quarta-feira, 30 de março de 2016

O JOGO(305) PODER DE FATO E DE DIREITO

Ultrapassar limites sem o suporte correspondente pode soar irresponsável aos olhos destoantes, como também, limitados ao contraponto repetitivo nos quais estimulem comportamentos e outras seqüências interessadas em fazer valer toda expectativa. O que se pretende no governo a esta propalada e ensaiada debandada do PMDB, avisos premonitórios da usura e vantagem assentados politicamente em tratamentos e desgastes consecutivos, ignorados ou limitados pelo fisiologismo sempre ao toque interessante do expoente pragmático de consideração. Nesta mesma qualidade pragmática da política que agora se pretende mascarar em golpes e determinações históricas, guiadas por respeitabilidades ideológicas e destinos elevados ao tratamento unificador de ideais e prerrogativas insuspeitas. Em realidade, esta debandada do PMDB atende-se piamente às pesquisas de opinião que agora sinalizam o imenso desgaste da aliança com o governo e, de quebra, com Lula e o PT; certamente, esquece a maioria, estamos em pleno ano eleitoral – mesmo que municipal -, porem, indicador pretenso a reestruturações e outras perspectivas práticas redirecionadas a proeminência maior de 2018, valendo-se do destino revisionista do jogo probabilístico ao produto político inaceitável agora às classes C, D, alvo de todas investidas eleitorais de tratamento e justificativa. Atordoados com um produto desgastado como se encontra agora o PT e correlatos, naturalmente, não vale mais a pena os cargos e outras vantagens senão mirar no propósito pragmático ao desfazer inconveniências para usurar melhores parâmetros de sustentação, dispondo suas entonações históricas como saída sobre o já fragmentado modelo político de coalizão, aos contrapontos efusivos de entonações ideológicas para canibalismos subliminares de sobrevivência. Não se engane com os tramites políticos porque, limitados por baixos nivelamentos, exacerbam disputas pelo poder num jogo emplumado de valores e corrupções sobre notabilidades envolvidas ao regurgitar das narrativas e discursos de ocasião; pode-se entender que a cisão do PMDB atende as necessidades mais elementares da sobrevivência, já que o PT e governo não rendem votos, ao contrario, expõe a rejeição aumentada a cada erro estratégico do governo e sua distorção verídica.
Mais que tentativas e golpes empenhados pela polaridade discursiva, o que se tem agora senão o ápice da fragmentação política adensada por difusos direcionamentos em esfacelamento estrutural, prováveis reaglutinações de ordem intertextual para associações políticas cada vez mais expostas ao convívio do grotesco e do imponderável, tornando estratificada a relação de esforço para multiplicidades diminuídas e de pouco resultado pratico; basta lembrar que agora a base se fragmenta e canibaliza um pouco mais para progressões recessivas que não valem em aspecto e prognostico tais investimentos esvaziados e expressamente pragmáticos em usufruto e sobrevivência. Muito antes, este blog, alertava para os movimentos do PMDB em estratégia de sobrevivência, estruturado nos limites do poder pelo poder e sustentados por alternativas impares (Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer), movido por benesses e sínteses desta oscilação, enquanto o governo repisava sobre contrapontos e os eleitos a desconstrução sistemática, variando alvos, mas, mantendo o mesmo expediente bifásico de entender a política no seu ápice competitivo de terra cansada, sustentados pela informação tecnológica no que qualifica de leviano e irrelevante sustentar toda estratégia em fugacidades reiniciantes. No jogo político, o complicador sobre o pragmatismo pode revelar mais eficiente que contrapontos repisados em “nós” e “eles”, limitados pela variação temática e não por origens premeditadas a alternâncias como convém ao tríplice pensamento alocado em personagens admitidos ao céu e inferno informativo; tais atributos do jogo e suas probabilidades interessam conspirações e teorias maquiavélicas quando suportam contrafeitos e prognósticos, ou seja, interpretam-se pela dialética em origem e em seus entendimentos afeitos a prometer a síntese ou atribuir à manobra que se faz sobre os destinos táticos repisados e ineficientes. A repetição gera o comportamento e o jogo administrado pelo PT, o governo e Lula, saturado estrategicamente pela opção sistemática dos atalhos e manobras em origem quando, eximidos da dialética interpretativa, investem em unidades informativas e num modus operandi que desperta, no outro, o contraponto inexistente. A informação ou se torna favorável ou contra, tal como um condicionamento estático de interpretação a espera do mote invertido para reinvestir progressivamente sobre a mesma consideração narrativa; não tendo o diferencial impar, ou seja, a aliteração deste contraponto torna-se maçante e autoritário considerar ou desconsiderar tal lógica, se desgastando precocemente sobre interferências e propensões midiáticas.
Haverá sempre um degrau de consideração num universo fragmentado politicamente como agora se parece um tanto mais dificultoso sem o PMDB; o impedimento agora floresce indesejado e conturbado como um excedente que retorna mais convicto de sua disposição, fazendo então ao propalado golpe manifestado pelo governo uma tática que usa a historia como referencial ideológico, naquele mesmo contraponto unificado que na ditadura de valores e informações bifurcou consciências e transformou toda lógica interpretativa num amontoado de disparidades. Agora, num erro estratégico do governo, encontram-se concomitantes o usual pragmatismo político usado e abusado nas táticas e manobras com a respeitabilidade de entonação histórica, numa espécie de convencimento que usa e abusa da informação superficial tecnológica para reinserir valores deslocados da realidade contextual. O que existe agora senão uma grave crise econômica e de valores, dadas expressões corrompidas e vulgarizadas pelo expediente comum, desgastando e saturando toda pretensão maior de unificar e equalizar os critérios e prometer atributos favoráveis ao contexto e, não sobrevivências canibalescas como agora investem partidos e partidários pela expectativa degradada do poder de fato e de direito. Justificado pelas pesquisas de opinião, a debandada do PMDB sinaliza o termômetro do jogo político no que tem de mais pragmático e individual para pretensões sobrepostas ao agora estratificado em escalas menores e mais dificultosas, senão o que se pretende governo, PT e Lula daqui em diante na relação de esforço de um ano eleitoral, prometendo baixas políticas bem visíveis ao mesmo informativo que agora, em vento contrario, promete reduzir a base parlamentar a níveis bem distantes da comparação e ideologia praticante.

