sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Tentar provocar imagens diferentes em situações adversas pode ser uma característica inerente a processos negociados de compreender pessoas diferentes em tempos desiguais. Não fica muito distante de encarná-los, porque passamos a acreditar naquela posição ou, se foi praticamente um ponto em que normalmente iniciou-se alguma perspectiva e nos fez saboreá-la pelo prazer. O que acabou ficando projetado o nosso desejo a partir daquele ponto.
Ninguém consegue absorver e diagnosticar a realidade sem tomar algumas tintas compulsórias que proceda alguma transformação, a partir do seu ponto de vista, ou daquele ponto imaginado e sustentado em prevalecê-lo. Às vezes conseguimos que aquele cenário seja realmente o cenário constatado em transpô-lo com a fidedignidade impactante ou por enredos adocicados em mante-lo dentro da nossa vontade em concebê-lo. Uni-los, entretanto, esta na arte de fazê-los enormes projeções ou separadas constatações que se distanciam pelo mesmo ponto em que tentou uni-las.
Na realidade e por ela, este encaixe parte justamente pelo ponto e permite que esta união proceda de maneira harmônica, ou entre os desníveis que acabaram aumentando na medida em que ficaram distantes e realmente incompatíveis mante-los. Entre a estória e o fato há certa similaridade porque um reconta o outro e – em sucessão – vão tornando-se relativos ou prevalentes, dependendo do que permeiam estarem nivelados naquilo em que se baseou o momento determinado. Separá-los, entretanto, requer muito mais habilidade porque estão condicionados a manterem em constante desnível de prevalência. Nada de novo, por enquanto.
O que fica igual como qualquer princípio, também permanece bastante diferentes na maneira de recriá-los. A forma, o santo graal de qualquer vontade em mante-las harmoniosamente comparadas e nem tão frias habilidades, permite nos ver pelo mesmo ponto em diferentes momentos e, não em diferentes pontos, em diferentes momentos. Só mesmo observando para concluir que, mantidas as bases, envolvem em compreendê-las a partir daí. Mas isto também parece estar relacionado a certos princípios.
O que pode se tornar diferentes são as maneiras de recontá-las e não de vive-las. Pessoas transformam-se quando disponíveis pelas alternativas favoráveis e levam junto todas as opções latentes, que acabam agravando e provocando uma diferença cada vez maior em percebê-la. Por simples alternativas empregam-se construções próprias de sua percepção e, diferentes das relações que se resolvem normalmente. Ou então tentam equiparar-se e tornam-se desniveladas pelos detalhes que empregaram absorve-las por fatores realmente importantes. Este desnível esta relacionado em se ver pelos fatos das atribuições, ou estão adicionadas àquele posicionamento em torná-los mais ou menos importantes, que mereçam empenhos relevantes ou desníveis flagrantes relacionados ao tipo de percepção, e não a sua real correspondência.
Muito mais do que vivenciá-los, a forma em que esta organização procede-se elevando e comparando - da mesma forma - graus diferentes de necessidades ou projeções condicionadas a seu desejo, e não das reais preocupações do contexto. O que fica – a partir daí – em flagrante descompasso é quando passamos a negá-la como um item inexistente ou porque se tornou irrelevante fazê-lo de forma tão agravada, aquilo que evidentemente deixou de tornar prevalente por algum motivo. Necessidades não mudam e é aquilo que mais próximos da realidade estamos condicionados. Quanto às diferentes percepções e relativizações ficam realmente dependendo da maneira que nos posicionamos em percebê-la e – a partir daí – provocar aquela união ou – novamente – criar um desnível maior e, portanto, de menor percepção.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O JOGO(64) A PERSONALIDADE E SUAS IDENTIDADES

Há sempre um componente a menos em qualquer desejo de impor sua identidade e um componente a mais em qualquer viés de compreendê-la. No entanto há um espaço entre a sua integração textual e sua informação contextual que partem para desafiá-los dentro de perspectivas e afirmações que invistam em torná-las parte ou, pelo menos, um detalhe estendido de sua pessoa.
Entre impor ou deixá-la fluir existe uma resposta suspensa que não se resolve enquanto uma pergunta não for formulada em sua questão. Existe também uma pergunta sempre respondida quando nossa identidade se faz dentro de sua extensão e promove os seus acertos, além de estabelecê-los. O que parece evidente transforma-se em itens esquecidos e voltam a prevalecer pelo sabor de ser protagonista, ou pelo desejo de exercer o papel destinado a tocá-la sempre que necessário.
Por mais que exista este desejo de fazê-las parte integrante de qualquer exercício diário existem – em contrapartida – os limites que fazem pequenos contentores ou grandes recipientes em torná-las parte integrante, de qualquer forma devidamente absorvida e contextualizada. São justamente aqueles retornos percebidos e perceptíveis, traduzidos por inteiro ou em partes conscientemente projetadas, além de intencionalmente rejeitadas por evidencias – novamente - por projeções instaladas para limitá-las ou satisfazê-las plenamente. Independentes, portanto de achar que nossas identidades são exercidas com a plenitude em fazê-las itens exclusivos quando – na verdade – são modeladas por nossa tentativa de mante-las condicionadas a este protótipo definido exclusivamente dentro de seus reflexos.
Adiante um pouco dos condicionadores da imagem, existem os condicionadores da identidade que, em muitos casos, encontram-se em relativas equiparações e podem se ater a constituir assemelhadas percepções.
Mas, pensando um pouco mais, podemos perceber que o que torna a nossa imagem tridimensional está nos contrastes exercidos por nossa identidade que, em contrapartida se torna um componente mais próximo da nossa personalidade. Como a nossa personalidade é a nossa forma genuína de identificação, esta relação - quando estendida – comporta em torná-la viável e se transforma em marcas comprovadamente aceitáveis. Neste ponto é que nossa identidade prevalece e se torna o aprimoramento daquilo que marcou através de nossa personalidade.
Como identidades provocam e se tornam itens acrescentados de qualquer personalidade não fica difícil imaginar o porquê de termos que valida-la toda vez que desejamos ver compreendida em sua extensão. Se não, ou se faz em efeito sanfona ou entende-se prontamente a tonalidade daquele gesto.
Por mais que outras construções se façam percebidas em sobreposição, ficam-se registradas dentro de qualquer tipo de associação, que parte em torná-la compreendida desta forma. Compensar nossas atitudes com outras que torne reguláveis nossas comparações, acabam fazendo-se justamente destinadas às percepções relacionadas a nossa imagem. Quando relacionadas a nossa identidade se tornam as nossas marcas pretendidas em sua função e não o contrário.
Estas diferenças inexistem enquanto não colocamos em teste a nossa vontade e, dentro desta vontade, nos vermos em nossas próprias identificações. Fora deste conflito é comum estarem associadas a nossa imagem e dentro das formas de percebê-las. Acabam agrupando em função de mantermos integradas dentro de níveis mais rarefeitos a nossa posição, e tentar ajustá-la dentro dos excessos cometidos, ou das faltas encenadas em mantermos possíveis e compreendidos. Aquele mito de tentar compreender tudo pela forma mais madura possível encontra-se em flagrante descompasso com a nossa identidade. Uma vez externada encontra-se normalmente os acessos considerados e as oposições empenhadas em fazê-las surpreendentemente inéditas ou lamentavelmente recorrentes as nossas manifestações. O contrário desta ótica seria aquela de tentarmos prevalecer normalmente entre relações de causa e efeito e dentro disto inexistentes procedimentos de identidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Arte ou qualquer manifestação assemelhada pode ser compreendida ou valorizada dentro de perspectivas que apontem suas semelhanças, ou seus alcances previsíveis, entre aquilo que normalmente desviamos de nós mesmos a sua maneira de compreender. Quando dispomos a enxergá-la entre a sua e, muitas vezes, distantes composições, empreendemos as mesmas atribuições de qualquer disposição em entendê-la e passamos a estabelecer certo diálogo neste intercurso. Quanto mais distantes, mais nos deslocamos em sua direção e, de alguma maneira, passamos a tornar qualquer parte cabível dentro do nosso modo de compreendê-la. Isto quando nos desperta atenção e nos atraia , alem de suscitar algum interesse em decodificá-la por algum motivo.
De outro modo, quando se apresenta de maneira mais acessível, pode estar entre aquilo que imediatamente absorvemos e concluímos, e aquilo que podemos até consumir e superar com a facilidade conseqüente a nossa percepção momentânea. Muitas vezes até por conhecer outras semelhantes, que englobamos num só raciocínio os elementos que se apresentam e deixá-los, em expectativa, para situarmos as suas semelhanças e as possíveis diferenças. Ou então optar por tornar aquilo dentro de cada possível satisfação e nivelados interesses.
Seria semelhante a quando estivermos dispostos a compreender qualquer atitude e, por mais que ela se torne difícil de decodificar, mais desperte interesse em nos tornar traduzíveis. Só assim estaremos operando dentro de movimentos ascendentes e, praticamente compatíveis de qualquer obsessão saudável, além de permear em seus avanços decorrentes. O contrário seria aquela atitude que nos foi apresentada e já proferida pela forma - em possíveis associações - alem de raciocínios que nos façam prontamente tomá-los em uma conclusão superada e, muitas vezes, em descartadas opções. Normalmente seria assim se fossemos compreender qualquer coisa por aparentes dicotomias e até por despertar nossos instintos procede-las de forma semelhante.
Quando então, cansamos de decodificar aquela atitude praticamente indecifrável a nossa recorrente tentativa, passamos a rejeitá-la como uma dificuldade sem fundamento e, a empregar os nossos adjetivos permeados. Aquela arte ou aquela atitude poderia ser assim mesmo, sem os seus fundamentos necessários, e realizados somente com o intuito de não se tornar traduzível - por algum motivo - que alimente esta idéia e faça rejeitada enquanto prevalecer o nosso interesse. Ou então quando deixada de nos motivar - por algum motivo ou outro - se torne fácil e de tradução muitas vezes incompatível com aquele tempo destinado a torná-la assim decifrável.
Quando – ao contrário – nos faz prontamente discerníveis e, a partir daí, criam ou avançam o nosso interesse em compartilhá-la como uma apropriação inconsciente e, muitas vezes, pelo raciocínio evolutivo que se consagrou marcá-la a partir daí. Podem manter a sua propriedade sem que seja preciso empenhar e rejeitar o empenho dentro de possíveis escalas de valor.
Quando passam a não depender mais de nosso interesse, e sim da nossa lógica marcá-las em seu grau aparentemente evolutivo fazem-se evidentes diálogos a partir dai. Poderiam também ser encaradas de uma maneira superada e disposta a se renovar, contra a sua dificuldade crescente em ser realmente absorvida daquela maneira. Interesse então ou conclusões apressadas sem as devidas considerações. Ou desmotivadas por apresentarem aqueles elementos recorrentes em que pese as suas disposições..
De qualquer forma concluindo ou tentando decifrar, estaremos solicitando que novos elementos se façam em reconstruções diferentes e ,a partir daí, simplificá-los ou elaborarmos dentro daquilo que estabelecemos como nossos parâmetros.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BMW+M3+GT2+by+Jeff+Koons

