sexta-feira, 8 de abril de 2016

TÁTICAS PROPICIAS A MANOBRAS DE BASTIDORES

Depositar credibilidade onde não se fez questão de cultivá-la, como sempre, lançando mão da utilidade costumeira para referendar justificativas de mudança direcional, pressionados por situações conflituosas e não por intencionalidades pressupostas, portanto, viciados pela premissa particular da vantagem a qualquer custo para suficiências cabuladas pelo mesmo limite narrativo. Notório raciocínio do desgaste sobre estratégias distorcidas, o governo, torna-se falacioso e perigosamente repetitivo quando informa a tentativa de desoneração do preço do combustível, visando prioritariamente o seu salvamento a qualquer custo com o mesmo tratamento localizado e provedor do desastre econômico agora referendado em dramaticidade e irresponsabilidade, refletidas, obviamente, pelos tratamentos autoritários que abasteceram a Petrobras com os erros e os desfalques representativos. Aplicar formulas populistas, mesmo num ambiente expressivamente acintoso em se valer premente – o vicio do modelo de poder -, repetindo abertamente alternativas que afrontam a inteligência de quem, justificado pela correção, note a distorção exagerada de convicção e o apelo sempre afeito a facilidade e desleixo operacional em autoritárias pressuposições. Basta notar que, em meio à catarse do impedimento ainda fazem jus a CPMF como resolvedor orçamentário, vista ainda pela exacerbada recusa populacional, resistente como uma narrativa unívoca e impositiva que, na visão do impedimento fabricou-se acintosamente como falta de alternativa tal exercício de poder para tempos de crise nos mesmos raciocínios para quando, vencidas batalhas, ao lugar de sempre compactue com o mesmo modus operandi da economia, tendo o vazio operacional submetido aos desmandos exagerados de um modelo reincidente que não disfarça a utilidade ostensiva e a falta de acabamento estratégico – pensamento do varejo político – ostensivamente direcionados no suporte de qualquer loucura tática pretendente, ao salvamento da narrativa simulada e pretensiosa de fazer valer somente o momento com o purismo localizado da falta de alternativa.
Proposto entre a duvida do impedimento e, a oscilação política em tramite se tem no descrédito governamental a leitura do pacto ou consenso, não sabendo ao certo se a narrativa vale somente para o momento vacilante ou se, única saída louvável, encontre-se pressupondo um Lula salvador de imbróglios ou pretenso prometido como eixo de toda catarse presencial. Na verdade, os primeiros testes aplicados por Lula como salvamento articulado do impedimento passa a noção exata de como a suíte do hotel funciona a todo vapor, num vale tudo da baixíssima política improvisada e desperdiçada costumeiramente pelo modelo de poder, reativos a todo custo a disparidades invasivas ao tom do produto final de discutível compensação e esforço. Provavelmente, de longa data se desconfia destes estímulos reativos que o governo empenha como sistemática noção de poder, narrativas interrompidas e absolutas em verdadeira consonância com o limite explicito procedimental de repetição estratégica. Este modo de aplicação precipitada que Lula, no seu confessionário oportunista, deseja reaplicar na economia a mesma formula – assim como a desoneração do combustível -, revisitando créditos e estimulando o consumo. Só para ficar nas alternativas costumeiras, se pretendido pacto de unidade governamental, teremos então uma reedição direcional e talvez, bastante limitada quando se percebe o grau expressivo de degradação econômica. Pensando, por ouro lado que a oscilação política sobre o impedimento torna dificultoso concluir qualquer prognostico definitivo, há de se considerar que as utilitárias moedas de troca exibidas até aqui pelo governo já se tornaram sistemáticas, daí que o impacto de tal alternativa não se faça tão valorosa em um ano eleitoral. A mais valia fisiológica compactua com voto da população somente na premência utilitária de justificativa, o que pode colidir em parâmetro com a oferta de cargos estimulada declaradamente na sua vantagem pessoal com o único respeito parlamentar senão o trato eleitoral. A desvantagem expressa em rejeição política ou inversão do poder (a população e o voto) mexe com as alternativas canibalescas do interesse exacerbado e, do expressivo vale tudo político; a exposição do governo em utilizar descaradamente o fisiologismo pode tornar excessivo e ousado num ambiente absorvido pela revelia, com níveis de saturação expressiva a todos os partidos que comungam ou fazem vista grossa para tanto acinte.
Então, o que pretende o governo com seus procedimentos desgastados e repetitivos, fazendo rigorosamente seu estratégico pressuposto em revelia populacional e com a compactuação acintosa de quem ataca excessivamente pela necessidade de um esforço desperdiçado e inútil como se viu até agora; provavelmente, a cada erro sistemático transformado em resistência e definição se encontre o desvio narrativo retroativamente posto como pretensão avaliativa, seguido a risca como um processo independente de interlocução contextual. Este blog já levantou a hipótese da expressiva diferença entre o contexto e o poder, demarcados explicitamente na aliteração em 2013 quando as primeiras manifestações explodiram em reivindicação, como uma origem espontaneamente insurgente e múltipla em narrativa e propósito; tem-se, agora, a visão diluída e organizada deste propósito, para um mesmo procedimento que aprofunda a crise de compreensão, distanciando explicitamente para a ingovernabilidade toda intenção movedora de exercício do poder. Rapidamente o modelo saturou-se quando não conseguiu traduzir tal expectativa, naufragando no unilateralismo viciado que agora, agravados e explícitos, não importam mais com o ambiente dialético, por ter uma necessidade quase viciante de se manter em evidencia a todo custo. O impedimento – em tese – serve para ressignificar ambientes degradados e de visão distorcida da realidade perspectiva, fazendo então a reavaliação direcional: - entra então, neste intermédio, o tal pacto admitido procedimentalmente pelo governo na figura de Lula como consenso, fazendo do perigoso momento político somente uma arma estratégica de visão puramente eleitoral. Some-se então ao raciocínio interventivo uma economia já bastante vulnerável e de pretensão populista por se mostrar em contaminação política, avessa a credibilidade e, provavelmente se tenha uma visão bastante deturpada à pretensão e urgência posta sistematicamente por infinitas premissas. Não cola mais tal expectativa, principalmente porque passa a sensação do procedimento subseqüente à lógica (um consenso para ambientes fragmentados), numa alternativa postiça que continua interessando somente o tratamento do poder pelo poder.   

