Ultrajado pela perspectiva e armadilha probabilística, o governo
agora biparte difusamente entre um presidente
e um vice, propondo sobre o hiato
representativo a lógica do excedente relegado, para ressignificações em espera inconveniente
de discutir futuros diagnósticos da crise político-econômica. Em hipótese se
percebe na narrativa de cada um, dispersões radicalizantes por onde o exercício
da fala e do silencio discute abertamente a sobreposição tática, para reações
que esperam afoitas e vingativas a contenção do ideário oposicionista em se
fazer valer o propósito e tratar abertamente de uma finalidade de poder, para
outras reconstruções admitidas à fase do pos-impedimento; pensa-se, entre
subliminares e explicitudes, que a sessão preconizada pelo inicio do
impedimento sinalizou fatidicamente um destino histórico pirateado e midiático em construção do irrelevante/drástico,
permeado pelo conservadorismo e baixo limite político, feito sob medida para
espetacularizações e impropriedades narrativas. Por destinos mais consistentes que no cenário explicito por difusões de
impropérios, façam-se liquefeitos contrapontos da oscilação e dramaticidade política
posta pela pressa dos competidores em ausência formal de lógica contextual,
para fazer valer no impedimento o ano eleitoral exposto pelos minutos de cada
um, em representação simulada ao
conveniente diagnóstico do catolicismo prevalente. Esta contradição explicita
entre a gravidade do momento e o exercício irrelevante e simulado do congresso fez do pragmatismo exercitado
o viés direcional de conseqüência representativa, posta sob o tratamento
dispensado pelo governo a todo este tempo admitido de favores e fisiologismos, paridade política transitada
entre o designativo restritivo e a opção absolutista e distorcida do
entendimento individual. Na fala que cada um exercitou a contento existiu a
dispensa histórica dos critérios de respeitabilidade para registros de pura
esculhambação e adulteração – correspondentes do cotidiano político -, fazendo lúdico
comparar o expediente da suíte do
hotel de Lula, os mesmos elementos combinatórios
do ambiente congressista em sua catarse funcional e de adulteração sistemática a
lógica e tratamento respectivo; cada um distorce a perspectiva ao seu ambiente favorável,
talvez ai Dilma se encontre agora na
sua radicalização acintosa ao protesto inadmitido dos erros sistemáticos,
fundindo o “golpe” a tramas do jogo político
com uma realidade onde se percebe excluída pela sua incompreensão contextual e
vagante prospecto comunicacional totalmente impróprio e distorcido.
Mais que uma fusão do transitório
com a inconsciência presencial, a lógica do duplo e da polaridade agora se
expressa cabalmente entre o hiato preconizado pelo impedimento e a lógica de um
novo governo; tem-se em alternância vingativa
uma oposição discutida pelo PT como
reação a possível alternância do poder, posto pelo aspecto destrutivo de
continuidade da crise político-econômica, entrave que agora se empenha rediscutir
o que, em tese, seria um pacto de sobrevivência, posto em duvida quando se
radicalizou pretender a individualidade negativa a cada toque positivo que se
pretenda a esta união. Não se nega que a estratégia política do PMDB consumou-se prevalente e
sobreposta à repetição exaustiva do governo e ao desperdício informativo
exageradamente constante em irrefreáveis impropérios e invasivos, talvez, posto
em desgaste frontal em ausentes
alternativas intermediarias, principalmente em se tratando de erros e inexperiências
táticas de representação, dispondo o PMDB de escalas reflexivas em oportunismos declarados e exercícios e
manobras muito mais afeitas ao jogo político e os critérios do poder pelo
poder. O limite exposto pelo PT e o governo consolidou-se exaustivel e
desleixado, fazendo minar progressivamente sinais declarados de contraste entre
o honesto e o desonesto, também, por ser governo se tornou alvo preferencial e expôs
com mais vigor todo arsenal de maldades a perspectiva de continuidade e
esperteza declaradamente ingênua e mordaz. Todo processo de desconstrução rápida
leva consigo seqüelas muito expressivas decorrentes do cenário competitivo e da
lógica da informação irresolvida presencialmente, provavelmente repercutida em
narrativa como recalque ou formação moral subseqüente. O governo – no transitório
e oscilante momento – trava consigo mesmo os resultados de uma consciência tardia e soberba, ferida em
altura corresponde à perspectiva do poder ensejado como vantagem sistemática, também,
a irrelevância da simulação abusiva e irresponsável, criadouros de armadilhas
auto-explosivas e manobras erráticas e insistentes. Todo este arsenal posto em
movimento a partir da origem adulterada em 2010, agora viraliza intertextual,
expondo o limite do modelo e criando um viés negativo onde o exercício narrativo
radicalizante tenta reparar esta diferença; muito tarde para utilizar as mesmas
estratégias eleitorais de 2014 quando então o ápice da simulação abusou
descaradamente da credibilidade alheia e que, agora, empenha esvaziado sobre um
hiato confessional. Toda linguagem exagerada e simuladamente sugestiva distorce
em suficiência correspondente, fazendo acreditar que tais empenhos se mostrem creditáveis
aos aditivos alheios, espertamente mantidos pela vantagem individual e autoritária;
toda inverdade quando sustentada sobre uma estrutura limitada e polarizada faz da justificativa
creditavel a mesma arma de negação conseqüente, fato inconteste quando inverso
ao esvaziamento narrativo projetar toda lógica a falácia e adulteração do descrédito
e da reivindicação comparativa.