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O JOGO (63) AS INTERVENÇÕES E AS INCURSÕES

Muitas vezes nem percebemos, ou então simplesmente ignoramos, que certas discordâncias avolumam e tornam-se prevalentes, quando estamos realmente fixos em um só comportamento – e não quando estamos focados em fazê-los viáveis empreendimentos.
Poucas concordâncias ainda nos fazem persistir, por mais que seus ecos façam-se fracos e se tornem rapidamente consumidos ou, simplesmente ignorados. Ou, nem percebemos que certos sinais avançam fazendo notar-se pelas mudanças ou, pelo menos, por readaptações convincentes.
Se estamos conseguindo algum resultado, evitamos modifica-lo, por achar que combinam-se facilidade e persistência ou se fazem assemelhados os focos e suas fixações. Persistimos em mante-los ou então em readaptá-los por um mesmo prisma, ou até forçá-los a compreender por este destino. O resultado passa então a se tornar a modificação sofrida por entender fixamente o mesmo procedimento em situações diferentes. Algo praticamente tende a mudar porque modificaram os contextos. Mas a estrutura continua rígida e confortavelmente instalada
Geralmente, combinações ligadas ao senso comum, impedem que mudanças sejam operadas porque acabam comprimindo a extensão, em detrimento a reprodução comum que destinam estabelece-los por esta expectativa. Outras vezes, estamos impedidos de enxergá-la pelo simples fato de comportar fixas concordâncias e, indiscutíveis acenos em sua sustentação. Tudo pode impedir que opere alguma nova disposição, quando ainda prevalente a nossa idéia fixa em mante-la.
Podemos até perceber que diminuem quantitativamente o seu alcance, mas, entre problematizá-la por uma mudança ou readaptarmos a ela, neste caso, opta-se pela segunda em função mais de sua praticidade e em prejuízo a sua extensão. Aquela facilidade pelo que se fez prevalente exerce sempre um fascínio imediato, em função da rapidez de sua resposta, e em detrimento de verificar com mais parcimônia as suas causas. Ficam-se recorrentes, mas podem reacender os seus propósitos, com arranjos consumidos cada vez mais em especificá-los.
Há, a partir daí, uma tendência em maximizar cada vez mais os resultados e até compreendê-los fixamente a partir daí. Tudo parece ganhar dimensões exageradas porque passaram a substituir outras que não foram destinadas às percepções necessárias. Neste caso não substituem, apenas criam a sensação de estar representando aquilo que não ou de fato fez-se pela representação.
A lógica de cada compreensão vai de encontro as suas normas de fixação. Uma cria a outra e por ai disputam em situações onde a oscilação esta ancorada por seus pontos fixos. Por este ângulo que podemos compreender porque, ora nos organizamos pelo resultado, ou passamos a fazerem novamente verificados através dele. Ficam diferentes da maneira quando tornamos focados em construírem prevalências - porque passamos a sintonizar nas suas formações – para se tornarem em verdadeiros componentes de qualquer idéia, e não em pontos fixos de uma mesma estrutura.
A idéia de rigidez parte logicamente em não percebe-la ou - se percebida - que se faça novamente inserida no espaço possível, que consiga aglomerar a sua quantidade de concordâncias e satisfaze-lo ou, satisfaze-lo pelo número de situações favoráveis. Depende do grau em que se instalou e do tipo em que necessite mante-la ou reformula-la. Confundir ou impor que favorabilidades instalem em renitentes e resistentes estruturas geralmente vão depender cada vez mais que impactos resolvam o que poderiam solucionar em simples mudanças perceptíveis.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Relativizar ou viver em estado relativo existe quando condicionamos uma atitude à outra ou projetamos, dentro do momento, um resultado que propicie combinar transitoriamente os seus elementos. Na realidade, isto pode acontecer porque - como estamos propícios a definições – existe, em contrapartida, esta visão transitória de encarar o tempo de maneira menos demarcada e que, nem por isto, se torna em pequenas constatações. Às vezes, vivemos isto sem perceber que estamos somando o tempo, de uma forma diferente àquela projetada em condições onde ele é estabelecido de uma só vez.
Fato é que ,demarcados alguns, outros são vividos de maneira relativa e considerados - dentro do grau de atribuições de cada um - em maneiras mais ¨light¨ de encará-lo. Visto assim, podemos pensar que o aspecto relativizado, está mais ligado a quantidade de decisões - que são vistas dentro dos argumentos definitivos - em contrapartida a outros que ficaram mais leves em sua comparação. Nada de achar que isto pertence a qualquer forma burocrática de pensamento, mas, existe sim, uma relação que é medida em função de quantidades e de qualidades de atitudes e, por isto, designadas dentro daquelas escalas de valor, que comumente tratamos pelos seus aspectos relativos - o que normalmente poderia ser encarado na sua forma definitiva.
Simplesmente, atribuímos um maior valor às formas definitivas, mas encontramos mais prazer em relativas propostas de nos fazer condicionados somente ao momento em que determinamos a sua aplicação. Prazer que pode se repetir em pequenos pedaços e se tornar até prevalente em função daquilo já determinado e estabelecido. Não que aceitamos ou percebemos isto com facilidade porque, como estamos relativizando, a impressão é que estamos recomeçando aquilo que vai destinar a nossa satisfação um resultado proporcional ao tempo destinado. Então, somados proporcionalmente, podemos determinar a esta relatividade um caráter até mais específico que qualquer finalidade que possa entrar em sua comparação.
Mas, como não estamos percebendo a sua finalidade, vamos estabelecendo valores menores até pelo seu caráter transitório ou deixando livres estas combinações, sempre comparando-as àqueles determinantes ao qual nos alinhamos, para poder relativizar aquelas outras formas .Podemos relativizar muito em função disto e designar mais valores a estas formas alternadas de se perceber. Tudo pode ser medido como prevalente ,pelo prazer em sua execução ou, pelo caráter de torná-los medidos por valores condicionados a sua social representação. Vale a forma em torná-los leves ou designá-los o peso necessário de qualquer procedimento avaliativo.
Perceber também se faz, quando determinamos aquilo que nos valoriza, e passamos a viver as relativizações como complementos entrecortados e não continuadas maneiras de tornar programáveis os seus exercícios. Diferentes portando de encarar as atitudes contrárias as suas, com uma relatividade aparente, e flagrantemente diferentes daquilo que se convencionou a torná-la assim, desta forma. Ou seja, diferentes das suas, se tornam relativas ou condicionadas a avaliações e, muitas vezes, em virtude de comparações existentes. Iguais, se tornam valorizadas e definitivamente elevadas pela igualdade e leveza compatíveis.
Poderíamos achar, portanto que, entre o prazer da execução e a obrigatoriedade dos fatos, tentemos normalmente a inclinar ao primeiro, mas destinar as escalas de valor ao segundo e, por isto, deixar certas opções relativas dentro da nossa percepção, e destinar as nossas atitudes geralmente àquilo que nossas constatações façam ou tornem avaliadas. Em resumo, tentemos a titular pelos definitivos, mas preferir e, por isto, empregar a maior parte do nosso tempo, nas suas incursões relativas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O JOGO(62) O MEDO E SUAS INDECISÕES


O que faz a indecisão mover-se como uma antítese de qualquer efeito conclusivo, esta justamente dentro do tempo concedido em tomá-la por uma forma avaliativa, ou produzir o efeito que suas hesitações consagram em tomá-la uma maneira negativa.
Sempre produzidas dentro de alguma consideração mais segura, evita-se torná-la em resultados de alguma insegurança, ou problematizá-la pela ansiedade de seus resultados. Fórmulas inexistem, o que reforça a idéia de tratá-la como um ingrediente constante dentro do medo de decidir, como também do cuidado em refletir.
Inseguranças são instrumentos perigosos em mãos descuidadas, assim como indecisões podem refleti-la como aspecto comparativo. Realmente falando, existem dentro do ¨time¨seguro que comportam levá-las a termo como um acessório conveniente ou procedimento equivalente. Ao contrário, quando reservam longas maneiras em espaços muito relevantes, acabam tornando-se – como tudo – em definições mais específicas e em resultados oscilantes.
Deixam de parecerem acessórios para se fazerem em patológicas avaliações e – muitas vezes – designadas como aspectos preponderantes em que pese às outras considerações. São mais leves que qualquer tipo de insegurança porque formulam-se por numerosas indagações e não por medo de conclusões. Aliás, medo também anula nossos sentidos, provocando resultados inesperados e, muitas vezes, tornando precavido ou ansioso o instinto de preservação.
Mas, em que pese estes assemelhados, a indecisão força a compreendê-la pelo lado das possibilidades do que na sua forma simplesmente hesitativa. São atitudes que fazem abertos seus princípios para fazê-los em considerações detalhadas e em ilustradas avaliações. Hesitações combinadas as indecisões acabam tornando-as questionáveis e revelando outros propósitos muitas vezes independentes daquela situação.
O que faz a indecisão pejorativa e sem os contornos muitas vezes propícios àquele comportamento provisório, esta em fazê-los adiar simplesmente decisões que possam favorecer de alguma forma o outro ou, em seu uso desmedido e intencional, visando justamente um resultado baseado nas prerrogativas existentes, e não nas conclusões adiantes. Usadas como sinônimos de prorrogações indevidamente ressuscitadas por algum motivo pessoal ou, visando justamente promover um processo continuado e baseado em qualquer sistema de autoridade. Ou, simplesmente como um instrumento controlador. Aliás, quase todas a formas acessórias podem ser usadas com esta finalidade. O medo também. As inseguranças idem.
O tempo regula esta avaliação comportando-as ou fazendo destinadas em designações que vão escalá-las dentro de simples indecisões ou em continuadas hesitações. Ou, em inseguranças ativamente despertadas e, por isto, concluídas dentro da espera e do tempo proporcionado em qualquer tipo avaliativo.
O que torna a indecisão uma forma avaliativa e simplesmente levada em consideração como um instrumento auxiliar e devidamente paramentado, esta justamente em te-la dentro de possibilidades e não de suas finalidades. É uma diferença que vai ser recorrente, mas continua valendo para qualquer procedimento que não vise o tempo como regulador e designante das diferenças atributivas. É uma forma de fazer despertar a diferença e não valer em sua definição.
Pode ocorrer de inseguranças serem vistas como simples indecisões ou, de qualquer medo aparente se transforme em simples receio de destinar definitivamente, os seus movimentos conciliatórios. Na realidade parâmetros servem somente para determinar os graus que evoluem até parecerem-se formas constituídas, e não para demarcar territórios em controles efetivos e rigorosas limitações.
Quando tornamos inseridos em sua forma definitiva já foram levadas as devidas considerações ou esgotados os procedimentos determinados. Deveria, pela lógica, ser assim, mas – contrário – o tempo refaz estas possibilidades em precoces finalidades e convidam a estarem sempre alinhados o não estar decidido pelas indecisões, mas de estarem determinados a tornar em realidade a mais imediata impressão, e a atribuir certos agravantes em qualquer atitude que não esteja determinada em sua funcionalidade.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MAIS RESSIGNIFICADOS

Ressignificar pode ser muito parecido com reinventar ou podem parecer estranhamente diferentes quando comparados num mesmo nível. Se, por exemplo, formos marcados por algum acontecimento ou qualquer outro similar, fica-se registrado com a riqueza proporcional ao nosso impacto ou, extremamente condicionado a outros que possam içá-lo novamente ao seu modo de parecerem-se diferentes, sem que tenhamos de alimentá-los. Ficam esquecidos, mas, devidamente ilustrados em qualquer forma que venham deixá-los em registros destinados a permanerecem em sua superfície.
Quando destinamos ao acúmulo de informações, estamos submetendo nossa capacidade a estas coincidências, justamente pelo e devido ao princípio que se assemelham, quando percebidos dentro de sua maneira conceitual. Por ai teriam-se feito registrados, dentro daquilo que se combinou em suas formas racionais e emocionais e, em te-los de maneira completa ou fracionados, de forma a fazê-los combinados e – de outra maneira – revividos em formas e diferentes denominações
Vivemos mais os ressignificados que as suas reinvenções. Estamos refazendo ou redirecionando, que propriamente reinventando ou recriando qualquer outra maneira de nos situarmos, dentro e a altura dos diversos contextos. Aliás, precisamos mais de atribuir novas denominações, do que propriamente afetar e alterar as estruturas pertencentes ou devidamente estabelecidas. As respostas que obtemos estão sobrepondo-se à memória e, tornando as estruturas destinadas, a simplesmente cumprirem um papel, do que realmente proporcionar algum ganho adicional e permanente.
Este ajuste, quando não é convocado pelo contexto, é provocado pelo tempo e ao nosso grau de adaptação aos dois, combinados e tornados pertencentes, além de preponderantes dentro de qualquer realidade. Quando assimilados e tornados plenamente convivíeis, acabam fazendo-se enquadrados e revistos, e assim, dentro do tamanho e do alcance daquilo em que foi permitido apreende-lo. Este ajuste ou é feito excluindo, ou alinhando ao limbo a quantidade de informações que não se ädequaram¨a determinada superfície.
Estamos – cada vez mais cedo – provocando estas adaptações que propriamente combinando ou refazendo os seus conceitos. É normal quando acumulamos informação, passar a ser por ela conduzidos e por ela determinados, e não a estabelecermos aquele limite entre a sua informação e o grau em que foi devidamente absorvida.
Em algum ponto, a maneira de absorvê-la vai-se combinar com a própria informação e seu resultado pode ser conferido quando o automatismo passa a superar o seu grau de interesse e o seu filtro passa a sujeitar-se mais pelas constantes ressignficações que propriamente pela reinvenção proporcionada por aquela informação.
Em outras palavras, nossa memória já tende a se comportar desta forma, nivelando a sua ¨capacidade¨ pelo tipo e pela diferença proporcionada, ou seja, pela forma que suas respostas vão tomá-las. Fica mais dependente de sua ressignificação que propriamente das reinvenções proporcionadas por ela.
Em certos ambientes a memória comporta-se refazendo um determinado percurso e projetando os seus estímulos dentro de suas adaptações, ou, fruto de suas – e mesmas – combinações. Ou comporta-se comparando as suas informações e já destinando os seus propósitos as suas respostas e ao seu grau de organização.
Na realidade nada fica mais fácil, mais fácil fica aquilo que se tornou prevalente e, por isto tratado na superfície em relação a outros tipos que necessitem de ressignificados para fazê-los novamente validáveis. Quanto mais superfícies, mais difíceis se tornam as suas respostas e, novamente, melhor fica a sua possibilidade de se reinventar e de ter ou ser por ela devidamente ressignificados.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Andy Warhol BMW Art Car

O JOGO(61) AS ESCOLHAS.

Sentidos literais cumprem a sua função redutora de qualquer modo, elevado a fazer o nosso universo percebido tão distante daquele traduzido por esta via. Talvez necessários por comportar o sentido lato de qualquer expectativa e, por determinar o seu significante como um real sentido. Podem até tentar algum pequeno vôo que diminua a nossa sensação de nos ver refletidos em tão crua designação.
Fala-se tanto que, determinados choques de realidade, nos fazem literalmente mergulhar neste universo palpável e constituído pelos objetos determinados de sua função. Ou podem nos fazer compreender de maneira explícita as referencias contidas dentro de qualquer discurso.
De qualquer maneira, compreender ou sujeitar o nosso universo a esta via, elimina ou vincula às nossas perspectivas e nos faz destinar como reduto único, as constatações resultantes.
Mas, por ser literalmente reduzido o modo de compreendê-lo, que desejamos ter em mente algo mais amplo e menos sujeito a estas evidências – que nada mais são que estes destinos confortados e determinados pelas suas verificações. Aquilo que contrasta a esta porção delimitada, vai-se conferindo pelas nossas maneiras de nos ver, projetados muito além destas compreensões niveladoras e – muitas vezes – chapadas dimensões.
Quem já não deparou com alguma definição que tornou tão diminuta aquela amplitude estabelecida em sua expectativa. E, muitas vezes, em sua função também. Ou não se assustou quando foi surpreendido pelo sentido tão específico destinado àquele exercício recorrente que, consciente ou inconscientemente, estava atrelado a nossa percepção, mas não preparado para absorver aquela literalidade. Surpreender, surpresas ou constatações, tudo depende da forma que encaramos ou deixamos nos levar a cada um destes universos. Bobagem talvez.
Mas, nem tanto, quando constatamos que nossas percepções estão em maior número justificadas que suas literais traduções. O contrário não faria se estivéssemos reproduzindo com a mesma finalidade específica, de qualquer imagem projetada, a sua fiel identificação. Seria como se estivéssemos vivendo uma hiper-realidade.
Como sentidos literais não se constituem em um universo completo e, antes disto, não se fazem em uma forma única de estarmos envolvidos e desejados por estas constatações tão ¨reais¨ ,que recorremos a nossa forma de percebê-lo para criar os devidos contrastes, e assim, equilibrarmos dentro daquilo que consideramos aceitável estar absorvendo. Ajustes nem sempre tão reguláveis vão estar intimamente relacionados com a nossa capacidade de absorvê-los dentro dos limites da nossa concepção e não da forma em como se apresentam realmente.
Mas, literalidade passa a ter o seu sentido afetado justamente por este resultado, que não exatamente se deu através de sua contradição, mas na forma em que foi absorvido dentro das limitações impostas. Literal pode ser explicito ou o contrário de outra função ou, pode ser medido justamente por sistemáticas avaliações, dentro de qualquer outra forma propícia ao seu universo. Pode ser também a forma e, antes de tudo, o tipo de relação mantido com seu oposto, a ausência de qualquer construção, ou leitura primeira daquilo que absorveu-se por outros significados. Pode também se dar em níveis tão diferentes que ora podem estar no contexto, ora nos detalhes prometidos dentro de sua ¨realidade¨. Construções muito edificadas podem perceber-se em demasia e serem afetadas com mais facilidade pelos sentidos empregadamente literais.
O que – na realidade – precisa, em alguns casos, ser reproduzido de maneira fiel para que seu entendimento possa ser absorvido da mesma forma, em outros casos nos tornamos vulneráveis à suas entrelinhas e, procuramos diagnosticar com mais detalhes, aquilo que poderia passar como um componente qualquer. O que torna diferente, em qualquer atitude correspondente, está na forma em que explicitamos e revelamos aquilo que estava em sua forma ainda não definitiva ou, convenientemente situado dentro das permissividades que encontram-se permitidas entre a compreensão e a sua tradução para o tamanho de cada universo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Há – em tudo – um bom e um mau entendimento. Às vezes por caminhos espúrios acabamos levando muito adiante o tentar entender, de forma simples e direta, aquilo que ganhou seus exagerados contornos. Em outras, é pelo simples e direto que encurtamos demais aquilo que poderia ser temperado e demorado em sua conclusão. Não existe um modelo padrão que possa aproveitar dentro de certas medidas aquilo que poderia ser concluído sem ou no devido tempo. Se existisse, provavelmente e realmente estariam esgotados os seus entendimentos.
Compreender continua sendo uma possível via para o entendimento. Compreender ampliando a sua percepção e não compreender compreendendo a situação. É diferente. Há certa complacência em maneiras de compreender que acabam tornando um mau entendimento para o outro. Ou estabelecendo uma ponte onde outros acessos possam ser inseridos sem que perca aquela forma original. É o bom entendimento.
Não há uma ambigüidade, nestas formas, que podem até ser descartáveis e tolas em virtude de combinações sem a devida relevância. O que existe como uma comprovação desta diferença se da quando nos encontramos em seu pleno exercício e, presenciando, como certos tipos de compreensão fazem-se incompreendidos, quando estamos ali – de pronto – desejando seu entendimento. Realmente, só nesta situação que podemos perceber os dois lados daquilo que pode passar em branco a maior parte do tempo.
Dizer que não se torna muito significativo estabelecer esta diferença, só se faz coerente quando não estamos percebendo ou negando que esta dificuldade exista. Há uma mensagem circulando e se estabelecendo sem que seja realmente decodificada e transcrita, de acordo com as definições. É, neste sentido, que o bom e o mau entendimento vai existir. E também vai promover suas devidas diferenças.
Como ambigüidades estão sempre ligadas ao duplo sentido, podem também tornar pontos de partida, para que certas compreensões se instalem,sem recorrer aos artifícios comuns de qualquer disposição ao diálogo. Ambigüidades já alinham possíveis divergências nestas movimentadas e sempre concorridas tarefas a serem executadas.
Duplos sentidos acabam sendo ingredientes constantes em qualquer tipo de compreensão, que não deseje associar-se a estes tipos mais comuns de comparação. Finalidades estão condicionadas a sua exclusão, e, como todo tipo de definição concluída somente pela alternativa coerente ou prevalente.
Mas, o que mais nos faz estabelecer além de um canal, não se faz logicamente a partir de qualquer definição, mas através da sua compreensão promover estas alternativas ampliadamente construtivas e sem aquelas convicções que partem exclusivamente de definições pré-estabelecidas.
Quando – qualquer um – investe em definir primeiro as suas expectativas, esta normalmente tornando-as limitadas além de fazer rigoroso percurso, em que exclui praticamente aquilo que não comporta estabelecê-lo naquele tipo de parâmetro. Ou então, por defini-lo previamente, pode-se dar ao luxo de deixar livres os seus movimentos porque – de antemão –acabam funcionando simplesmente como canais que vão alegoricamente contribuir para o seu ¨enriquecimento ¨. Na realidade não vamos tornar esclarecidas as suas diferenças, mas podem tornar permitidas as suas compreensões. O que pode tornar diferente aquilo que permitiu-se ver estabelecido. O que faz compreendida dentro desta ambigüidade condicionante.
Para alguns, tanto faz que este percurso seja diferente quando, o que importa se faz pelo resultado obtido. Simplificações que podem tornar repetitivas às suas compreensões e não alargadas percepções. Resultados que – apesar de não mudarem – acabam-se tornando diferentes, quando empenhados por suas limitações, ou possuídos de suas significâncias traduzíveis. De uma forma ou de outra, acabamos por te-las dentro do bom e do mau entendimento porque – uma vez percebidas – acabam tornando suportes para outras compreensões, estabelecendo percursos maiores entre os níveis e, separando com os devidos créditos, aquilo que se tornou fácil pela sua previsão ou que tornou compreendido pela sua compreensão.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O JOGO(60) OS PROPÓSITOS DA AFIRMAÇÃO


O que normalmente nos leva a concordar ou discordar de algum fato, ou elevá-lo a uma condição impossível de classificá-lo vai de encontro àquelas desejadas condições onde dizer não já nos coloca em algum setor - mais de acordo com a nossa vontade - em que pese as suas concordâncias sociais. Difícil sempre ter de pronto alguma concordância específica que nos leve – mesmo que superficialmente – a balançar a cabeça num mesmo sentido e estar exatamente no oposto daquele gesto. Conflitualmente ou socialmente prevalente fica-se mais interessante exercer tanto um quanto outro quando estivermos realmente concordando ou discordando de qualquer atitude que se torne passível desta avaliação.
Na verdade não se trata especificamente do ato de concordar ou discordar que nos faz benevolentes ou algozes em alguma forma avaliativa. Fica-se dependente dos argumentos que posteriormente vão equacionar esta mesma atitude a se tornar avaliativa e não pontuada por suas negações ou aceitações.
Quem consegue lidar bem com negativas normalmente não se constitui em uma grande maioria, mas, por este ângulo, pode até se tornar um exercício de partida para vislumbrar alternativas. Não que seja agradável, mas, até pode tornar-se mais interessante ter sempre argumentos afinados a discordância ou negativas associadas a uma concordância. Não importa o equilíbrio porque não podemos estar sempre atentos a estas ponderações o tempo todo.
Mas perde sempre o sentido ter que dizer não porque isto vai promover algum benefício, quando – dentro de um contexto – o não somente, acaba ficando sempre dependente de sua comprovação. O mesmo torna o sim aquele elemento que evidentemente vai tornar nossos acessos ampliadamente compreendidos, mais também pode camuflar certos aspectos desta relação.
Ouvir um não exerce a mesma pressão de ter que dizê-lo ou então discordar a partir dele pode torná-lo até benevolente e esclarecedor em vários aspectos. Alguns apóiam-se nesta negativa como simples formas de manter-se organizados e acabam fazendo desta, uma prerrogativa que vai simplesmente torná-lo exigente pela exigência ou fazê-los interessantes pela forma em que se dispõe e não nos argumentos que os sustentam.Muito útil, em algumas situações, discordar pela negação para não destinar seus espaços para algum revés.
Concordar pelo sim provoca também certa facilidade, mas destina poucos reflexos evitando que construções mais profundas façam-se necessárias. Despertar alguma atenção com concordâncias acaba ficando duvidoso porque – ao contrário – funciona como testes de aprovação que vão se tornando desinteressantes pela sua repetição. Em certos casos funciona como uma maneira de nos deixar inertes naquele ponto específico. Normal.
Agora, combinando nossas concordâncias e discordâncias ao nosso desejo de satisfação, nos fazem deixar de lado meras definições e transferi-lo para os contextos reais e movimentados que fazem estas alternativas sujeitas a condições adversas à nossa vontade. Passam então a serem medidos pela nossa maneira de afirmar e vencer estes contextos para tornar prevalente a nossa vontade. Na verdade nos tornamos afirmativos, concordando ou discordando de qualquer atitude, mas, tornou-se em voga negar para se afirmar, mesmo que esta negativa tenha um baixo valor satisfatório. Ou negar para exigir como condição de rejeitar aquilo que normalmente e nem sempre é encarado como um desafio.
Negação como rejeição já confere o inverso de alguma satisfação, mas torna evidente que nem todos lidam de forma satisfatória em ver negada a sua vontade. Por outro lado, lidar sempre com afirmações nos faz plenamente satisfeitos, mas acabamos por tomar esta concordância totalmente utilitária e, por isto, desvalorizada por sua conduta e valorizada em contextos negativos. O que pode tornar a rejeição pela negação um grande problema nestes terrenos onde afirmações são ancoradas nestas concordâncias cordiais e o sim exercido como um acessório qualquer.
Por isto que condicionar a concordância ao seu aspecto negativo e a discordância a sua maneira positiva pode criar a consciência daquilo que veremos no dia a dia. E não estabelecer pelo sim e pelo não as suas bases de afirmação.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Violência ou qualquer procedimento catártico visto de fora e com seus olhares e compreensões alinhados ou perfilados dentro de seus juízos de valor, realmente colocam dentro dos extremos qualquer tipo de compreensão que venha a criar suas devidas normas morais. Violências são muitas e projetadas com os devidos instrumentos disponíveis dentro daquilo que podemos compreendê-la pela sua agressividade instintiva ou das compreensões extremadas. Escalas podem cometê-las como sutis providencias ou explicitas atitudes destinadas a mostrar-se dentro de qualquer tipo de compreensão.
Determinar seus tipos já nos impulsiona a reformulá-la, normalmente empregando outros mecanismos mais específicos de compreendê-la, mas não nos organizando em vivenciá-las nestes estágios tão primitivos que colocam a mostra aquilo que elaboramos a distancia, mas não conseguimos compreender normalmente quando passam a pertencer e a escapar do nosso grau de elaboração. Desta forma, tornarmos compreensivos e, muitas vezes, até bem exigentes, em sua comprovação, o que faz encaramos um tipo de modelo como representativo de qualquer ato violento ou destinar vários e diversificados tipos que normalmente passam pelo mesmo processo de compreensão.
Assim, desta forma, conseguimos elaborar ao máximo e tratar a violência dentro daqueles compartimentos cada vez mais convincentes e tentá-la em crescentes graus de objetividade e competência, que passam a se tornar em um objetivo - como qualquer outro - este procedimento organizacional perpetrado pelos olhares mais distantes e a distancia destes olhares.
Fora deste tipo de situação, normalmente perpetuado dentro ou fora dos universos permitidos, existem outras e mais difíceis violências, que normalmente não se configuram e não compactuam com estes universos fictícios. Quando presenciadas criam ou se fazem em reações catárticas e em incompreensíveis processos de aceitação além de procedimentos que tornam acostumadas aquela situação apresentada. Normalmente é aquilo que leva enorme distancias para serem absorvidos e tornados em procedimentos elaborados.
Geralmente são situações que não ganham seus contornos definidos e por isto são difíceis aceitar e podem até ser socialmente absorvidas mas,particularmente ,continuam em seus estados primitivos sem aqueles resultados tão provenientes de qualquer procedimento concluído.Mas,como não são perceptíveis a olho nu,geralmente conseguem sobreviver e perdurar sem que se torne refletivo em qualquer situação semelhante,ou então vê-lo pela imagem àquilo que normalmente não se resolveria de outra forma.
Normalmente o que afeta a nossa compreensão ou nivela a nossa aceitação a qualquer tipo específico de violência, se faz em modelos que acabam tornando específicos destiná-lo ao seu aspecto moral, enquanto outras vertentes acabam merecendo suas devidas complacências em distingui-las pelo mesmo processo. Impossível fugir deste formato ate porque – não sendo um princípio – já pressupõe exclusões e, como toda exclusão, remete aos seus devidos ajustes para promover em destinos mais afiados com o universo social e moral de cada um Mas, antes de qualquer modelo, existe uma personalidade que compactua ou inverte o tipo de compreensão afinado ou repetido dentro de qualquer segmento que se apresente em seus códigos definidos. E assim, além de qualquer nível de aceitação de qualquer ato violento existe um estágio que imprime em compreendê-lo como um fato normal ou como uma grave situação.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Fita Branca

O JOGO(59]) O CARÁTER DA SIMPLICIDADE

Simplicidade realmente nos estimula a traduzi-la pela via mais fácil do que pelos entendimentos cuidadosamente selecionados para a sua condição. Poucos elementos não necessariamente deixam de compo-la, mas – ao contrário – sugestiona a compreendê-la dentro de sua condição e a tornar assim tão simples classificá-la como tal. Percepções que se avolumam em direção aos detalhes impedem de tornar o simples caracteristicamente traduzido dentro deste conceito – a não ser que não perceba nos detalhes ou que eles se façam contidos e rigidamente compostos para esta finalidade. Fora isto, qualquer simplicidade que se mostre em algum resultado consistente já foi – em outros tempos – formatos pomposamente edificados em suas referências. Não necessariamente pela sua forma.
O que convoca a estabelecer a simplicidade dentro de critérios mais rigorosos está no aproveitamento consistente daquilo que parecia simples, mas não possuía a propriedade coerente de se-lo. Detalhes podem continuar sendo um se não exercer a sua função específica dentro daquele processo depurado e continuado. Resultados podem se fazer pífios quando simplesmente ou aleatoriamente passamos a deixar os seus elementos exercerem livres concepções e não exercícios específicos e combinados. Isto considerando que a simplicidade se fará significativa e não o contrário de qualquer excesso.
Imagens, entretanto, formulam retornos mais completos, mas acabam determinando e direcionando o que na realidade caminha por torná-la procedimentos continuados. Pensar, desta forma, no que é simples pode parecer complicado, mas não se torna em um resumo se considerarmos que pode-se levar grandes períodos para que certos elementos prevaleçam naturalmente e se constituam em condensadas e simples formas de nos fazer à vontade dentro delas. Difícil pode-se tornar quando – na realidade – qualquer tipo de maturidade – independente do tempo em que se instala – possa promover suas prevalências e levá-las a concluir por esta simplicidade tão significativa.
Normalmente exercemos nosso tempo tentando compreender significativamente aquilo que nos interessa ou que nos impede de realizar nossos movimentos normais dentro do dia a dia. Aquilo que nos faz concluir pela pressa ou resolve-los pela ótica da praticidade vão estar condicionados a este retorno de simplificá-los, porque se farão alicerces para outras e novas construções, sempre indo em direção de um depuramento que pode se tornar natural ou exercido considerando justamente esta finalidade.
A diferença se fará quando promovermos seus reflexos e, combinados, acabem por torná-los em suportes consistentes para o que for instalado além daquilo que combinou-se de maneira tão sólida. Ou se fazerem em simplicidades impostas pela redução, mas vulneráveis e suscetíveis aos mesmos exercícios passados ou condicionados àquilo que não foi realizado por nenhum procedimento prévio.
Sendo específicos estamos simplificando seus procedimentos, mas não necessariamente promovendo suas combinações necessárias. Entender, por ai, poderá desenvolver outros excessos compensatórios ou concluir por atitudes simples, combinadas e elevadas a outros patamares. Tanto pela compensação, como pela combinação, vamos destinar a esta simplicidade um caráter específico de resultados que podem se fazer pela solidez de suas propostas como pela contradição de suas respostas, em torná-los prevalentes a partir de um determinado ponto. A partir daí é que realmente vamos perceber que existe muita diferença nestes modelos de simplicidade.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Impactos normalmente congratulam com certas formas ampliadas de projeções ou em reformulações exageradamente progressivas, de velhas formulas testadas. Testá-los geralmente requer que consigamos chamar a atenção para aquilo que normalmente passaria despercebido em qualquer outra conjunção favorável. O que nos coloca projetores de um impacto se faz normalmente pelo deslocamento de algum elemento pertencente a certa paisagem,para inseri-lo em outra, onde evidentemente causaria certo espanto aquela nova configuração. Podem também ser destacados dentro daquilo que normalmente passaria ou se faria assimilado de forma mais complacente com o nosso cotidiano.
De uma forma ou de outra, impactos tem suas durações definidas por ou pelo tipo de assimilação que cada segmento se ajusta em comportá-lo, dentro das disposições ou dos destaques que normalmente destinamos os nossos olhares. Quando não, continuam flutuantes em serem dependentes de evidentes traduções que melhor sinalizem com aquela nova produção.
O que os contrasta normalmente, em termos de duração, se faz com o nosso desejo normal de resistir pela memória àquilo que normalmente tende a nos acompanhar de forma duradoura, pelas transformações normais desenhadas durante este processo. Quando – ao contrário – desaparecem da mesma forma em que normalmente impactou, não se fazem legítimas transformações, mais simples ¨desvios¨que envelheceram na mesma velocidade em que tomaram de empréstimo o seu olhar.
O que realmente nos toca, de uma forma ou de outra, não estaria evidentemente ligados a nossa capacidade de armazenar informações porque, se elas não forem despertas, continuarão situadas nas opções latentes de qualquer convenção, somente sendo despertada quando normalmente se fizessem em evidentes associações. E, quem não deseja pertencer a esta cadeia que nos promova a qualquer estado prevalente quando necessário.
O que coloca em dúvida as eficácias dos impactos seria a nossa tentativa de transformá-lo em um fato consumado e assim, desta forma, em que desvia a nossa atenção, também promove ao seu devido lugar, quando deixado de prevalecer pelo mesmo motivo. Se não, ficaria prevalente e, normalmente não iria pertencer a nenhuma cadeia associativa e seria rejeitado por sua completa ou por não ter sido totalmente traduzido. O que resiste normalmente não são os excessos cometidos nem as configurações insólitas, mas aquilo que tornou diferente pela maneira em que foi disposto e não pela sua imposição em se ver colocado de maneira forçosamente inserida.
O que transforma em constante desafio, de qualquer processo criativo, se faz normalmente pela sua permanência e não por seu impacto. Impacto vai provocando ou não os seus devidos ajustes tanto pelo contraste da rejeição, às formas de aceitação contidas dentro de suas propostas. Acostumar-se aos impactos seria o mesmo que tentar consumi-los da mesma maneira, quando excessivamente se colocarem como novidades. Aquilo que fica retido em nossa memória seria justamente o ganho de permanência de qualquer processo e isto não se faz necessariamente dentro dos impactos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O JOGO(58) AS DISPONIBILIDADES DA ATENÇÃO


Atenção nos propicia a disponibilizá-la normalmente dentro de tempos previstos e de sentidos nem sempre destinados a sua função. Contra indicadas nestes movimentados ambientes diários, ficam condicionadas a outras tantas situações, que passam a se justificar dentro de esguias e diversas configurações que lhe são atribuídas. Atenção mesmo, daquelas em que ficamos dispostos a apreendê-las ou compreende-las não se fazem fáceis atualmente. E, quando acontecidas, promovem alguma ou muita diferença vê-las inspecionadas dentro de situações que geralmente se tornam plenamente satisfeitas. Pelo menos podem fazer suas diferenças quando somos solicitados dentro ou a promover suas devidas percepções.
Mas, a atenção também reserva a suas surpresas subtendidas em seus procedimentos, ou analisadas por vertentes menos emocionais e concluídas dentro das necessidades normais de qualquer ser humano. Além de conter normalmente doses necessárias de seus aspectos valorativos, também estabelece trocas preciosas em ganhos muitas vezes superiores aos cronômetros demarcados de qualquer tipo de execução. Talvez nem tanto superestimada porque o tempo prevalece em ou na maioria das condições.
Entretanto, dentro de situações que possam empreendê-las, elas se fazem normalmente quando se tornam prevalentes e estabelecem as comparações necessárias. Além de se tornarem naturalmente valorizadas pela absoluta falta de tempo.
Geralmente o que as tornam valorizadas se encontra justamente neste aspecto de sobrepor ou marcar suas devidas diferenças, até mesmo quando destinamos espontaneamente a nossa atenção de maneira generosa. Atenção pela atenção normalmente cria certa dependência porque nos acostumamos a solicitá-la como fontes inesgotáveis de desprendimento. Também cria parâmetros um pouco perigosos onde acaba-se desenvolvendo certa relação e seus ajustes acabam sendo naturalmente construídos e tornados laços viciados por aquele tipo de troca.
O que ocorre nestes processos liga-se ao tipo de envolvimento criado por se tornarem relativas convenções e não estabelecerem seus devidos fins – mesmo que continue a exercê-los a partir de outros aspectos. Quando – dentro da atenção – estabelecemos suas finalidades o nosso envolvimento se comporta da mesma forma, tendo ou sendo concluídos em específicas formas, que se tornaram em atitudes conclusivas, sem aquelas ¨sobras¨ que estimulam a novos e outros tipos, onde o mesmo tempo precisa continuamente dos mesmos parâmetros para situá-la .Desta forma estabelece-se como trocas eximindo assim de nos disponibilizarmos continuamente como uma atitude de um só segmento. Na verdade, quando destinamos nossa atenção, estamos demarcando um tipo de relação que pode fazer-se pela sua racionalidade ou em construções mais emotivas, independente daquilo que a mobiliza em atender pelo tempo necessário.
Dependências geralmente estão ligadas tanto a um quanto a outra maneira, não se justificando assim elegermos um só destino beneficiário quando – e como em qualquer tipo de relação – se faz a partir de estabelecerem-se em trocas e, com a atenção, não se faz diferente. O que geralmente nos faz observar a atenção somente pelo lado de nossa disponibilidade está em sua condição de desprendimento que se observa quando é solicitada a compreender aquilo que não seja predominantemente pela nossa via de percepção.Anulam-se ai certos sentidos para promover uma integração combinada e, talvez por isso, ela se mantém condicionada a qualquer agenda como um item nem um tanto prioritário como possa ,mas sempre solicitada quando necessária.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Sentidos interferem em nossas compreensões assim como nossas intenções podem modificar seus resultados. Explicitados de maneira a torná-los mais claros, esquecemos que as suas modificações se procedem mais no modo ou pelo modo que entendemos o nível de cada atitude. Ás vezes de maneira explicita, outras vezes, de forma bastante elaborada estes níveis acabam fazendo-se em sentidos diferentes, muitas vezes criando suas dicotomias naturais impostas em situações de conflito. Conflitos que podem – ampliadamente – servir como posições determinadas quando sustentados eternamente sobre o mesmo ponto, necessitando sempre a presença de um mediador, que possa nivelar e ajustar pelos sentidos os evidentes resultados. Ou, pelo contrário, mante-los em bases distintas para promover suas sustentações baseadas naturalmente naqueles pilares construídos sobre este fim.
Na maior parte dos casos, desconhecemos naturalmente a origem de cada sentido e como foi sustentado, passando então a entendê-los já formados e estruturados como posições sólidas e historicamente programadas dentro das contradições decorrentes. Outras vezes, por entendê-los, é que passamos a nos posicionar pelos nossos sentidos construídos em sua função. Pontos de vista, opiniões, determinações, quase tudo depende do sentido que aplicamos e nos tornamos visíveis por conhecê-los e sustentá-los como suas premissas. Ou, por desconhecer ou nos limitar àquele determinado sentido que provavelmente se faz nossas diferenças, crenças submissões e apropriações.
Nivelados pela geografia e pelos sentidos impressos - dentro do certo e do errado - que as nossas convicções acabam criando níveis únicos de compreendê-las. Opiniões se constroem considerando a combinação destes elementos dentro do sentido elaborado em sua perspectiva. O que determina suas inseguranças e suas hesitações seria – além da falta de convicção – aquele sentido que impeça naturalmente suas possíveis intervenções.
Se levarmos em consideração que sentidos se interpretam nas variadas formas, corremos o risco de não acreditar naquilo que estamos determinados a nos posicionar. Se, pelo contrário, passamos a forçar um sentido determinado - mesmo desprezando os limites da convicção - corremos o risco de soar falso e nos eximir daqueles créditos atribuídos pela sua retórica. O que os diferencia – além de sua convicção – é aquela forma de estabelecermos dentro daquilo que se tornou a base de qualquer premissa. Mas, isto se torna uma opinião e por ai ficaria mais fácil compreender o sentido que revela por suas evidentes origens, mas não justifica ou exime de saber que tantas outras formas ficam expostas a evidentes contradições. E, são estes sentidos impressos de forma quase apagada que nos sujeita a tomá-los por suas causas e por ai construírem pequenos conflitos que podem resultar em maiores e convincentes situações
Não seria propriamente uma intenção, mas naquilo que foi determinado e prevalecido apesar de já sinalizarem evidentes sinais desaprovadores daquele sentido. Quando negamos estas outras vertentes estamos considerando evidentes reduções em nosso universo e sujeitos a outras organizações de menor monta e ,talvez ,de sentidos tão específicos que só satisfazem plenamente a nós mesmos. Seria então reducionismo puro considerar ou aplicar um mesmo sentido. Ou em radicalismo quando este reducionismo já não dispõe de suas evidentes convicções e passam a imperar pela força da retórica ou de suas evidencias a explicitarem cada vez mais o seu objetivo. Em suma, nada assume uma linha ascendente se seus sentidos não estiverem dispostos a compreendê-los nesta mesma direção.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O JOGO(57) PRUDÊNCIA E SEUS ACESSÓRIOS

Prudências podem adquirir seus hábitos seguros quando conseguimos imprimir certas disciplinas em sua aplicação. Inadequadas se tornam quando desprovidas de seus atos reflexos e construídas naqueles compassos coordenados da espera. Instantes que não conseguem traduzi-la porque não convocam para a sua aplicação a cautela devida e absorvida dentro de seus fundamentos.
Feito pílulas sistematicamente distribuídas, as prudências instituem-se em constuirem seus compartimentos autônomos, que sintonizam para concluírem-se pelo destinatário completo. Não, não se caracterizam pelo aspecto organizado, mas refletido como instancias que se mostram completas, mesmo que seus destinos não sejam definitivos.
Como nos rituais característicos, prudências requerem estar sempre atento aos seus movimentos e imunes aos estados de ansiedade, que desejem parti-las em segmentos desiguais. Nada em associá-la àqueles momentos onde simples esperas geralmente precedem outros de pura pressa em concluí-las. Definitivamente, prudências podem estar mais associadas as nossas disposições em permanecer em constante respeito ao objeto desejado. Não o respeito respeitoso, mas aquele que se mostra disponível em torná-lo seu natural companheiro, durante aquele ou nos momentos onde se mostram solicitados.
Achar que prudências estão lotadas em departamentos maduros seria concluir pela lógica da pressa e de pouca conseqüência. Ela se encontra mais ligada aos reflexos inteligentes, que nos impulsiona racionalmente a empregá-la como um instrumento auxiliar e a designá-la aos contextos onde sua resposta se faria mais exata.
Também podemos associá-la a nossa necessidade normal de exercer algum controle, por menor que seja. Assim, como nossos impulsos tendem a exercê-los naturalmente, ser prudente nestas horas evita que torne tão avassalador esta disposição ou esta combinação.
Mas, o que nos faz entender ou compreender a sua importância seria promovê-la a condições prioritárias para comprovar a sua eficácia nos resultados decorrentes. Não somente pela quantidade, que se tornaria em número, não pelo volume, mas pela forma completa em poder contá-la como inteiros procedimentos concluídos numa mesma disposição. Também não se fariam escassos, porque se tornariam em procedimentos inteiros e disponibilizados, segundo aqueles princípios desejados, daqueles que estiveram solucionados empregando outras maneiras mais determinadas através de seus resultados.
Entretanto, de qualquer forma, quando expressamos, acabamos por tornar-las semelhante à cautela, que se faria – em decorrência – associada aos procedimentos de espera. Na realidade, por serem empregadas de maneiras condicionantes, que muito se confundem na forma em como vão fazê-las pertencentes a um mesmo patamar. Aquilo que as diferenciam - além de suas retóricas - se faz pelos seus procedimentos e pelas suas condições. Esperar é um procedimento, cautela também. Prudência se assemelha mais a uma condição, um estado onde se configuram as designações subseqüentes a torná-las compatíveis a sua determinação. Realmente se misturam pela sua designação, mas diferem quando sentidos e posicionados de forma diferenciada.
Espera, necessariamente, requer disciplina, mas ela se procede dependente do objeto em questão. A cautela já pressupõe que exista junto uma disciplina mais não se designa a torná-los independente de um destino pressuposto. A prudência afirma-se por estar ou existir condicionada a seus princípios e não a seus destinos. O que torna ansiosa a sua espera não se faz prudentemente elaborada. O que nos torna cautelosos estaria mais ligados à atenção aos procedimentos existentes. A prudência exime-se destas condições para torná-los autônomos processos onde o que mais fica evidente é o controle que se exerce e não no resultado que se obtem

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Valorizar-se talvez esteja mais pela condição interna e não pelas nossas expectativas decorrentes. Talvez, porque, o contrário, estabeleça as mesmas comparações, mas afete os nossos juízos de valor. Na realidade nada pode ser visto só por ângulos permanentes porque acabamos por subestimar ou supervalorizar as nossas convicções.
Entretanto, como não podemos ficar sempre oscilando entre uma linha divisória, que tentamos nos ver edificados dentro de estados comparativos e percentuais que nos possibilite valorizar, pelo conteúdo, ou estabelecer pela forma suas evidentes constatações. Ambos também coexistem pacificamente, mas estão equiparados aos desejáveis que aos adicionados às constatações básicas de nossos cotidianos.
Sem considerar tudo na linha dos relativos que, aquilo que nos faz sempre reconhecidos de maneira ascendente é que passamos a nos apegar com certa facilidade. Quando não, demoramos um pouco mais para aceita-los dentro de formatos diferentes àqueles a que estamos condicionados.
Se estabelecermos em um mesmo princípio, para torná-los diferenciados, corremos certo risco de agrupar valorização ao modo de nos ver e também na maneira que estamos a perceber o nosso universo. Podem até ser reconhecidos por estas maneiras que estamos comumente associados e até exemplificados em nossas referências.
O que acaba ficando sem uma devida atenção talvez seja na maneira compreensível de nos vermos sempre distanciados porque esta é a impossibilidade de qualquer ação e a probabilidade de qualquer atitude reflexiva, sobre qualquer associação que desejamos estabelecer. No entanto, acaba prevalecendo o momento porque, como qualquer atitude passível de instintos, podem ser percebidas dentro de reações em cadeia.
Ponderações então passam a tornar valorizadas nossas afirmações sem, contudo, deixar suas conclusões a mercê de novas investidas associatórias. Problemas quanto à valorização podem tornar-se visíveis quando estas exclusões passam a ser repetidamente recusáveis e não reconsideráveis que acabamos tomando só pelas nossas afirmações aquilo que tentamos nos associar. E deixamos vago aquilo que poderia tentar nos equilibrar e não tornar potencializados demais qualquer tipo de valorização. Ou de menos, qualquer efeito depreciativo de seu valor.
Quando estamos em pleno movimento não conseguimos elaborar a tal ponto e racionalizar tudo dentro de algum equilíbrio de valor. Acabamos tendendo a.
Mas, é quando dispomos a repensar qualquer alternativa que passamos a empregar o superlativo ou o depreciativo conveniente e que acaba ficando associada a nossa condição de valor. Valores são infinitas formas que passamos a designar apenas pela mesma titulação. É abrangente e se aplica a todo instante e – por isto – pode se tornar recorrente e não se tornar excessivo estabelecer esta comparação. Ele se modifica pela mesma forma, e se estabelece em diferentes conteúdos que passam a ser apresentados de maneira diferente, mas acabam sendo associados a sua configuração inicial.
Basta perceber que desejamos nos ver sempre compreendidos pelas suas diferenças, mas sempre nos vemos agrupados em suas denominações. Isto é o que originalmente representa valorizar dentro de seus múltiplos sentidos e não somente dentro de seus movimentos convenientemente atribuídos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O JOGO(56) OS EFEITOS DO EXCESSO

