminadoras o que se desenha a partir das delações senão inviabilidades políticas e ressurgimento de outras lideranças admitidas sobre vácuos do poder. Dilma se adéqua a sobrevivência pura e simples quando se percebe atropelada por fatos e pelos erros cometidos no primeiro mandato, deixando vulnerável todo entorno pelo tratamento sempre superficial de entender a lógica política senão como vantagens sucessivas e intermináveis. Foi assim na visita a Lula no ultimo sábado, aproveitando a euforia da militância e a perspectiva de absorver em reflexo toda visibilidade instantânea do fato orientado pela assessoria de imprensa, tal aparição demonstrou em que uso político se mostre pela relevância da informação e o limite que o modelo observa em aproveitamento sistemático toda relação marqueteira sobre o fato. Estas formulas de decifrar toda informação a procura da popularidade perdida por adaptações irrelevantes de conseguir, pela facilidade, pressupor sua expectativa. Na atual gravidade dos fatos onde irrelevâncias justificam toda contemplação do poder, o resultado deste irrelevante/drástico demonstra em quais níveis assertivos tais aproveitamentos de popularidade possam passar a idéia de utilidade ostensiva a inconseqüência convicta de repercutir toda lógica sistemática. Neste ato que misturou explicitamente publico e privado se percebe também a visão diminuída da oposição quanto ataca em tentativas de ressarcimento, pensando convenientes toda relação travada pelo embate político mais fácil em aproveitamento. Claramente ajustados pela irrelevância, governo e oposição se afetam pelo jogo político puro e simples, avessos ao contexto populacional e de olho no conveniente sustentado de fazer política em ano eleitoral. As perspectivas atuais se dão conta que o agravamento especulativo do jogo probabilístico demonstra que a luta do poder pelo poder, tanto em Lula que então tencione ressurgir em 2018, quanto do agonizante e estendido governo Dilma, principalmente numa visão bastante negativa das expectativas e em armadilhas exuberantes travadas pelas prováveis delações, minando o blindado atributo de evitar que gravidades aconteçam sistematicamente. Esta perspectiva nada animadora resvala economicamente, provavelmente pela inércia que nos fatos discutidos procedam a invertidas desagregadoras ao alongamento reativo, talvez ao ano de 2018, quando toda miragem investigada encontre a revelia do ciclo informativo, professando então que toda impossibilidade do fato registre em totalidade o final instituído. Este tratamento persecutório dos fatos se procede em correspondência ao grau de simulação proferido tanto em Lula, quanto em Dilma, provavelmente a inversão procedimental do ambiente contaminado numa perspectiva ainda mais sombria de entender a disparidade do jogo probabilístico frente à complexidade contextual de pretender maestrias e especulações quando, em resposta se percebe a extensão da crise POLITICO-ECONOMICA.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário