Depositar credibilidade onde não se fez questão de cultivá-la, como sempre,
lançando mão da utilidade costumeira para referendar justificativas de mudança
direcional, pressionados por situações conflituosas e não por intencionalidades pressupostas, portanto,
viciados pela premissa particular da vantagem a qualquer custo para suficiências
cabuladas pelo mesmo limite narrativo. Notório raciocínio do desgaste sobre estratégias
distorcidas, o governo, torna-se falacioso e perigosamente repetitivo quando informa
a tentativa de desoneração do preço
do combustível, visando prioritariamente o seu salvamento a qualquer custo com
o mesmo tratamento localizado e provedor do desastre econômico agora
referendado em dramaticidade e irresponsabilidade, refletidas, obviamente, pelos
tratamentos autoritários que abasteceram a Petrobras
com os erros e os desfalques representativos. Aplicar formulas populistas,
mesmo num ambiente expressivamente acintoso em se valer premente – o vicio do
modelo de poder -, repetindo abertamente alternativas que afrontam a inteligência
de quem, justificado pela correção, note a distorção exagerada de convicção e o
apelo sempre afeito a facilidade e desleixo operacional em autoritárias
pressuposições. Basta notar que, em meio à catarse do impedimento ainda fazem
jus a CPMF como resolvedor orçamentário, vista ainda pela
exacerbada recusa populacional, resistente como uma narrativa unívoca e
impositiva que, na visão do impedimento fabricou-se acintosamente como falta de
alternativa tal exercício de poder para tempos de crise nos mesmos raciocínios para
quando, vencidas batalhas, ao lugar
de sempre compactue com o mesmo modus
operandi da economia, tendo o vazio operacional submetido aos desmandos
exagerados de um modelo reincidente que não disfarça a utilidade ostensiva e a
falta de acabamento estratégico – pensamento do varejo político –
ostensivamente direcionados no suporte de qualquer loucura tática pretendente,
ao salvamento da narrativa simulada e pretensiosa de fazer valer somente o
momento com o purismo localizado da falta de alternativa.
Proposto entre a duvida do
impedimento e, a oscilação política em tramite se tem no descrédito governamental a leitura do pacto ou
consenso, não sabendo ao certo se a narrativa vale somente para o momento
vacilante ou se, única saída louvável, encontre-se pressupondo um Lula salvador de imbróglios ou pretenso
prometido como eixo de toda catarse presencial. Na verdade, os primeiros testes
aplicados por Lula como salvamento articulado do impedimento passa a noção exata
de como a suíte do hotel funciona a
todo vapor, num vale tudo da baixíssima política improvisada e desperdiçada
costumeiramente pelo modelo de poder, reativos a todo custo a disparidades
invasivas ao tom do produto final de discutível compensação e esforço.
Provavelmente, de longa data se desconfia destes estímulos reativos que o
governo empenha como sistemática noção de poder, narrativas interrompidas e
absolutas em verdadeira consonância com o limite explicito procedimental de repetição estratégica. Este modo de
aplicação precipitada que Lula, no seu confessionário oportunista, deseja
reaplicar na economia a mesma formula – assim como a desoneração do combustível
-, revisitando créditos e estimulando o consumo. Só para ficar nas alternativas
costumeiras, se pretendido pacto de unidade governamental, teremos então uma
reedição direcional e talvez, bastante limitada quando se percebe o grau
expressivo de degradação econômica. Pensando, por ouro lado que a oscilação política sobre o impedimento
torna dificultoso concluir qualquer prognostico definitivo, há de se considerar
que as utilitárias moedas de troca
exibidas até aqui pelo governo já se tornaram sistemáticas, daí que o impacto
de tal alternativa não se faça tão valorosa em um ano eleitoral. A mais valia fisiológica compactua com voto da
população somente na premência utilitária de justificativa, o que pode colidir
em parâmetro com a oferta de cargos estimulada declaradamente na sua vantagem
pessoal com o único respeito parlamentar senão o trato eleitoral. A desvantagem
expressa em rejeição política ou inversão do poder (a população e o voto) mexe
com as alternativas canibalescas do interesse exacerbado e, do expressivo vale tudo político; a exposição do
governo em utilizar descaradamente o fisiologismo pode tornar excessivo e
ousado num ambiente absorvido pela revelia, com níveis de saturação expressiva
a todos os partidos que comungam ou fazem vista grossa para tanto acinte.