Aquilo que pode permanecer excessivo dentro de qualquer efeito contentor também pode queixar-se de seu devido impacto, quando potencializados dentro de outros acessos. Relativos, como sempre, e – como qualquer outra atitude – colocado sempre dentro de qualquer perspectiva que o projete em tamanho e o promova a esta condição. Vão-se os impactos, ficam seus excessos e, por ai, encontram-se outras comparações que vão encará-lo com os devidos rigores do senso comum. Ou, considerado de forma ampliada em relação àquelas outras que tentaram vagar pelo mesmo caminho e ficaram menores em seu percurso.
Conter-se já cria e estabelece, para cada um, esta escala que coloca o excesso dentro de parâmetros dependentes ou independentemente acusados de se mostrarem fora do controle. Para alguns, porque, para outros são o leitmotiv que impulsiona além de seus fundamentos.
Um pouco além de ser encarado como vilões aos bons modos podem-se enxergar como simples formas ampliadas e sem aquele controle premente, sempre solicitado em sua comparação. Saber que – para alguns –o excesso se comporta dentro de sua evidente falta e, para outros, exceder não adquire este caráter solene e coloquial que fica uma dúvida entre aquilo que comporta dentro ou quebre as condições do limite. Excessos caricaturais estão ligados ao senso comum e, por isto, que exceder tem que parecer excessivo e não excedente e, o senso comum, tem que ser elevado a um patamar que faça desaparecer outros tipos de sua determinação.
Particularmente uma atitude normal pode tornar-se – quando revista – em um fato excessivo dentro daquilo que se promove no momento. Ou continuar sendo eternamente prevalente – mesmo que revista – dentro de outros conceitos. Conter-se ao extremo, excessos de sobra, além de incalculáveis maneiras de cometê-los. Expandir-se em suas considerações significa absorver aquilo que parece excessivo mais não vai continuar sendo em outra ocasião. Na verdade, condições são criadas para determiná-lo e titulações são feitas para a sua afirmação.
Afirmar, desta forma, significa trazê-lo a condição de relativas compreensões, como normalmente estabelecemos os nossos parâmetros comparativos. Estabelecê-los, entretanto, requer que se construam limites suficientes para equipará-los.
Tudo, entretanto, encontra seus pares e promovem seus segmentos dentro daquilo merecedor de uma avaliação. E não atribuir imediatamente à sua condição aquilo que não encontrou ainda o seu destino definitivo. Aliás, nada pode ser medido definitivamente pelo seu universo percebido. Ou acaba ficando eternamente dependente de seu movimento.
Por outro lado, conceitos não podem ser tão elásticos, porque acabam determinando princípios diferentes quando – na realidade – é na sua permanência que podemos concluir seus efeitos diversificados. Sempre solicitados, como referência - em qualquer atitude que requeira um evidente destino - são compreendidos dentro daquilo em que é absorvido, numa mesma escala comparativa. Até elevar ou se nivelar ao senso comum, muitas atribuições ao excesso vão estar em suspenso até encontrarem-se em seus reflexos compreendidos.
Quanto as suas prescrições, somos solicitados a não cometê-los porque – pelos excessos – outras compensações irão se tornar mais dependentes de conceitos cada vez mais próximos de seu estado puro. E assim, nestes extremos, o que vai ficar diferente é a nossa predisposição em compreendê-los ou de nivelá-lo aos nossos sistemas de defesa.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Algumas mudanças ocorrem quando normalmente não estamos por ela focados e outras ficam disponíveis a nossa vontade de exercê-las. Geralmente não estamos precisos nestas ocasiões e os esforços implementados normalmente acabam criando certo descompasso.
Ocorrem quando percebemos que – em algumas situações – fluem como se estivéssemos sendo por ela conduzidos e, a partir daí, tudo vai-se encaixando em seqüências que parecem adequadas.Diferentes, portanto, daquelas que criamos suas condições para movimentá-las .
O que normalmente promove esta diferença está na forma costumeira de encararmos e nos dispor em relação aquilo que se tornou em prognostico, antes de se tornar em um fato consumado. Se estivermos medindo pelos esforços, certamente vamos perceber como ficam diferentes certas formas de nos posicionar, daquelas que se constroem normalmente como uma seqüência bastante natural. Natural porque melhor organizado - pode ser - mas, não é normalmente por este ângulo que se medem nossos esforços e nossa satisfação pelos seus resultados e sim de torná-las em satisfações diferenciadas - porque é isto que vai acontecer quando passamos a contar com o grau de expectativa em concluí-las.
O que mais interessa, portanto, seria considerar o que faz o empenho se tornar tão maleável quando comparado com a nossa satisfação em registrá-lo como um resultado decorrente. Fica naquela tentativa de medir pelo que foi feito e se tornar – a partir daí – em uma forma fácil de criar e desenvolver certas situações. Paralelamente a este pensamento vão acontecendo certas situações, onde uma seqüência os disponibiliza a fazê-los sem aquele esforço projetado para concluir. Normalmente aquilo que nos torna surpresos pela forma como foi conduzido não cria uma expectativa ou nenhum gesto ansioso e, transforma em um resultado, que certamente vai tornar assim satisfatório porque foi encarado como um ganho e não como um resultado.
Em outras comparações surgem – pela mesma situação – outras alternativas que vão medindo nossos esforços pelos esforços dos outros,em realizar aquilo que supostamente consideramos como iguais.Na realidade nada é igual. Se parecem pela forma que estabelecemos esta comparação.
Em virtude desta comparação, vamos tornando flexíveis nossos esforços e, vamos encarando a facilidade como um item que vai transformar em um nível mais adequado, o nosso grau de satisfação. E não pelo esforço. Em decorrência desta relação vamos então passando a questionar nossos empenhos em tornar concluídos qualquer atitude que foi colocada nesta disposição. Ate colocar em um mesmo parâmetro aquilo que normalmente conseguimos concluir com certa facilidade - porque se tornou um exercício - daquilo que foi medido pelo esforço necessário de seu resultado.
Medidos normalmente desta forma vamos deixando de considerar as dificuldades que cada um empenha no seu exercício particular, para transferir ao esforço a nossa formulação normal de comparar os diferentes empenhos, que normalmente tentamos tornar viável pelo seu resultado. Disciplinas fazem-se importantes adereços, em qualquer tentativa de tornar diferentes nossos esforços e nosso grau de satisfação.
O que continua existindo e o que normalmente nos faz caminhar com naturalidade, são as nossas disposições, além de normais avanços que vão sendo solicitados na medida da redução de nossa satisfação em programá-los.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O JOGO(55) PERSONALIDADE E SUAS COMPOSIÇÕES


Paradoxos existem para promover a um mesmo patamar certas confluências que se tornariam costumeiras não fosse a sua interessante disposição. Como tantas outras, perceber o porque daquele que se mostra espontâneo no trato social, pode – reservadamente –ser rigoroso em seus conceitos. Relações podem existir e combinarem-se, entre tantas outras possibilidades, de descrever certas personalidades ou demarcar certas coexistências a promover evidentes associações.
Contudo, perceber as tiram do limbo e promovem – a partir daí – certas condições que passam a ser questionadas pela sua resistência em personifica-las. Personalidades nunca advem destas titulações; elas se criam pelas normais compensações que declaradamente ou silenciosamente impomos como troféus. Inconscientemente também.
Traços característicos normalmente confundem-se a estes adquiridos e tornamos indissociados como convém certas manias.Saber, por exemplo, que não mudar de conduta pode ser – em relação a maturidade – o mesmo que perceber-se em constante mudança e, talvez , não seja tão absorvido quando elegemos nossas premissas particulares. Personalidades persistem ou se transformam então. Ou desenvolvem-se adicionando aos movimentos normais de qualquer evolução.
Seria, por este ângulo, o conceito normal por onde personalidades poderiam ser depuradas e conduzidas sem delegar a estas contradições a sua maneira de impulsionar.Ou então, por onde resistentemente se fariam contrarias a esta constante evolução.Ser espontâneo e, ao mesmo tempo rigoroso poderia tornar-se uma separação lógica quando estabelecemos ou nos promovemos a estas diferenças organizacionais.Diferente, portanto, daquilo que promovemos como combinação.
Mas nada evidentemente deixa de ser considerado como um componente normal e atribuído a estas contradições a tentativa de torna-los incoerentes.Recorrência pode fazer-se evoluída no trato e não precisamente acrescentar qualquer item a nossa maturidade. Personalidades podem absorver-se pela contradição e não necessariamente postar-se desta mesma forma quando solicitadas.
Quem não percebe a diferença normal existente quando o discurso passa a se tornar uma entidade independente e autônoma em relação à pessoa. Seria, neste caso, normal indagar o porque de certas pessoas tornarem-se tão drásticas quando – na realidade – não se pareciam a esta conduta.Culpam-se os instintos, mas não necessariamente podem ser atribuídos tantos impulsos que não fossem creditados a sua personalidade.
Mais lógico seria destinar tudo a sua conduta porque, normalmente, os julgamentos se farão por ai.Tanto aquilo que foi devidamente separado como aquilo que logicamente associado vão agrupar-se em outras denominações, dentro de outros conceitos. Não necessariamente tão elevados ou tão compreendidos como normalmente desejaríamos que fossem.
Se passarmos a maior parte do tempo dependendo de expectativas seria normal não conseguirmos nos impor pela personalidade. O que pode explicar o porque de optarmos por estas contradições. Manter-se nestas diferenças seria uma tentativa de ver preservado nos nossos traços originais. Mas, o que prevalece normalmente são nossos posicionamentos sociais que – e por ele – tentamos conciliar nossas expectativas e a nossas reservas dentro de um mesmo padrão. Não conseguindo este objetivo partimos para e, através destas contradições, criarmos certas coerências sociais que são as que normalmente vão nos fazer coerentes e ,não dependentes de tornarmos compreendidos pelas nossas conclusões pessoais.
Um problema também coerente neste processo pode tornar-se a chave desta busca constante em nos mantermos devidamente agrupados dentro da nossa personalidade; saber que, pela repetição nada é adicionado neste sentido, apenas representado de maneira a parecer evolutivo aquilo que normalmente parece não sair do lugar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Ser ingênuo ou ficar ingênuo, geralmente, independe de achar que se torna ou não em uma pecha definitiva. Na verdade, ficamos ingênuos diante de situações que se mostrem um pouco ou à frente daquilo que foi notificado ou transformado em questão. Normalmente, concluir apressadamente pode nos transformar rotulados nestes termos, mas, geralmente, o que nos torna característicos desta finalidade são visões diferenciadas de atribuir à ingenuidade um caráter singelo e até romantizado. Singelo porque nos remete a certa simplicidade estar ou ficar ingênuo diante de alguma conclusão mais elaborada. Romantizado porque acaba-se ligado a estes estados levitantes que nos fazem maiores enquanto pessoas e nos colocam em dúvida quando taxados repetidamente.
Mas, o que normalmente está ligado ou, pelo menos, subtendido em qualquer atribuição – independente da sua intenção – é a sua conotação simplista que atribui tanto aquelas conclusões precipitadas como a outras deixadas se fazerem naturalmente como destinos a serem anexados. Se não fosse assim, perguntaríamos – em certos casos – como fomos tão ingênuos em acreditar que determinado fato se fizesse em um destino diferente daquele que foi presumido. Na verdade o fato teve o seu destino final, as conclusões é que foram imprecisas diante das dificuldades ou em virtude do estado confortável em que se mediram o seu percurso. Ingenuidade então. Precipitação pode ser.
O que fica evidenciado não é a sua taxação, mas, na forma que pode ser vista como comodista e também pode ser encarada de maneira imediata, quando acreditamos naquilo que foi desenhado. Estamos sujeitos a estas duas vertentes, mas, não necessariamente fazer de alguma delas uma formação de aprendizagem. Vale sublinhar, que, muitas vezes, somos levados a concluir, independente de sermos relapsos ou de não poder imaginar que certos caminhos se fizessem tão curtos ou tão óbvios. Culpa do tempo, pode ser.
Isto tende a colocar a ingenuidade num patamar diferente e não destiná-la aos rigores que normalmente nos fazem tão racionais e que tiram o valor existente deste tipo de visão. Se, por outro lado, são nos rótulos que normalmente encontramos nossos limites,são pelos limites que encontramos outros meios de tornar flexível a sua designação. Então, ser ingênuo também tem suas vantagens e é, por este ângulo que, muitas vezes, se fazem ambíguos seus entendimentos. Ou seja, não se torna uma possibilidade ser taxado de ingênuo, mas benefícios também podem advir quando intencionalmente nos portamos por esta via.
Como nada pode ser assim tão definitivo que acabamos por institucionalizar certos procedimentos e designar ao ingênuo uma mesma definição. Acontece que, como tudo que se assemelha a uma condição percorre sempre caminhos condicionais, passamos a manter também uma relação ambígua com as suas finalidades. Se a resposta do ingênuo for compatível com a sua designação, reforça a sua condição, se diferente transfere a esta condição outros elementos que se agrupam ao sentido e a sua condição de algoz.
Construções acontecem quando estabelecidas dentro de alguma relação. Fora disto é na definição que mantemos niveladas qualquer avaliação preliminar. Geralmente nunca estamos imunes de nos tornarmos ingênuos frente alguma situação mais elaborada, como também não estamos isentos de nos portar de maneira contrária quando não nos vemos inseridos dentro de sua definição. Mas a nossa condição de aprendiz, esta sim é que vai designar e tornar diferenciado estes movimentos. O que vai ser determinado então não seriam as normais definições, mas as modificações apresentadas nestes ajustes que acabam tornando evolutivas qualquer forma de aprendizado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Origem - Trailer Final (legendado) [HD]

