quarta-feira, 27 de abril de 2016

O JOGO(309) SIMULAÇÕES DO PODER DEFICIENTE

Uma inédita experiência de, ao mesmo tempo, presidente e, ainda, o vice-presidente, inteirarem-se pela dicotomia da construção e do desconstrutivo discurso de radicalização histórica, prevendo conflitantes informativos que, ao prenunciado universo da crise político-econômica, se deseje manifestar distanciados e irresolvidos cenários, prognosticando que, para cada aspecto bipartido, uma ineficácia e um empenho se gastam providenciais nos alongamentos e sucessivas paridades alternativas. Para cada um, diagnósticos articulados em transformar o jogo político num artefato de proveito justificado, tanto para Michel Temer, quanto para Dilma o grau de intencionalidade justificada alude diferenciais projetados em múltiplas perspectivas e, conseqüências que nem disfarçam mais a intenção professada, daquilo que, inundados por limites expressos aos modelos de cada um tenham expressivas diferenças na articulação e táticas estratégicas. Para perspectivas que demonstram em Dilma a inabilidade e destrato com articulação política, se tem no minucioso aproveitamento de origem a tática experiente de Michel Temer se gastando nos bastidores a valia instrumentada da informação, também, da antecipação prognostica para tal efeito; já se comentou amplamente neste blog o destrato e precipitação providenciado pelo modelo de poder aplicado pelo PT e o governo que – alem do declarado limite probabilístico – encara exagerados desperdícios táticos e soberbas exercitadas no lugar onde provavelmente se produziria a dialética informativa. Este defeito estratégico pavimentou todos os mandatos de Dilma, aplicados impulsivamente e atrelados em permanentes eminências eleitorais de justificativa, alem das seqüelas intermináveis promovidas continuamente até o estrangulamento probabilístico como se percebe agora; para varreduras políticas impressas com tamanho descuido de acabamento somente a base estrutural e ideológica de se justificar como oposição determina a esquizofrenia tática empregada até hoje pelo governo e PT, intencionalmente admitido pela limitada vantagem e pelo exaustivo aparelhamento do estado.  Para tantas definições – muito inapropriadas a táticas e manobras políticas – se tem um raciocínio amparado numa discutível fidelidade, atreladas a distorções bastante expressivas e no modus operandi aplicado abertamente. Para um PMDB que agora provavelmente se inicie, neste ponto crucial, exibe a sobrevivência oportunista aplicada às experiências largamente coadjuvantes, portanto, probabilisticamente tratados pela origem a intenção do jogo político como prioridade, mais uma vez, sobre a economia, porem, no devido caso, alocado pela crise política-conômica se transforme premente desempactar a inércia que agora paralisa exorbitantemente o transito em julgado
Mais que um cenário peculiar, a existência do duplo no poder, alem de comparativos e providenciais empenham-se por diferentes linguagens em dicotomias expressivas e validades que, acobertadas pela experiência do transitório, expressam narrativas típicas deste conflito discriminatório. Por um lado Dilma emprega a sua função histórica explicitando gradativamente pelas alterações e simulações adquiridas desde o inicio de seu mandato, manifestando-se pela declaração literal da finitude expressa; há de se pensar, em contraponto, a composição ministerial propalada por Michel Temer com a possível participação dos sempre hesitantes componentes do PSDB, em caráter coadjuvante a polarização como se deve ao PT renascer pela oposição sistemática como disse Lula, pensando logicamente na inversão que agora convoca a militância reorganizada a gerir propostas combativas – se destrutivas ou não -, sinalizando complementos da exposição midiática que agora alternam polaridades para conseqüências históricas probabilisticamente adquiridas. No aspecto do vicio em atalhos e manobras há de se precaver o agora ressignificado atributo de Michel Temer, em uso e parcimônia para não atropelar sistematicamente tudo e todos, providencialmente ajustados às necessidades do ambiente e não extrapolados marqueteiramente com bulas descritivas de conteúdos esvaziados e conseqüências imprevisíveis. O grande erro do governo Dilma sempre foi o excesso autoritário aplicado indiscriminadamente sobre o limitado modelo probabilístico, tendo então na arrogância estilizada e irrefletida um suporte marqueteiro – também utilizado indiscriminadamente -, sinalizando o grau de superficialidade e pragmatismo aplicado a tudo e a todos como resultado de uma experiência discutível, ancorada na repetição e sistemática decorrente do limite elementar. O aspecto saturado de desgaste no conjunto da obra talvez tenha demarcado o impedimento pela lógica da unidade sempre recusada politicamente, intertextualmente postada sobre a mídia internacional, uma ironia, já que prepondera o ambiente domestico a toda sorte e irrelevância, conspirando tragicamente pelas vielas do poder e aplicando táticas do jogo político fabricado aqui mesmo, permanecendo então o paradoxo da visão restrita – justificada no autoritário -, adquiridas pelas eminências eleitorais e alongados erroneamente como exercício de poder; numa visão bastante egoísta da vantagem a qualquer custo, o governo traçou suas perspectivas abusando das estratégias de curto alcance e das suficiências distorcidas pela marquetagem especifica e cosmética em resolver os fatos. Como resultado, um impedimento em tramite, talvez, o principal mote do governo senão preparar para a realidade que agora se encontra demonstrada, operada por um congresso burlesco e de concomitância a rasa interpretação política, verídicos que agora, sem disfarce, ganham entonações históricas para posteriores descrições narrativas.
Historicamente falando, esta transição política ainda revelará uma dicotomia interpretativa quando posteriores raciocínios disporão de analises intertextuais, principalmente no tratamento da informação e da proposta simulada de pensar a realidade ludicamente sem a pretensão contextual de correspondência. Já se sabe que o grau de transformação operado pela tecnologia faz da informação um universo paralelo e redirecional, por onde suportes e sujeitos viverão eternamente estratificados progressivamente, tanto na formação da convicção, quanto na probabilidade distorcida que a multiplicidade evoca na hipótese a justificativa conveniente. Para tais entendimentos que agora se justificam pelo embrião ou origem probabilística, a política sempre acompanhará estas tendências pelo lado pragmático do desenvolvimento, interpretando-se pela justificativa mais rasa e oscilação constante, permeados pela simulação, em alguns casos, abusivas e surrealistas, outras vezes, admitidas como sobrevivência; a simulação, tanto tecnológica quanto política viverá seus descritivos históricos pela consistência intertextual, ou seja, poucos terão acesso à dialética interpretativa, muitos viverão de analises unilaterais estratificadas pelos substratos sociais, daí que, neste impedimento, a visão do diferencial polarizado e da visão exponencial estratégica viverá suas discordâncias sustentadas pela mesma facção política que agora inventa outra historia copiada e assimilada simuladamente de outras fases determinadas, reescritas por diferentes motes e justificativas. A lógica da transição, alem de peculiar e dicotômica, emprega uma realidade política de terra arrasada e de poucas perspectivas econômicas porvir; para  tais justificativas apresentadas tanto por Dilma que empenha agora ao fatídico por ela mesma previsto, como pela origem configurada da informação perspectiva em Michel Temer uma realidade se forma progressivamente visível, senão considerar o que, antes, pavimentou economicamente todo conflito, lembrando da reorganização em Joaquim Levy e o que até aqui resultou de seu ajuste, como se agora, refundado novamente a novela se estenda alem das perspectivas reconsideradas por visões diferentes e por analises que necessitem, de novo, do tempo deficitário, ou seja, do alongamento recessivo alem do determinado pelo ciclo econômico tratado em desfecho a partir das negações advindas desde 2011.  