Havendo perspectiva de
alongamento dos tramites do impedimento, preocupantes se tornam as inércias políticas
com repercussão direta na economia, principal sustentáculo e, também, provador
estimulado de toda crise em questão. Naturalmente que a peregrinação do governo em busca da probabilidade inexistente faz
do conflito existencial uma mistura de traições e vinganças admitidas e
projetadas como resposta imediata ao diferencial contextual que – em tese –
desapareceu como perspectiva reparadora; o jogo político quando estimulado por
contrapontos, como se percebe no PT e governo, promove excedentes muito
elevados porque imobiliza o raciocínio ao posicionamento definitivo e repetitivo,
fazendo-se passível de adulterações e simulações, já que todo sujeito é
complexo e oscilante e a informação transforma continuamente em movimento compatível
ao contexto referente – daí a simulação ocupar este lugar oscilante -, contrapostos
a definições resistentes onde se apega por hábitos todo critério procedimental.
Ou seja, o modelo, desorganizado e precipitado, feito apenas para se consumar
nos momentos de catarse eleitoral, se torna perdido e ineficaz quando comparado
ao raciocínio estratégico e preventivo de analise e resultado, podendo-se
tornar superados e resistentes quando limitados a determinações partidárias – prováveis
pressupostos da conveniência – adaptando-se sobre uma longa diferença
contextual. O PT necessita urgentemente de reestruturação
porque, como governo, expôs excessivamente suas táticas e manobras, mas não
acompanhou as mudanças temporais da informação conseqüente, tornando-as
irrelevantes e superficiais, já que, admitidos ao jogo político e suas
facilidades optou por seguir os tramites sazonais e eleitorais, ao invés de
readaptações coerentes de programas ideológicos. O que se viu no governo senão
a promiscuidade política levada ao purismo tático da vontade individual
sobrepondo-se invasivamente por procedimentos, tentando encaixar um modelo que
não se adaptou – exceto nos momentos de popularidade -, a discussão dialética de
entendimento, prevalecendo o funil
unilateral de entendimento e vontade.
Demonstrações radicais esvaziadas
sugerem desconstruções de coerência e limites previsíveis; encaixe então o
modelo e o governo num só prognostico e entenda o porquê agora do viés destrutivo
probabilisticamente prevalecendo sobre o que vem, em lógica, nas possíveis manifestações num possível
governo Temer. Existe agora, declaradamente, uma trama política de alusão ao “golpe”
propalado – talvez a melhor estratégia do governo -, possibilitando a ambigüidade
de compreensão sobre as tramóias e exercícios de legitimidade preventiva;
muitas pessoas relacionam o “golpe” a
toda implosão governamental devidamente sinalizada desde 2011, posta ao exercício
da vontade toda seqüência que agora cria a armadilha fatal, destinando o retrocesso
político-econômico ao inimigo imaginário e ao processo de desconstrução alheia,
criando suposições muito distantes da credibilidade mais afeita e predisposta.
Todo excedente que, relegado, pairou sob um limbo a espera de melhores resoluções, agora cumpre toda seqüência cíclica
– o que poderia ser evitado -, impondo sobre a oscilação interpretativa a
rigorosa função preponderante e, criando uma sombria previsão de reparo político-econômico
às expectativas de futuros governos. Lula tem, neste processo, a mesma culpa de
Dilma, já que empenhou para a posteridade governamental uma economia em declínio
sob uma esperteza criativa, provavelmente pensando que, burlado este ciclo
descendente, a expectativa eleitoral viria conseqüentemente em retorno e lógica
posterior. Só que, calculado sobre progressão das commodities e da valorização do pré-sal toda alternativa localizada
de desoneração minou rapidamente as pretensões alongadas de poder,
desconstruindo progressivamente a experiência política em favor de urgências e
drasticidades que agora se movimentam no impedimento e, na possível finalização
deste ciclo. Provavelmente, o exercício governamental de desalinho político-econômico
vem deste desnível, soberbamente
relegado durante anos e tardiamente admitido como resposta inconsistente ao cenário
degradado e extremamente polarizado que agora inverte radicalizado, insuflado
prevalentemente pelo governo e Lula, também pelo PT. Esta transição vai
consumir boa parte do ano de 2016, tendo como urgência reparadora um tempo
menor para o ajuste econômico e suas necessidades estruturais, podendo
inviabilizar a reforma da previdência
e a tributaria pelo caráter premente de inversão da expectativa e da
credibilidade; para tais retardamentos, penalidades maiores a população traçam cenários
nada animadores para 2017, graduais perspectivas de retomada do emprego e de
equalização desta deficiência recessiva, projetados até 2020 tornar aceitável uma
retomada. Por enquanto, a transição política ainda reservará surpresas em
manifestações contra o “golpe” e outros similares em paralisações pontuais,
dificultando e, muito o possível governo de Temer executar as medidas
impopulares e os previsíveis aumentos de impostos que porventura continuarão
exigindo reparos à RECESSÃO FISCAL.
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