O JOGO(54) OS PROCEDIMENTOS DA RAZÃO

Ter razão – muitas vezes – significa guardá-la para o próprio consumo porque, normalmente, sua freqüente aplicação acaba vendo-se esvaziada e levada a cabo em considerações muitas vezes destoantes daquilo que foi sua origem. Mas, fica um pouco ou muito incoerente ter razão e não poder exercê-la dentro daquele limite consagrado ou, não poder testá-la como um instante concluído dentro de sua verdadeira intensidade.
Culpa-se a sua recorrência, mas, não é tão fácil assim fabricar razões a todo instante, sem nos vermos envolvidos em situações onde alguma confluência acabe propiciando o seu nascimento. Por outro lado perde-la ficou mais fácil do que percebê-la e, por tudo isto que adequar tornou-se uma maneira estratégica de ver prevalecida sem que, com isto, tenhamos que ultrapassar seu prazo de validade.
Realmente sabemos que não é tão preciso assim, uma vez que a razão nos impulsiona a exercê-la como uma prerrogativa infinita. E não é. Mas, assim mesmo, perder a razão não significa deixar de te-la, mas, de não passar mais ser compreendido por aquela via.
Parcimônia, então, para tentar perdurar e – mais ainda - utilizá-la como um argumento e não como uma imposição. Uma vez inserida dentro de um contexto fica diluída, além de impressa como um elemento adequado e não como uma comprovação textual.
Existem razões decorrentes de alguma conclusão que duram mais por se tornarem naturalmente em atitudes consoantes; o inverso ocorre com aquelas outras sustentadas dentro de esforços de convicção, que são motivadas para o próprio convencimento e, sem nenhuma resistência a constatações do meio. Na verdade nem pode ser considerada como uma razão, mas em auto-convencimento. Aliás, é através deste tipo de razão que acabam sendo construídos os mais resistentes indultos de licenciosidades. Também acabam blindando a própria pessoa de se ver em perspectivas diferentes.
O que praticamente destoa este tipo de razão, de algum procedimento lógico, é a falta de convicção e sua eterna reconstrução dentro de um mesmo ponto de vista. É uma razão que não envolve e não se desenvolve – apenas reforça de maneira insistente aquele vínculo construído dentro de suas próprias prerrogativas. Diferentes, portanto, das prerrogativas existentes.
A outra – aquela construída dentro de argumentos visíveis – não só afirma, como absorve-se normalmente dentro de contextos diferentes e, sem nenhum vínculo, com qualquer procedimento fabricado dentro ou através de relações geridas em conflitos não visíveis. Mais raras, portanto.
Apesar de movimentadas confluências e sublinhadas recorrências que nos tornamos alternadas nestas diferentes situações e – mesmo percebendo diferenças – acabamos por concluir sempre pela solução mais emergente. Ou seja, a razão mais utilizada continua sendo aquela que nos coloca mais seguros, e, isto se traduz na sua desvinculação com seus aspectos validativos e transfere para a sua lógica os elementos constantes dentro desta disposição. Vulneráveis se tornam como normalmente se fazem nossos procedimentos de afirmação. E, como todo procedimento vinculativo se faz oscilante, a sua razão também se molda nesta evidente constatação. Oscilante porque, como tudo que nos cerca, nos transfere em conseqüências aquilo que poderia ser visto como uma causa. E, quanto mais concluímos por esta via, acabamos ou por ela somos delegados a nos tornar responsáveis por nossos atos percebidos ou condicionados. E assim, nesta referencia constantemente produzida que nossos ajustes são feitos também no terreno da razão e, como em outras situações, tentamos produzi-la a partir do nosso ponto de vista.
Só que, desta forma, corremos um sério risco de não perceber que outras perspectivas se desenvolvem e podem ou não se tornar mais importantes, na medida em que se façam mais resistentes e concluam adiante daquilo que percebemos de imediato.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Normalmente, qualquer movimento que nos reserve algum ganho pode ser entendido dentro daquela ótica da utilidade como também pela via do direito adquirido. É difícil relativizar – e até compreender – o porquê de estabelecer visões diferentes ,quando, na realidade, não se sente ou nem é levado em consideração quando respostas são obtidas. Podem até sugerir que momentos também interferem nesta perspectiva, mas, realmente, qualquer elemento que venha contribuir para elevar ou relativizar algum deslocamento contributivo deveria ser – de qualquer maneira – saudado em sua forma de manifestar.
Mas, nem sempre, por uma mesma perspectiva pode ser entendido qualquer acréscimo que nos proceda melhorar a nossa avaliação sobre o fato. Como direito adquirido muito menos, porque acaba transformando em obrigatoriedade aquilo que nem foi sequer acessado desta maneira
Assim como todo procedimento se difere pela sua intenção, existem situações que nem precisam ser entendidas desta forma porque acabam complicando demais o que normalmente não requer este tipo de avaliação. Nem só pelas ações concretas podem ser vistas estas formas de analisar qualquer ajuda que se traduza em um evidente acréscimo. Desta maneira se torna melhor visualizado e, com certeza, poderia até perdurar mais, como qualquer atitude resistente em sua memória. Entretanto, um pouco além de ser encarado como um direito adquirido, em qualquer acréscimo que nos torne melhor traduzidos, deveríamos valorizar melhor sua forma porque senão ficaria sem nenhuma utilidade aquilo que, de fato, obteve mínima ou tamanha contribuição neste sentido.
Traduzindo melhor, ao invés de encararmos qualquer ajuda como uma obrigação e assim, de posse desta contribuição eximirmos de sua dependência, evitaríamos tornar – desta forma - eternos solicitantes para que outras e novas atitudes fossem interminavelmente produzidas, dentro dos mesmos efeitos gerados em sua forma anterior. Seria então, pela sua forma obrigatória, que esta exigência se faria em um padrão comum e evidentemente se tornasse em uma obrigação estabelecer-se a partir daí. Tentar oscilar ou modificar este tipo de obrigatoriedade não vai desfazer a sua forma utilitária de ser encarada e – além de não modificar o tipo de visão – não modificaria também o que se busca como satisfatório
A única forma plausível é considerá-la como acréscimos porque então, transformaríamos em outros e colocaríamos esta contribuição dentro de um processo continuado, mantendo-nos aquém e, não nos colocando – de pronto – além de seu resultado
Como um direito tentaríamos então submetê-la continuadamente a uma mesma condição e, com isto, passaríamos – sem nenhuma parcimônia – a consumi-la e a imprimir o mesmo sentido a qualquer tipo de contribuição, que venha a ser considerada de maneira aditiva. Contando ou passando a contar com este tipo de ajuste não se tornaria visível ou nem imaginado uma possível falta e, quando acontecida, provocaria um impaciente retorno àquilo que – nem de longe – pensaríamos em rever.
Consumidas assim, desta forma, iríamos condicionar a uma mesma perspectiva outras e diferentes percepções que porventura se mostrassem em desalinho com aquela forma de procedimento. Dentro de um evidente senso comum, misturam-se tantos procedimentos diferentes que, só mesmo, culpando a sua intenção para separá-los de maneira mais convincente. Mas como intenções são movimentos flexíveis, não se torna realmente confiável tentar estabelecê-la como uma tradução e, qualquer ajuda faria racionalmente discernível quando seus procedimentos produzissem resultados diferentes e, dentro destes retornos outras atribuições se fariam persistentes.