Então, o que pretende o governo
com seus procedimentos desgastados e repetitivos, fazendo rigorosamente seu estratégico
pressuposto em revelia populacional e com a compactuação acintosa de quem ataca
excessivamente pela necessidade de um esforço desperdiçado e inútil como se viu
até agora; provavelmente, a cada erro sistemático transformado em resistência e
definição se encontre o desvio narrativo retroativamente posto como pretensão
avaliativa, seguido a risca como um processo independente de interlocução contextual. Este blog já levantou a hipótese
da expressiva diferença entre o contexto e o poder, demarcados explicitamente
na aliteração em 2013 quando as primeiras manifestações explodiram em
reivindicação, como uma origem espontaneamente insurgente e múltipla em
narrativa e propósito; tem-se, agora, a visão diluída e organizada deste propósito,
para um mesmo procedimento que aprofunda a crise de compreensão, distanciando
explicitamente para a ingovernabilidade
toda intenção movedora de exercício do poder. Rapidamente o modelo saturou-se
quando não conseguiu traduzir tal expectativa, naufragando no unilateralismo
viciado que agora, agravados e explícitos, não importam mais com o ambiente dialético, por ter uma necessidade
quase viciante de se manter em evidencia a todo custo. O impedimento – em tese –
serve para ressignificar ambientes degradados e de visão distorcida da
realidade perspectiva, fazendo então a reavaliação direcional: - entra então,
neste intermédio, o tal pacto admitido procedimentalmente pelo governo na
figura de Lula como consenso, fazendo do perigoso momento político somente uma
arma estratégica de visão puramente eleitoral. Some-se então ao raciocínio interventivo
uma economia já bastante vulnerável e
de pretensão populista por se mostrar em contaminação política, avessa a
credibilidade e, provavelmente se tenha uma visão bastante deturpada à pretensão
e urgência posta sistematicamente por infinitas premissas. Não cola mais tal
expectativa, principalmente porque passa a sensação do procedimento subseqüente
à lógica (um consenso para ambientes fragmentados), numa alternativa postiça que
continua interessando somente o tratamento do poder pelo poder.
Um grande imbróglio político-econômico se mostra pela falta
de alternativa plausível e a radicalização agravada da narrativa do poder em
teste acintoso à norma estabelecida. Nunca um pacto pareceu tão distante como
alternativa que não exerça o seu desvio do lugar predeterminado, pressupondo
seriamente que a conseqüência de tal ato esteja realmente ligada a transposição
do impedimento; para um governo que exibe todo arsenal político com a rejeição de
grande parcela da população, realmente tem-se como referencia outros momentos
de Lula e de FHC em semelhantes
tratamentos, pensando na repetição como sujeito imobilizado tais alternativas
ainda pareçam atraentes e revisionistas em aspecto e conseqüência, levando em
conta que a historia se repete como farsa ou como inversão. O baixo limite político
pode ser, em alguns casos, similares da pratica comumente aplicada nas esferas
do poder pelo poder e, suas visões interpretativas em qualificação e
arbitrariedade; por outro lado, num cenário fragmentado como se percebe agora,
as alternativas oscilantes pululam indecifráveis em volatilidade pressuposta,
fazendo do suporte estrutural a menção mais eficaz – pragmatismo puro -,
tornando-se substancialmente admitidos como saída viável em detrimento a
especulações exageradas. Por isto que a sobrevivência questionada do governo
agora ganha ares de fatalidade jurídica e de rejeição cada vez mais evidente ao
prognostico contextual; aquela diferença contextual
alcança seu auge no momento em que se percebe claramente um governo imobilizado
em continuidade sustentada pelo puro fisiologismo de coalizão, radicalizando
toda narrativa e ainda ousando medidas que não deram certo na expectativa de
fazer valer o mesmo cenário de facilidade resolutiva. Esta resistência posta
sobre o limite do modelo coloca a perspectiva em clara defasagem interpretativa,
sob gritantes diferenças reivindicativas que agora vulgarizam toda credibilidade
do governo num tratamento irrelevante e inverossímil, pelo qual se pauta as
referidas estratégias de convencimento. Esta oscilação política posta midiaticamente como jogo probabilístico
trata a perspectiva do poder em saturação e limite para alongamentos
artificiais, portando, alem do tempo previsto; em tais avaliações pensa-se
claramente que os entraves da nomeação de Lula e seu imbróglio jurídico
expressam contrapontos aumentados com as delações que agora minam a campanha
presidencial de 2014. Ou seja, o tempo admitido do governo esgota-se, porem, propicia
continuidades em perspectivas nada animadoras, fazendo então do sangramento probabilístico
o eixo simulado de alongamento político-econômico tal como se encontra no atual
momento. Mais uma vez a economia poderá ser alterada para cumprir o destino político
e salvamento eleitoral, alternativa que ganha ares de fatalidade e
irresponsabilidade quando expressas dentro de um consenso puramente estratégico
para inversões bastante evidentes e progressivas, principalmente num cenário
onde o impedimento explicita a
realidade política nua e crua e sem perspectivas determinadas de INVERSÃO.
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