Depois não digam que não viram este filme há pouco tempo atrás: Michel Temer adiantando o pós-impedimento com prováveis sucessores ao planalto, atribuindo informativamente aos participantes eleitos o programa econômico disposto pelo PMDB na sua convenção. Esta mistura de golpe com pressuposição torna tão emblemática reconhecer que conspirações e tramóias existem no silencio das coxias ou, no turbinado midiático de ocasião. Tanto a mídia favorece conluios como adianta furos e vazamentos com teorias e contundências praticadas com a conveniência política ou, nos silêncios das propensões admitidas a fugacidade do momento definido em substanciais  irrelevâncias depositadas nestes ódios insurgentes e, nas secções progressivas do discurso contextual. Não se enganem com o artifício golpista de ocasião já que favorece imensamente a Lula tal interrupção do poder; para se opor como convém o seu discurso este impedimento que agora se desenha seria a redenção de Lula para a eleição de 2018. Na oposição se tornaria, de novo, o favorável e indiscutível narrador de propósitos e alternativas, muito mais que sua ajuda no agora agravado cenário político; em se tratando de pragmatismo a realidade do PT num cenário de oposição seria a inversão fomentada pelos silêncios perturbadores como a salvação partidária. As estratégias até aqui administradas por Dilma tornaram distorcidas e inviáveis ao tratamento contextual, pretensão insistente num cenário cada vez mais adverso e improvável, limitado pelo modus operandi desgastado e estilizado de fazer política. Note também que Michel Temer, nesta sua reincidência “golpista”, minou sua probabilidade com uma parcela pressuposta de desgaste do governo e, das alternativas defasadas de redirecionamento político usadas num contexto diferente agora requentada pelas expectativas do impedimento; a novidade tão necessária num cenário onde a política nada vale em investimento como se prezam os destinos dos convivas residentes e, ícones desgastados em expectativas e prognósticos. Todo cenário disposto e alusivo a histórica tentativa de destinar ao Brasil um sabor edificante e respeitável, como na saída “honrada” do PMDB da base governamental dentre outras alusões por ai, em verdade, coabitam com a receita pragmática de fazer política no marketing pensável de aliança ou divisão de palanque, provavelmente nem a historia saiba corretamente que os efeitos do rompimento se deram porque as rejeições ao PT e associados se encontram muito alem dos preceitos admitidos da lógica probabilística. O que se pretende o governo, a partir de agora, senão resistir bravamente em dificuldades ainda maiores de projetar a economia, proeminentes entraves que dificultam enormemente a continuidade e, também, a governabilidade, sem a base adequada de sustentação a vulgaridade e promiscuidade política avançará incontrolável sobre o entendimento comum, agravando a crise político-econômica a níveis de dificuldade muito mais expressivos e, também, a incontroláveis fisiologismos que nos partidos menores sobressaiam impolutos e irresponsáveis em visão contraria de favorecimento CONTEXTUAL

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