Um grande imbróglio político-econômico se mostra pela falta de alternativa plausível e a radicalização agravada da narrativa do poder em teste acintoso à norma estabelecida. Nunca um pacto pareceu tão distante como alternativa que não exerça o seu desvio do lugar predeterminado, pressupondo seriamente que a conseqüência de tal ato esteja realmente ligada a transposição do impedimento; para um governo que exibe todo arsenal político com a rejeição de grande parcela da população, realmente tem-se como referencia outros momentos de Lula e de FHC em semelhantes tratamentos, pensando na repetição como sujeito imobilizado tais alternativas ainda pareçam atraentes e revisionistas em aspecto e conseqüência, levando em conta que a historia se repete como farsa ou como inversão. O baixo limite político pode ser, em alguns casos, similares da pratica comumente aplicada nas esferas do poder pelo poder e, suas visões interpretativas em qualificação e arbitrariedade; por outro lado, num cenário fragmentado como se percebe agora, as alternativas oscilantes pululam indecifráveis em volatilidade pressuposta, fazendo do suporte estrutural a menção mais eficaz – pragmatismo puro -, tornando-se substancialmente admitidos como saída viável em detrimento a especulações exageradas. Por isto que a sobrevivência questionada do governo agora ganha ares de fatalidade jurídica e de rejeição cada vez mais evidente ao prognostico contextual; aquela diferença contextual alcança seu auge no momento em que se percebe claramente um governo imobilizado em continuidade sustentada pelo puro fisiologismo de coalizão, radicalizando toda narrativa e ainda ousando medidas que não deram certo na expectativa de fazer valer o mesmo cenário de facilidade resolutiva. Esta resistência posta sobre o limite do modelo coloca a perspectiva em clara defasagem interpretativa, sob gritantes diferenças reivindicativas que agora vulgarizam toda credibilidade do governo num tratamento irrelevante e inverossímil, pelo qual se pauta as referidas estratégias de convencimento. Esta oscilação política posta midiaticamente como jogo probabilístico trata a perspectiva do poder em saturação e limite para alongamentos artificiais, portando, alem do tempo previsto; em tais avaliações pensa-se claramente que os entraves da nomeação de Lula e seu imbróglio jurídico expressam contrapontos aumentados com as delações que agora minam a campanha presidencial de 2014. Ou seja, o tempo admitido do governo esgota-se, porem, propicia continuidades em perspectivas nada animadoras, fazendo então do sangramento probabilístico o eixo simulado de alongamento político-econômico tal como se encontra no atual momento. Mais uma vez a economia poderá ser alterada para cumprir o destino político e salvamento eleitoral, alternativa que ganha ares de fatalidade e irresponsabilidade quando expressas dentro de um consenso puramente estratégico para inversões bastante evidentes e progressivas, principalmente num cenário onde o impedimento explicita a realidade política nua e crua e sem perspectivas determinadas de INVERSÃO.

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