Ultrapassar limites sem o suporte
correspondente pode soar irresponsável aos olhos destoantes, como também,
limitados ao contraponto repetitivo nos quais estimulem comportamentos e outras
seqüências interessadas em fazer valer toda expectativa. O que se pretende no governo a esta propalada e ensaiada
debandada do PMDB, avisos premonitórios
da usura e vantagem assentados politicamente em tratamentos e desgastes
consecutivos, ignorados ou limitados pelo fisiologismo
sempre ao toque interessante do expoente pragmático de consideração. Nesta
mesma qualidade pragmática da política que agora se pretende mascarar em golpes
e determinações históricas, guiadas por respeitabilidades ideológicas e
destinos elevados ao tratamento unificador de ideais e prerrogativas
insuspeitas. Em realidade, esta debandada do PMDB atende-se piamente às pesquisas de opinião que agora sinalizam
o imenso desgaste da aliança com o governo e, de quebra, com Lula e o PT; certamente, esquece a maioria, estamos em pleno ano eleitoral –
mesmo que municipal -, porem, indicador pretenso a reestruturações e outras
perspectivas práticas redirecionadas a proeminência maior de 2018, valendo-se do destino revisionista
do jogo probabilístico ao produto político inaceitável agora às classes C, D,
alvo de todas investidas eleitorais de tratamento e justificativa. Atordoados com
um produto desgastado como se encontra agora o PT e correlatos, naturalmente, não vale mais a pena os cargos e
outras vantagens senão mirar no propósito pragmático ao desfazer inconveniências
para usurar melhores parâmetros de sustentação, dispondo suas entonações históricas
como saída sobre o já fragmentado modelo político de coalizão, aos contrapontos
efusivos de entonações ideológicas para
canibalismos subliminares de sobrevivência.
Não se engane com os tramites políticos porque, limitados por baixos
nivelamentos, exacerbam disputas pelo poder num jogo emplumado de valores e
corrupções sobre notabilidades envolvidas ao regurgitar das narrativas e discursos de ocasião; pode-se entender
que a cisão do PMDB atende as necessidades mais elementares da sobrevivência, já
que o PT e governo não rendem votos, ao contrario, expõe a rejeição aumentada a
cada erro estratégico do governo e sua distorção verídica.
Mais que tentativas e golpes
empenhados pela polaridade discursiva, o que se tem agora senão o ápice da
fragmentação política adensada por difusos direcionamentos em esfacelamento
estrutural, prováveis reaglutinações
de ordem intertextual para associações políticas cada vez mais expostas ao convívio
do grotesco e do imponderável, tornando estratificada a relação de esforço para
multiplicidades diminuídas e de pouco resultado pratico; basta lembrar que
agora a base se fragmenta e canibaliza um pouco mais para progressões
recessivas que não valem em aspecto e prognostico tais investimentos esvaziados
e expressamente pragmáticos em usufruto e sobrevivência. Muito antes, este blog, alertava para os movimentos do
PMDB em estratégia de sobrevivência, estruturado nos limites do poder pelo
poder e sustentados por alternativas impares (Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer), movido por benesses e sínteses desta
oscilação, enquanto o governo repisava sobre contrapontos e os eleitos a
desconstrução sistemática, variando alvos, mas, mantendo o mesmo expediente bifásico
de entender a política no seu ápice competitivo de terra cansada, sustentados
pela informação tecnológica no que
qualifica de leviano e irrelevante sustentar toda estratégia em fugacidades
reiniciantes. No jogo político, o complicador sobre o pragmatismo pode revelar
mais eficiente que contrapontos repisados em “nós” e “eles”, limitados
pela variação temática e não por origens premeditadas a alternâncias como convém
ao tríplice pensamento alocado em personagens admitidos ao céu e inferno informativo;
tais atributos do jogo e suas probabilidades interessam conspirações e teorias maquiavélicas quando suportam
contrafeitos e prognósticos, ou seja, interpretam-se pela dialética em origem e
em seus entendimentos afeitos a prometer a síntese ou atribuir à manobra que se
faz sobre os destinos táticos repisados e ineficientes. A repetição gera o
comportamento e o jogo administrado pelo PT, o governo e Lula, saturado
estrategicamente pela opção sistemática dos atalhos e manobras em origem
quando, eximidos da dialética interpretativa, investem em unidades informativas
e num modus operandi que desperta, no outro, o contraponto inexistente. A
informação ou se torna favorável ou contra, tal como um condicionamento
estático de interpretação a espera do mote invertido para reinvestir
progressivamente sobre a mesma consideração narrativa; não tendo o diferencial
impar, ou seja, a aliteração deste contraponto torna-se maçante e autoritário
considerar ou desconsiderar tal lógica, se desgastando precocemente sobre interferências
e propensões midiáticas.
Haverá sempre um degrau de
consideração num universo fragmentado politicamente como agora se parece um
tanto mais dificultoso sem o PMDB; o impedimento agora floresce indesejado e
conturbado como um excedente que retorna mais convicto de sua disposição,
fazendo então ao propalado golpe manifestado pelo governo uma tática que usa a historia como referencial ideológico, naquele
mesmo contraponto unificado que na ditadura de valores e informações bifurcou consciências
e transformou toda lógica interpretativa num amontoado de disparidades. Agora,
num erro estratégico do governo, encontram-se concomitantes o usual pragmatismo
político usado e abusado nas táticas e manobras com a respeitabilidade de
entonação histórica, numa espécie de convencimento que usa e abusa da
informação superficial tecnológica para reinserir valores deslocados da
realidade contextual. O que existe agora senão uma grave crise econômica e de
valores, dadas expressões corrompidas e vulgarizadas pelo expediente comum,
desgastando e saturando toda pretensão maior de unificar e equalizar os critérios
e prometer atributos favoráveis ao contexto e, não sobrevivências canibalescas
como agora investem partidos e partidários pela expectativa degradada do poder
de fato e de direito. Justificado pelas pesquisas de opinião, a debandada do
PMDB sinaliza o termômetro do jogo político no que tem de mais pragmático e
individual para pretensões sobrepostas ao agora estratificado em escalas
menores e mais dificultosas, senão o que se pretende governo, PT e Lula daqui em
diante na relação de esforço de um ano eleitoral, prometendo baixas políticas bem
visíveis ao mesmo informativo que agora, em vento contrario, promete reduzir a
base parlamentar a níveis bem distantes da comparação e ideologia praticante.
Depois não digam que não viram
este filme há pouco tempo atrás: Michel
Temer adiantando o pós-impedimento com prováveis sucessores ao planalto,
atribuindo informativamente aos participantes eleitos o programa econômico disposto
pelo PMDB na sua convenção. Esta mistura de golpe com pressuposição torna tão emblemática
reconhecer que conspirações e tramóias existem no silencio das coxias ou, no
turbinado midiático de ocasião. Tanto a mídia favorece conluios como adianta
furos e vazamentos com teorias e contundências praticadas com a conveniência política
ou, nos silêncios das propensões
admitidas a fugacidade do momento definido em substanciais irrelevâncias depositadas nestes ódios insurgentes
e, nas secções progressivas do discurso contextual. Não se enganem com o artifício
golpista de ocasião já que favorece imensamente a Lula tal interrupção do
poder; para se opor como convém o seu discurso este impedimento que agora se
desenha seria a redenção de Lula para a eleição de 2018. Na oposição se
tornaria, de novo, o favorável e indiscutível narrador de propósitos e
alternativas, muito mais que sua ajuda no agora agravado cenário político; em
se tratando de pragmatismo a realidade do PT num cenário de oposição seria a inversão fomentada
pelos silêncios perturbadores como a salvação partidária. As estratégias até
aqui administradas por Dilma
tornaram distorcidas e inviáveis ao tratamento contextual, pretensão insistente
num cenário cada vez mais adverso e improvável, limitado pelo modus operandi
desgastado e estilizado de fazer política. Note também que Michel Temer, nesta
sua reincidência “golpista”, minou
sua probabilidade com uma parcela pressuposta de desgaste do governo e, das
alternativas defasadas de redirecionamento político usadas num contexto
diferente agora requentada pelas expectativas do impedimento; a novidade tão necessária
num cenário onde a política nada vale em investimento como se prezam os
destinos dos convivas residentes e, ícones desgastados em expectativas e prognósticos.
Todo cenário disposto e alusivo a histórica tentativa de destinar ao Brasil um sabor edificante e respeitável,
como na saída “honrada” do PMDB da
base governamental dentre outras alusões por ai, em verdade, coabitam com a
receita pragmática de fazer política no marketing pensável de aliança ou
divisão de palanque, provavelmente nem a historia saiba corretamente que os
efeitos do rompimento se deram porque as rejeições ao PT e associados se
encontram muito alem dos preceitos admitidos da lógica probabilística. O que se
pretende o governo, a partir de agora, senão resistir bravamente em
dificuldades ainda maiores de projetar a economia, proeminentes entraves que
dificultam enormemente a continuidade e, também, a governabilidade, sem a base
adequada de sustentação a vulgaridade e promiscuidade política avançará incontrolável
sobre o entendimento comum, agravando a crise político-econômica a níveis de
dificuldade muito mais expressivos e, também, a incontroláveis fisiologismos que
nos partidos menores sobressaiam impolutos e irresponsáveis em visão contraria
de favorecimento CONTEXTUAL.
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