Dilma ignorou por conveniência ou destrato sinais explícitos de como esta estória se desenharia com tanta previsibilidade que, talvez, negando o obvio se viu licenciada ao vale tudo político empenhado indiscriminadamente, desperdiçado estrategicamente pelo abuso da falácia e do atalho tático. Por releituras intertextuais prognosticadas há muito se percebeu o erro estratégico de especificar em demasia ações e perspectivas, sinalizadas pelo populismo e estratificados pela conveniência social e eleitoreira tornada agora em militância agregada pelo PT nos consoantes e fragilizados proveitos, em meio a sucessivas “tempestades perfeitas”, angariados bem antes, quando ainda extrapolavam modelos fisiológicos e aplicavam a rodo todo pragmatismo em malabarismos políticos. Esta deficiência agora em imbróglio e congestionamento tornou o governo um inexperiente político, muito menor, senão pelo modelo, também, pelas bases angariadas de sustentação; há de se pensar agora em cargos e favores com mais parcimônia, se valendo de melhores trocas e alimentados constantemente como manda a política de bastidores, ainda, favorecendo o já propalado consenso como alternativo final para execuções bastante incomuns ao meio político. Agora também se demonstra a realidade pela inversão, configurando ao PSDB o acumulo midiático, o mesmo que, na perspectiva de sobrevivência direcione a informação progressivamente, tornando-se blocos combinatórios para experiências intertextuais de escassez dialética, validos a quem se torna exposto ao cenário que hoje evoca a hegemonia narrativa aos propalados diagnósticos de reação da crise político-econômica. Tanto a mídia como a informação tecnológica agem em produzir cada vez mais uma política superficial e apegada a evidencia em transito, muito mais que consistência de bastidores e subliminares tratamentos táticos, precipitados pelo tempo cíclico e deformados pela mesma velocidade catártica multiplicada nos veículos disponíveis. Atropelados entre heranças muito resistentes e a modernidade volátil, a política se vai dissolvendo e atenuando, passando da contundência a racionalidade expressa da convicção restritiva e da pulverização constante do que, antes, apregoava a síntese do poder, ao discurso direcionado pela marquetagem cada vez mais simulada e inverossímil, também, atrelados aos estratos sociais de menor escolaridade e facilidade indutiva. O contraste exposto da velocidade tecnologica e a oscilação política demonstram providencialmente que a historia ainda terá dificuldades expressivas em diagnosticar o movimento que agora se apresenta diluído e fragmentado, tão compatível com o discurso situacional e conseqüentemente fomentado pela visão eleitoral a cada dois anos, tipicamente impregnada pela ótica existencial e pelas necessidades básicas ao deficiente político, apegado pelo mesmo raciocínio imediatista de troca de favores tão comuns ao fisiologismo dispensar intertextualidades para prometer limites cada vez mais expressivos aos instantes da vantagem e do INTERESSE. 

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